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11 corretoras recomendam dividendos para outubro

Carteiras recomendadas de dividendos tiveram, no geral, bom desempenho em setembro

Loja da Vivo: apesar de resultados fracos e do imbróglio com a Telecom Itália, Telefônica ainda foi uma das ações mais indicadas (Adriano Machado/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h15.

São Paulo – A alta de 4,64% do Ibovespa em setembro em função de uma série de dados positivos da economia do Brasil e do mundo puxou para cima as carteiras recomendadas como um todo, inclusive as mais defensivas. A maior parte delas viu fortes valorizações no último mês.

A Telefônica ( Vivo ) foi novamente a ação mais recomendada, figurando nas carteiras de cinco corretoras . A companhia tem expectativa de pagar altos dividendos e tem demanda constante mesmo em cenários adversos. Contudo, a recente ampliação de participação na holding que controla a Telecom Itália, dona da TIM, pode ser um fator de risco para que aumente a concorrência no setor de telefonia no Brasil.

Com quatro recomendações vieram, logo atrás, Vale , BB Seguridade , Tractebel e Taesa . A Vale vem se beneficiando do câmbio depreciado, de bons patamares do preço do minério de ferro e de um cenário externo mais favorável; o BB Seguridade é uma oportunidade com baixo risco de intervenção estatal em um setor em crescimento; e a Tractebel e a Taesa vêm sendo consideradas duas das melhores ações do setor elétrico já há algum tempo.

Clique nas corretoras a seguir para ver as ações boas pagadoras de dividendos recomendadas por cada uma:

Ágora/Bradesco
Ativa

Citi Corretora
Coinvalores

Omar Camargo
Planner
Rico/Octo Investimentos
Santander
Spinelli
Um Investimentos

XP Investimentos


Ágora Corretora / Bradesco

Em setembro, a carteira de dividendos da Ágora/Bradesco teve valorização de 6,80%, acumulando alta de 3,30% em 2013.

Não houve alterações na carteira de dividendos para outubro.

A expectativa de retorno médio via dividendos da carteira da Ágora é de 5,5% em 2013. Em setembro, todas as ações que compõem a carteira se valorizaram, com destaque para a alta superior a 13% da BB Seguridade.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AmbevAMBV4R$ 95,002,60%
BB SeguridadeBBSE3R$ 22,404,10%
BM&FBovespaBVMF3R$ 16,404,90%
CieloCIEL3R$ 65,704,00%
Telefônica (Vivo)VIVT4R$ 57,008,00%

Ativa

A carteira defensiva da Ativa teve valorização de 7,92% em setembro. No ano, a carteira acumula alta de 4,73%.

Não houve alterações para a carteira de outubro.

Não houve comentários específicos sobre a manutenção da carteira.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AmbevAMBV4ND3,60%
BradescoBBDC4ND3,70%
EquatorialEQTL3ND2,50%
Telefônica (Vivo)VIVT4ND7,10%
TractebelTBLE3ND5,80%

Citi Corretora

A carteira Top Picks Dividendos apresentou queda de 6,64% em setembro. No ano, a carteira apresenta alta de 7,50%.

Papéis incluídos: Transmissão Paulista. Papéis retirados: Ambev.

As ações da Ambev foram retiradas da carteira para realização de lucros, após alta de 12,64%. Para os analistas da Citi Corretora, a ação da companhia está sendo negociada perto de seu preço-alvo. Em seu lugar, entraram os papéis da Transmissão Paulista, que deve anunciar dividendos extraordinários até 2016 equivalentes a cerca de 60% de sua capitalização de mercado.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
BB SeguridadeBBSE3R$ 22,701,80%
CCRCCRO3R$ 21,502,30%
TractebelTBLE3R$ 35,006,30%
Transmissão PaulistaTRPL4R$ 38,003,80%
UltraparUGPA3R$ 59,002,50%

Coinvalores

Não foram divulgados os desempenhos da carteira em setembro e no ano.

