5 coisas para sempre pagar com cartão de crédito
As situações em que é mais vantajoso - ou até imprescindível - usar o cartão de crédito
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 13h00.
São Paulo – Se você controla o seu orçamento e paga a fatura do seu cartão de crédito sempre em dia, não há por que temê-lo. Cartões de crédito podem ser ótimos instrumentos de planejamento financeiro e dispõem de uma série de facilidades para seus usuários, além de serem os únicos meios de pagamento aceitos em certas situações. E hoje em dia já é possível se livrar até das taxas de anuidade, passíveis de negociação e de isenção.
Os plásticos também contam com a vantagem da segurança, em relação ao dinheiro vivo e aos cheques, tanto para casos de roubo e furto, quanto para questões de fraude. Os cheques, por exemplo, fazem com que qualquer um possa ter acesso a seus dados pessoais e até à sua assinatura. Em relação aos cartões de débito, os cartões de crédito contam com a vantagem de reunirem todos os gastos na fatura antes do pagamento, o que facilita a identificação de erros de cobrança e gastos indevidos.
É claro que existem casos em que o uso do cartão de crédito deve ser evitado ao máximo, como parcelamentos longos com juros, pagamentos de contas e saques no caixa eletrônico, uma vez que há a cobrança de taxas. Mas há outras situações em que é mais vantajoso usar o cartão que qualquer outro meio de pagamento:
1.Parcelamentos sem juros
O cartão de crédito é o melhor instrumento para parcelar valores moderadamente altos em períodos de até um ano. Devem-se evitar os parcelamentos longos e optar pelos pagamentos sem juros. É claro que nenhum parcelamento é realmente sem juros – qualquer consumidor pode pleitear um desconto para pagamento à vista, pois o valor parcelado já embute o custo dessa operação para o estabelecimento – mas as parcelas serão fixas e a compra pesará menos no bolso ao ter seu valor diluído no tempo.
É claro que é possível parcelar também no cheque pré-datado, mas especialistas alertam para os riscos dessa modalidade. “Não existe seguro para o cheque pré-datado no Brasil. O portador de dez cheques pode descontá-los no dia que quiser, mesmo que sejam para datas futuras. O consumidor fica sujeito à lealdade da pessoa a quem entregou os cheques”, diz Eliana Bussinger, autora do livro “A dieta do bolso”.
Além disso, o cheque pré-datado torna mais difícil controlar o orçamento. “Se a pessoa não lança essas prestações no orçamento dos meses futuros, pode acabar esquecendo essa despesa. Quando se parcela no cartão de crédito, não tem erro. A despesa aparece na fatura do mês e fica mais fácil de acompanhar”, diz Eliana.
2.Compras pela internet
Hoje em dia já é possível comprar pela internet usando boleto bancário ou cartão de débito, mas muitos sites ainda trabalham apenas com cartões de crédito. E alguns serviços de pagamento, como o Pay Pal, ainda requerem que o usuário tenha um cartão de crédito. “Se você não tem cartão de crédito, acaba excluído do mundo virtual”, lembra Eliana Bussinger.
3.Reservas de hotéis, compras de passagens e aluguel de carros
Planejar uma viagem sem cartão de crédito pode ser bem complicado. Compras de passagem de avião e de ônibus pela internet ou telefone só podem ser feitas se o consumidor tiver um cartão de crédito. Reservas de hotéis e de carros para alugar também costumam requerer o cartão de crédito como “garantia” – quando é possível reservar com cartão de débito, normalmente existe algum tipo de restrição, como uma taxa ou um tempo mais longo para aprovação da reserva.
4.Compras nos estabelecimentos parceiros
Cartões de crédito que dispõem de benefícios costumam conceder descontos para seus clientes nos estabelecimentos parceiros. Os cartões do Itaú, por exemplo, “dividem” com o usuário o valor do ingresso de cinemas, parques, teatros, partidas de futebol e atrações turísticas, dando 50% de desconto a quem usar o cartão de crédito para efetuar essas compras. Já os clientes de alguns dos cartões do Bradesco conseguem descontos ao usar o plástico em compras de parceiros como Wal-Mart, Som Livre, e o site Comprafacil.com.
5.Programas de fidelidade e outros mimos
Uma das vantagens mais evidentes do bom uso do cartão de crédito é o acúmulo de pontos que podem ser trocados por milhas aéreas e prêmios, além de benefícios como seguro-viagem e seguro-desemprego. Há cartões que chegam a restituir um percentual da compra em dinheiro na compra do usuário. Em todos esses casos, toda compra rende pontos e apenas o fato de portar o cartão já garante os paparicos.
Clientes American Express e Credicard, por exemplo, costumam ter privilégios na compra de ingressos de shows muito badalados, comprando antes de todo mundo. Já o programa de fidelidade do HSBC permite a troca de pontos acumulados com as compras por produtos como eletroeletrônicos, eletrodomésticos, CDs e DVDs, entre outros, além dos tradicionais ingressos e milhas aéreas.
