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Wall Street cai por balanços, mas indicadores limitam perdas

Bolsas eram pressionadas por balanços de empresas como a Target e pela queda do setor energético, mas índices reduziram perdas após números fortes

Bolsa de Nova York: às 13h10, o índice Dow Jones recuava 0,44 por cento, para 16.496 pontos (.REUTERS/Lucas Jackson)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 14h21.

Nova York - As bolsas dos Estados Unidos recuavam nesta terça-feira, pressionadas por balanços de empresas como a Target e pela queda do setor energético, mas os índices reduziram as perdas após números fortes sobre a economia norte-americana ofuscarem leitura fraca sobre o setor de serviços da China.

Às 13h10 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,44 por cento, para 16.496 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 0,48 por cento, para 1.929 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caía 0,37 por cento, para 4.367 pontos.

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O setor de energia recuava mais de 1,5 por cento, em linha com a queda nos preços do petróleo. As crescentes ofertas da commodity impactavam mais as cotações do que as tensões políticas.

A varejista Target reduziu suas estimativa de lucro no segundo trimestre devido a maiores promoções e descontos, levando seu papel a cair quase 3 por cento.

Mas os novos pedidos de bens industrializados dos Estados Unidos subiram mais que o esperado em junho, com aumento disseminado na demanda, enquanto um termômetro do crescimento do setor de serviços subiu no maior ritmo em 8 anos e meio.

"Se assumirmos que estamos preocupados com a demanda da China porque os dados vieram um pouco mais fracos nesta manhã, não podemos pegar ambos os caminhos quando vemos melhora tanto nas encomendas à indústria e no ISM nos EUA", disse o estrategista-chefe de mercado da Wunderlich Securities, Art Hogan.

Os dados norte-americanos ajudaram a compensar a queda do Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China a 50,0 em julho, menor leitura desde o início da série histórica em novembro de 2005, após a máxima de 15 meses atingida de 53,1 atingida em junho.

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