Não foram divulgados comentários sobre a carteira de dividendos da Coinvalores.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
GrendeneGRND3NDND
Souza CruzCRUZ3NDND
Mahle Metal LeveLEVE3NDND
CieloCIEL3NDND
AES TietêGETI4NDND

Omar Camargo

Em setembro, a carteira de dividendos da Omar Camargo teve dividend yield de 0,36% e valorização de 7,28%, já com ajuste de proventos para os acionistas. No ano, o dividend yield é de 6,62% e a carteira desvalorizou 1,30%, já com ajuste de proventos para os acionistas.

Papéis incluídos: Coelce e Contax. Papéis retirados: Banco do Brasil e Tractebel.

A Omar Camargo optou por realizar os lucros das ações do BB e da Tractebel. Os papéis do banco valorizaram 13,3% desde fevereiro deste ano, afora dividendos, e as da empresa de energia tiveram alta de 9,1% desde abril de 2013.

Em seus lugares entraram as ações da Contax, que deve começar a mostrar os frutos de sua reestruturação. Os analistas esperam incrementos graduais de margem nos próximos trimestres, que poderão tornar-se mais expressivos em 2014 e 2015. Para a corretora, a cotação atual não incorpora essa expectativa. Além disso, pesa a favor da Contax a expectativa de distribuição anual de 100 milhões de reais, equivalente a um dividend yield de 7,0%.

Os papéis da Coelce retornam à carteira em função de seu crescimento acima da média, margens mais altas no setor elétrico e distribuição de lucros consistente. Os analistas esperam dividend yield de no mínimo 6,0% nos próximos 12 meses. Além disso, diz o relatório, a companhia já passou pelo terceiro ciclo de revisão tarifária, e seu contrato de concessão vai até 2028, sendo prorrogável por mais 30 anos.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AES TietêGETI4NDND
AluparALUP11NDND
CoelceCOCE5NDND
ContaxCTAX11NDND
Telefônica (Vivo)VIVT4NDND

Planner

A carteira de dividendos da Planner teve queda de 7,03% em setembro e apresenta valorização de 8,66% no acumulado do ano.

Papéis incluídos: AES Tietê, Brasil Insurance, Hering, Taesa e Vale. Papéis retirados: Ambev, Banco do Brasil, CCR, Pine e Souza Cruz.

Todas as ações da carteira de dividendos da Planner foram substituídas. A AES Tietê foi incluída por ainda destinar 100% de seus lucros ao pagamento de dividendos, além de ter forte geração de caixa, baixo endividamento, disciplina nos investimentos e energia totalmente contratada com a Eletropaulo até dezembro de 2015. Já a Brasil Insurance beneficia-se de sua cobertura nacional, amplo portfólio de produtos e fortes resultados no primeiro semestre.

A Hering foi incluída em função de sua recuperação após uma desvalorização no início do ano, com as perspectivas de melhora de margens e plano de expansão. A empresa tem boa geração de caixa e posição líquida de caixa positiva, pagando bons dividendos. A Taesa, por sua vez, vem registrando resultados crescentes, com foco na eficiência operacional e adequada estrutura de capital, diz o relatório da corretora. Para este ano, estima-se que a companhia pague 80% de seus lucros em dividendos.

Finalmente, a Vale foi incluída porque outubro é o mês de pagamento da segunda parcela dos dividendos da empresa. A expectativa é que o retorno para o acionista seja de 2,4%, podendo até ser maior.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AES TietêGETI4R$ 25,0011,4%
Brasil InsuranceBRIN3R$ 25,305,8%
HeringHGTX3R$ 40,305,8%
TaesaTAEE11R$ 25,308,2%
ValeVALE5R$ 42,005,8%

Rico/Octo Investimentos

Em setembro, a Carteira Dividendos 8+ do Rico, home broker da Octo Investimentos, apresentou alta de 0,96%. Em 2013, a carteira tem queda de 2,19%

Não houve alterações para a carteira de outubro.

