Banco PAN reduz a taxa do cheque especial para 4% ao mês
A iniciativa valerá apenas nos meses de abril e maio para os clientes com conta digital ou que tenham cartão de crédito PAN
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2020 às 16h58.
Em tempos difíceis para o bolso das pessoas (principalmente) das classes C, D e E, o Banco PAN reduziu a taxa do cheque especial de, no máximo, 8% ao mês para 4%. Esse novo percentual é válido apenas em abril e maio para os clientes que têm conta digital ou cartão de crédito PAN.
Em 6 de janeiro, o Banco Central havia limitado os juros cobrados no cheque especial ao teto de 8% ao mês. E, assim como o Banco Pan fez agora, a Caixa Econômica Federal também foi além e, no final de março, cortou de 4,25% para 2,9% ao mês.
Além dessa redução, o Banco PAN concederá pacote gratuito em dobro para todas as transações realizadas em conta corrente, como transferências, saques e depósitos por boleto, e ampliará o prazo de parcelamento da fatura do cartão de crédito para até 24 meses. Já os pontos acumulados no programa de benefícios do banco PAN Mais que venciam em abril e maio poderão ser usados até junho.
“Essa é uma maneira de ajudar nossos clientes. Somos especialistas em crédito e serviços financeiros para as classes CDE e sabemos da importância dessas medidas nesse momento”, disse Diogo Ciuffo, diretor de banco digital e meios de pagamento do PAN, em nota.
O Banco PAN também flexibilizou as condições de contratação de empréstimo e cartão consignado para aposentados e pensionistas do INSS, em linha com as orientações do Conselho Nacional da Previdência Social. A taxa máxima cobrada no empréstimo caiu de 2,08% para 1,80% ao mês. Já a taxa do cartão de crédito consignado foi reduzida de 3% para 2,7% ao mês. O prazo máximo para pagamento do empréstimo foi ampliado de 72 para 84 meses.
O diretor comercial do PAN, Alex Gonçalves, destaca que “os aposentados utilizam estes recursos principalmente para pagar dívidas mais caras e gastos com a saúde, o que reforça a importância das medidas nesse momento de crise”.