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Xiaomi entra para lista que proíbe americanos de investir na empresa

Desde que a empresa foi indicada, junto a mais oito, no final do governo de Donald Trump, suas ações caíram 25%

Xiaomi: designação proíbe os americanos de investir na empresa, a terceira maior vendedora de smartphones do mundo (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de março de 2021 às 19h36.

As autoridades dos Estados Unidos colocaram em uma lista negra a gigante chinesa Xiaomi como uma empresa com laços militares, em parte devido a um prêmio dado ao fundador da empresa por seus serviços ao governo, afirmou o Departamento de Defesa dos EUA em um processo judicial. Lei Jun, diretor executivo e fundador da Xiaomi, recebeu o prêmio de "Construtor Notável do Socialismo com Características Chinesas" em 2019 do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação.

O prêmio, junto aos planos de investimento da Xiaomi em tecnologia como 5G e inteligência artificial, foram suficientes para o Departamento de Defesa em janeiro adicionar a Xiaomi a uma lista de empresas que apoiam os militares da China, de acordo com o documento.

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A designação proíbe os americanos de investir na empresa, a terceira maior vendedora de smartphones do mundo. Desde que a empresa foi indicada, junto a mais oito, no final do governo de Donald Trump, suas ações caíram 25%.

Um porta-voz da Xiaomi não comentou imediatamente o tema. A empresa negou anteriormente qualquer afiliação com os militares chineses e afirma que vende produtos e serviços exclusivamente para uso civil.

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