De acordo com o relatório do Rico, em setembro, como tem ocorrido com frequência no mercado brasileiro, poucos setores sustentaram a alta do Ibovespa, com destaque, desta vez, para ações dos segmentos de telecomunicações, construção civil e poucas varejistas. Desta forma, diz o relatório, ativos considerados mais defensivos continuam pouco atrativos para os investidores, principalmente os estrangeiros, que se retiraram principalmente do setor elétrico desde a redução de tarifas implementada no ano passado.

Além disso, dizem os analistas, o Governo anunciou que já há negociações envolvendo distribuidoras do setor para licitar novamente as concessões e atenuar futuros reajustes tarifários. A corretora lembra que serão renegociadas as concessões de 42 distribuidoras com contratos a vencer entre 2015 e 2017, o que trouxe ainda mais incerteza e volatilidade para as ações do setor.

A carteira foi mantida, com foco em empresas de caráter mais defensivo e boas pagadoras de dividendos, aliadas a empresas voltadas para o crescimento e que têm apresentado consistência na entrega de resultados. A maior concentração no setor de energia elétrica se deve ao fato de os analistas acreditarem que algumas ações do setor já perderam muito valor e que, por isso, não apresentam grandes riscos.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AluparALUP11NDND
CemigCMIG4NDND
CoelceCOCE5NDND
GrendeneGRND3NDND
Mahle Metal LeveLEVE3NDND
TaesaTAEE11NDND
TractebelTBLE3NDND
ValeVALE5NDND

Santander

A carteira de dividendos do Santander teve alta de 4,35% em setembro. No ano, acumula queda de 7,33%.

Papéis incluídos: Energias do Brasil e BB Seguridade. Papéis retirados: Telefônica (Vivo) e Tractebel.

A Telefônica foi retirada da carteira porque os analistas do Santander esperam um resultado fraco para a companhia no terceiro trimestre. Além disso, diz o relatório, o desenrolar do caso TIM com a Telecom Itália pode aumentar a competição de telefonia móvel no mercado doméstico por meio da venda dos segmentos de negócio da TIM ou a compra das linhas de negócio da TIM por uma empresa estrangeira que ainda não atua no país, podendo se tornar uma concorrente de peso.

Já a Tractebel foi retirada por ser considerada cara e também para a realização de lucros de 4,30% desde que a ação foi acrescentada na carteira em agosto. A inclusão da Energias do Brasil se deve tanto ao forte dividend yield esperado para os próximos 12 meses quanto pelo início da operação da planta térmica de PECEM 1 em capacidade máxima, devendo impactar positivamente os resultados do terceiro e do quarto trimestres.

Finalmente, as ações do BB Seguridade foram acrescentadas à carteira devido à sua alta previsibilidade de geração de caixa e elevado dividend yield esperado para os próximos 12 meses.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AmbevAMBV4R$ 101,253,82%
BB SeguridadeBBSE3Em revisão4,86%
CPFLCPFE3R$ 27,407,71%
Energias do BrasilENBR3R$ 14,303,94%
ItausaITSA4R$ 13,004,61%
UltraparUGPA3R$ 69,002,32%
ValeVALE3R$ 54,005,17%

Spinelli

A Spinelli não divulgou o desempenho de sua Carteira de Dividendos em setembro e no ano.

A corretora também não divulgou comentários acerca de sua carteira de dividendos.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado*
Banco do BrasilBBAS3ND9,30%
Mahle Metal LeveLEVE3ND5,14%
NaturaNATU3ND4,03%
TaesaTAEE11ND9,79%
Telefônica (Vivo)VIVT4ND8,80%

(*) Em 12 meses.

Um Investimentos

A carteira de dividendos da Um Investimentos apresentou alta de 2,46% em setembro. O desempenho no ano não foi divulgado.

Não houve mudanças na carteira da Um Investimentos para outubro.

Para o mês de outubro, a Um Investimentos apenas rebalanceou os ativos de sua carteira de dividendos, aumentando as participações de CCR, Multiplus e Tractebel, e reduzindo Taesa e Coelce.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
BradescoBBDC4R$ 34,982,90%
CCRCCRO3R$ 21,854,25%
CoelceCOCE5R$ 46,707,20%
GrendeneGRND3R$ 25,005,01%
MultiplusMPLU3R$ 35,967,63%
TaesaTAEE11R$ 26,009,79%
TractebelTBLE3R$ 40,006,60%

XP Investimentos

A Carteira XP Dividendos encerrou o mês de setembro com alta de 5,80%, e no ano acumula valorização de 9,50%.