Mas é claro que os benefícios têm custos, refletidos na anuidade. “É preciso ficar atento. O cliente só deve aceitar os benefícios que ele vai usar. Se o sujeito não pretende viajar para fora ou comprar em sites estrangeiros, não tem por que pedir um cartão internacional, que é bem mais caro”, lembra Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
São Paulo – Se você controla o seu orçamento e paga a fatura do seu cartão de crédito sempre em dia, não há por que temê-lo. Cartões de crédito podem ser ótimos instrumentos de planejamento financeiro e dispõem de uma série de facilidades para seus usuários, além de serem os únicos meios de pagamento aceitos em certas situações. E hoje em dia já é possível se livrar até das taxas de anuidade, passíveis de negociação e de isenção.
Os plásticos também contam com a vantagem da segurança, em relação ao dinheiro vivo e aos cheques, tanto para casos de roubo e furto, quanto para questões de fraude. Os cheques, por exemplo, fazem com que qualquer um possa ter acesso a seus dados pessoais e até à sua assinatura. Em relação aos cartões de débito, os cartões de crédito contam com a vantagem de reunirem todos os gastos na fatura antes do pagamento, o que facilita a identificação de erros de cobrança e gastos indevidos.
É claro que existem casos em que o uso do cartão de crédito deve ser evitado ao máximo, como parcelamentos longos com juros, pagamentos de contas e saques no caixa eletrônico, uma vez que há a cobrança de taxas. Mas há outras situações em que é mais vantajoso usar o cartão que qualquer outro meio de pagamento:
1.Parcelamentos sem juros
O cartão de crédito é o melhor instrumento para parcelar valores moderadamente altos em períodos de até um ano. Devem-se evitar os parcelamentos longos e optar pelos pagamentos sem juros. É claro que nenhum parcelamento é realmente sem juros – qualquer consumidor pode pleitear um desconto para pagamento à vista, pois o valor parcelado já embute o custo dessa operação para o estabelecimento – mas as parcelas serão fixas e a compra pesará menos no bolso ao ter seu valor diluído no tempo.
É claro que é possível parcelar também no cheque pré-datado, mas especialistas alertam para os riscos dessa modalidade. “Não existe seguro para o cheque pré-datado no Brasil. O portador de dez cheques pode descontá-los no dia que quiser, mesmo que sejam para datas futuras. O consumidor fica sujeito à lealdade da pessoa a quem entregou os cheques”, diz Eliana Bussinger, autora do livro “A dieta do bolso”.
Além disso, o cheque pré-datado torna mais difícil controlar o orçamento. “Se a pessoa não lança essas prestações no orçamento dos meses futuros, pode acabar esquecendo essa despesa. Quando se parcela no cartão de crédito, não tem erro. A despesa aparece na fatura do mês e fica mais fácil de acompanhar”, diz Eliana.
2.Compras pela internet
Hoje em dia já é possível comprar pela internet usando boleto bancário ou cartão de débito, mas muitos sites ainda trabalham apenas com cartões de crédito. E alguns serviços de pagamento, como o Pay Pal, ainda requerem que o usuário tenha um cartão de crédito. “Se você não tem cartão de crédito, acaba excluído do mundo virtual”, lembra Eliana Bussinger.
3.Reservas de hotéis, compras de passagens e aluguel de carros
Planejar uma viagem sem cartão de crédito pode ser bem complicado. Compras de passagem de avião e de ônibus pela internet ou telefone só podem ser feitas se o consumidor tiver um cartão de crédito. Reservas de hotéis e de carros para alugar também costumam requerer o cartão de crédito como “garantia” – quando é possível reservar com cartão de débito, normalmente existe algum tipo de restrição, como uma taxa ou um tempo mais longo para aprovação da reserva.
4.Compras nos estabelecimentos parceiros
Cartões de crédito que dispõem de benefícios costumam conceder descontos para seus clientes nos estabelecimentos parceiros. Os cartões do Itaú, por exemplo, “dividem” com o usuário o valor do ingresso de cinemas, parques, teatros, partidas de futebol e atrações turísticas, dando 50% de desconto a quem usar o cartão de crédito para efetuar essas compras. Já os clientes de alguns dos cartões do Bradesco conseguem descontos ao usar o plástico em compras de parceiros como Wal-Mart, Som Livre, e o site Comprafacil.com.
5.Programas de fidelidade e outros mimos
Uma das vantagens mais evidentes do bom uso do cartão de crédito é o acúmulo de pontos que podem ser trocados por milhas aéreas e prêmios, além de benefícios como seguro-viagem e seguro-desemprego. Há cartões que chegam a restituir um percentual da compra em dinheiro na compra do usuário. Em todos esses casos, toda compra rende pontos e apenas o fato de portar o cartão já garante os paparicos.
Clientes American Express e Credicard, por exemplo, costumam ter privilégios na compra de ingressos de shows muito badalados, comprando antes de todo mundo. Já o programa de fidelidade do HSBC permite a troca de pontos acumulados com as compras por produtos como eletroeletrônicos, eletrodomésticos, CDs e DVDs, entre outros, além dos tradicionais ingressos e milhas aéreas.
Mas é claro que os benefícios têm custos, refletidos na anuidade. “É preciso ficar atento. O cliente só deve aceitar os benefícios que ele vai usar. Se o sujeito não pretende viajar para fora ou comprar em sites estrangeiros, não tem por que pedir um cartão internacional, que é bem mais caro”, lembra Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).