Não houve mudanças na Carteira XP Dividendos para o mês de outubro.

A Cielo se mantém na carteira devido a seus resultados financeiros consistentes e ganhos em participação de mercado mesmo em um ambiente mais competitivo. Além disso, os receios do mercado quanto a possíveis intervenções do governo já foram encerrados com a definição do Banco Central como regulador oficial do setor, diz o relatório. Já a Telefônica permanece, apesar do desempenho fraco, porque os analistas seguem confiantes na empresa, uma vez que a empresa está menos exposta aos riscos de desaceleração do mercado de consumo e grande participação no mercado de celulares pós-pagos.

A Alupar é, para a corretora, uma empresa eficiente, com baixo nível de indisponibilidade de suas linhas, margens acima da média e retorno elevado. Além disso, seus contratos de longo prazo fogem do modelo que gerou contestação e discussão com o governo, conferindo à companhia menor risco regulatório. Seu dividend yield deve ficar em torno de 5% ou 6%. O BB Seguridade, por sua vez, corre pouco risco de intervenção estatal e está exposto a um setor de crescimento acima da média.

Apesar de ter sido impactada pela política de redução de tarifas do governo, a Cemig vem contestando a não renovação automática das suas usinas geradoras de primeira licença. Os analistas da XP também dizem acreditar no profissionalismo da empresa e sua capacidade de entrega de retorno, além de considerar que seus múltiplos estão baixos. Finalmente, a Vale deve se beneficiar no curto prazo do novo patamar do câmbio e, no longo prazo, dos preços do minério de ferro, acreditam os analistas. O controle de custos da nova gestão também agrada a corretora.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AluparALUP11NDND
BB SeguridadeBBSE3NDND
CemigCMIG4NDND
CieloCIEL3NDND
Telefônica (Vivo)VIVT4NDND
ValeVALE5NDND

Veja também

São Paulo – A alta de 4,64% do Ibovespa em setembro em função de uma série de dados positivos da economia do Brasil e do mundo puxou para cima as carteiras recomendadas como um todo, inclusive as mais defensivas. A maior parte delas viu fortes valorizações no último mês.

A Telefônica ( Vivo ) foi novamente a ação mais recomendada, figurando nas carteiras de cinco corretoras . A companhia tem expectativa de pagar altos dividendos e tem demanda constante mesmo em cenários adversos. Contudo, a recente ampliação de participação na holding que controla a Telecom Itália, dona da TIM, pode ser um fator de risco para que aumente a concorrência no setor de telefonia no Brasil.

Com quatro recomendações vieram, logo atrás, Vale , BB Seguridade , Tractebel e Taesa . A Vale vem se beneficiando do câmbio depreciado, de bons patamares do preço do minério de ferro e de um cenário externo mais favorável; o BB Seguridade é uma oportunidade com baixo risco de intervenção estatal em um setor em crescimento; e a Tractebel e a Taesa vêm sendo consideradas duas das melhores ações do setor elétrico já há algum tempo.

Clique nas corretoras a seguir para ver as ações boas pagadoras de dividendos recomendadas por cada uma:

Ágora/Bradesco
Ativa

Citi Corretora
Coinvalores

Omar Camargo
Planner
Rico/Octo Investimentos
Santander
Spinelli
Um Investimentos

XP Investimentos


Ágora Corretora / Bradesco

Em setembro, a carteira de dividendos da Ágora/Bradesco teve valorização de 6,80%, acumulando alta de 3,30% em 2013.

Não houve alterações na carteira de dividendos para outubro.

A expectativa de retorno médio via dividendos da carteira da Ágora é de 5,5% em 2013. Em setembro, todas as ações que compõem a carteira se valorizaram, com destaque para a alta superior a 13% da BB Seguridade.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AmbevAMBV4R$ 95,002,60%
BB SeguridadeBBSE3R$ 22,404,10%
BM&FBovespaBVMF3R$ 16,404,90%
CieloCIEL3R$ 65,704,00%
Telefônica (Vivo)VIVT4R$ 57,008,00%

Ativa

A carteira defensiva da Ativa teve valorização de 7,92% em setembro. No ano, a carteira acumula alta de 4,73%.

Não houve alterações para a carteira de outubro.

Não houve comentários específicos sobre a manutenção da carteira.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AmbevAMBV4ND3,60%
BradescoBBDC4ND3,70%
EquatorialEQTL3ND2,50%
Telefônica (Vivo)VIVT4ND7,10%
TractebelTBLE3ND5,80%

Citi Corretora

A carteira Top Picks Dividendos apresentou queda de 6,64% em setembro. No ano, a carteira apresenta alta de 7,50%.

Papéis incluídos: Transmissão Paulista. Papéis retirados: Ambev.

As ações da Ambev foram retiradas da carteira para realização de lucros, após alta de 12,64%. Para os analistas da Citi Corretora, a ação da companhia está sendo negociada perto de seu preço-alvo. Em seu lugar, entraram os papéis da Transmissão Paulista, que deve anunciar dividendos extraordinários até 2016 equivalentes a cerca de 60% de sua capitalização de mercado.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
BB SeguridadeBBSE3R$ 22,701,80%
CCRCCRO3R$ 21,502,30%
TractebelTBLE3R$ 35,006,30%
Transmissão PaulistaTRPL4R$ 38,003,80%
UltraparUGPA3R$ 59,002,50%

Coinvalores

Não foram divulgados os desempenhos da carteira em setembro e no ano.

Não foram divulgados comentários sobre a carteira de dividendos da Coinvalores.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
GrendeneGRND3NDND
Souza CruzCRUZ3NDND
Mahle Metal LeveLEVE3NDND
CieloCIEL3NDND
AES TietêGETI4NDND

Omar Camargo

Em setembro, a carteira de dividendos da Omar Camargo teve dividend yield de 0,36% e valorização de 7,28%, já com ajuste de proventos para os acionistas. No ano, o dividend yield é de 6,62% e a carteira desvalorizou 1,30%, já com ajuste de proventos para os acionistas.

Papéis incluídos: Coelce e Contax. Papéis retirados: Banco do Brasil e Tractebel.

A Omar Camargo optou por realizar os lucros das ações do BB e da Tractebel. Os papéis do banco valorizaram 13,3% desde fevereiro deste ano, afora dividendos, e as da empresa de energia tiveram alta de 9,1% desde abril de 2013.

Em seus lugares entraram as ações da Contax, que deve começar a mostrar os frutos de sua reestruturação. Os analistas esperam incrementos graduais de margem nos próximos trimestres, que poderão tornar-se mais expressivos em 2014 e 2015. Para a corretora, a cotação atual não incorpora essa expectativa. Além disso, pesa a favor da Contax a expectativa de distribuição anual de 100 milhões de reais, equivalente a um dividend yield de 7,0%.

Os papéis da Coelce retornam à carteira em função de seu crescimento acima da média, margens mais altas no setor elétrico e distribuição de lucros consistente. Os analistas esperam dividend yield de no mínimo 6,0% nos próximos 12 meses. Além disso, diz o relatório, a companhia já passou pelo terceiro ciclo de revisão tarifária, e seu contrato de concessão vai até 2028, sendo prorrogável por mais 30 anos.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AES TietêGETI4NDND
AluparALUP11NDND
CoelceCOCE5NDND
ContaxCTAX11NDND
Telefônica (Vivo)VIVT4NDND

Planner

A carteira de dividendos da Planner teve queda de 7,03% em setembro e apresenta valorização de 8,66% no acumulado do ano.

Papéis incluídos: AES Tietê, Brasil Insurance, Hering, Taesa e Vale. Papéis retirados: Ambev, Banco do Brasil, CCR, Pine e Souza Cruz.

Todas as ações da carteira de dividendos da Planner foram substituídas. A AES Tietê foi incluída por ainda destinar 100% de seus lucros ao pagamento de dividendos, além de ter forte geração de caixa, baixo endividamento, disciplina nos investimentos e energia totalmente contratada com a Eletropaulo até dezembro de 2015. Já a Brasil Insurance beneficia-se de sua cobertura nacional, amplo portfólio de produtos e fortes resultados no primeiro semestre.

A Hering foi incluída em função de sua recuperação após uma desvalorização no início do ano, com as perspectivas de melhora de margens e plano de expansão. A empresa tem boa geração de caixa e posição líquida de caixa positiva, pagando bons dividendos. A Taesa, por sua vez, vem registrando resultados crescentes, com foco na eficiência operacional e adequada estrutura de capital, diz o relatório da corretora. Para este ano, estima-se que a companhia pague 80% de seus lucros em dividendos.

Finalmente, a Vale foi incluída porque outubro é o mês de pagamento da segunda parcela dos dividendos da empresa. A expectativa é que o retorno para o acionista seja de 2,4%, podendo até ser maior.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AES TietêGETI4R$ 25,0011,4%
Brasil InsuranceBRIN3R$ 25,305,8%
HeringHGTX3R$ 40,305,8%
TaesaTAEE11R$ 25,308,2%
ValeVALE5R$ 42,005,8%

Rico/Octo Investimentos

Em setembro, a Carteira Dividendos 8+ do Rico, home broker da Octo Investimentos, apresentou alta de 0,96%. Em 2013, a carteira tem queda de 2,19%

Não houve alterações para a carteira de outubro.

De acordo com o relatório do Rico, em setembro, como tem ocorrido com frequência no mercado brasileiro, poucos setores sustentaram a alta do Ibovespa, com destaque, desta vez, para ações dos segmentos de telecomunicações, construção civil e poucas varejistas. Desta forma, diz o relatório, ativos considerados mais defensivos continuam pouco atrativos para os investidores, principalmente os estrangeiros, que se retiraram principalmente do setor elétrico desde a redução de tarifas implementada no ano passado.

Além disso, dizem os analistas, o Governo anunciou que já há negociações envolvendo distribuidoras do setor para licitar novamente as concessões e atenuar futuros reajustes tarifários. A corretora lembra que serão renegociadas as concessões de 42 distribuidoras com contratos a vencer entre 2015 e 2017, o que trouxe ainda mais incerteza e volatilidade para as ações do setor.

A carteira foi mantida, com foco em empresas de caráter mais defensivo e boas pagadoras de dividendos, aliadas a empresas voltadas para o crescimento e que têm apresentado consistência na entrega de resultados. A maior concentração no setor de energia elétrica se deve ao fato de os analistas acreditarem que algumas ações do setor já perderam muito valor e que, por isso, não apresentam grandes riscos.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AluparALUP11NDND
CemigCMIG4NDND
CoelceCOCE5NDND
GrendeneGRND3NDND
Mahle Metal LeveLEVE3NDND
TaesaTAEE11NDND
TractebelTBLE3NDND
ValeVALE5NDND

Santander

A carteira de dividendos do Santander teve alta de 4,35% em setembro. No ano, acumula queda de 7,33%.

Papéis incluídos: Energias do Brasil e BB Seguridade. Papéis retirados: Telefônica (Vivo) e Tractebel.

A Telefônica foi retirada da carteira porque os analistas do Santander esperam um resultado fraco para a companhia no terceiro trimestre. Além disso, diz o relatório, o desenrolar do caso TIM com a Telecom Itália pode aumentar a competição de telefonia móvel no mercado doméstico por meio da venda dos segmentos de negócio da TIM ou a compra das linhas de negócio da TIM por uma empresa estrangeira que ainda não atua no país, podendo se tornar uma concorrente de peso.

Já a Tractebel foi retirada por ser considerada cara e também para a realização de lucros de 4,30% desde que a ação foi acrescentada na carteira em agosto. A inclusão da Energias do Brasil se deve tanto ao forte dividend yield esperado para os próximos 12 meses quanto pelo início da operação da planta térmica de PECEM 1 em capacidade máxima, devendo impactar positivamente os resultados do terceiro e do quarto trimestres.

Finalmente, as ações do BB Seguridade foram acrescentadas à carteira devido à sua alta previsibilidade de geração de caixa e elevado dividend yield esperado para os próximos 12 meses.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AmbevAMBV4R$ 101,253,82%
BB SeguridadeBBSE3Em revisão4,86%
CPFLCPFE3R$ 27,407,71%
Energias do BrasilENBR3R$ 14,303,94%
ItausaITSA4R$ 13,004,61%
UltraparUGPA3R$ 69,002,32%
ValeVALE3R$ 54,005,17%

Spinelli

A Spinelli não divulgou o desempenho de sua Carteira de Dividendos em setembro e no ano.

A corretora também não divulgou comentários acerca de sua carteira de dividendos.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado*
Banco do BrasilBBAS3ND9,30%
Mahle Metal LeveLEVE3ND5,14%
NaturaNATU3ND4,03%
TaesaTAEE11ND9,79%
Telefônica (Vivo)VIVT4ND8,80%

(*) Em 12 meses.

Um Investimentos

A carteira de dividendos da Um Investimentos apresentou alta de 2,46% em setembro. O desempenho no ano não foi divulgado.

Não houve mudanças na carteira da Um Investimentos para outubro.

Para o mês de outubro, a Um Investimentos apenas rebalanceou os ativos de sua carteira de dividendos, aumentando as participações de CCR, Multiplus e Tractebel, e reduzindo Taesa e Coelce.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
BradescoBBDC4R$ 34,982,90%
CCRCCRO3R$ 21,854,25%
CoelceCOCE5R$ 46,707,20%
GrendeneGRND3R$ 25,005,01%
MultiplusMPLU3R$ 35,967,63%
TaesaTAEE11R$ 26,009,79%
TractebelTBLE3R$ 40,006,60%

XP Investimentos

A Carteira XP Dividendos encerrou o mês de setembro com alta de 5,80%, e no ano acumula valorização de 9,50%.

Não houve mudanças na Carteira XP Dividendos para o mês de outubro.

A Cielo se mantém na carteira devido a seus resultados financeiros consistentes e ganhos em participação de mercado mesmo em um ambiente mais competitivo. Além disso, os receios do mercado quanto a possíveis intervenções do governo já foram encerrados com a definição do Banco Central como regulador oficial do setor, diz o relatório. Já a Telefônica permanece, apesar do desempenho fraco, porque os analistas seguem confiantes na empresa, uma vez que a empresa está menos exposta aos riscos de desaceleração do mercado de consumo e grande participação no mercado de celulares pós-pagos.

A Alupar é, para a corretora, uma empresa eficiente, com baixo nível de indisponibilidade de suas linhas, margens acima da média e retorno elevado. Além disso, seus contratos de longo prazo fogem do modelo que gerou contestação e discussão com o governo, conferindo à companhia menor risco regulatório. Seu dividend yield deve ficar em torno de 5% ou 6%. O BB Seguridade, por sua vez, corre pouco risco de intervenção estatal e está exposto a um setor de crescimento acima da média.

Apesar de ter sido impactada pela política de redução de tarifas do governo, a Cemig vem contestando a não renovação automática das suas usinas geradoras de primeira licença. Os analistas da XP também dizem acreditar no profissionalismo da empresa e sua capacidade de entrega de retorno, além de considerar que seus múltiplos estão baixos. Finalmente, a Vale deve se beneficiar no curto prazo do novo patamar do câmbio e, no longo prazo, dos preços do minério de ferro, acreditam os analistas. O controle de custos da nova gestão também agrada a corretora.

AçãoCódigoPreço-alvoYield estimado
AluparALUP11NDND
BB SeguridadeBBSE3NDND
CemigCMIG4NDND
CieloCIEL3NDND
Telefônica (Vivo)VIVT4NDND
ValeVALE5NDND
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