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Wall Street sobe com decisão europeia e muda foco para Fed

O Federal Reserve pode injetar mais estímulo na debilitada economia dos Estados Unidos

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2012 às 14h36.

Nova York - As ações norte-americanas subiam nesta quarta-feira depois que um grande passo foi dado para resolver a crise da dívida da Europa e antes da decisão do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, na quinta-ifera sobre injetar mais estímulo na debilitada economia dos Estados Unidos.

Às 14h06 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones subia 0,23 por cento, a 13.354 pontos, enquanto o S&P 500 tinha valorização de 0,32 por cento, a 1.438 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq ganhava 0,38 por cento, a 3.116 pontos.

A Corte Constitucional da Alemanha decidiu mais cedo abrir caminho para o fundo de resgate da zona do euro seguir em frente com grandes compras de títulos, mas os investidores rapidamente passaram a atenção para o Fed, que iniciou a reunião de política monetária de dois dias nesta quarta-feira.

As ações avançaram depois que a Corte Constitucional da Alemanha permitiu que o país ratifique a novo fundo de resgate, o que permitirá que o Banco Central Europeu (BCE) siga em frente com suas compras de títulos.

A decisão da corte era esperada, portanto a recuperação inicial nas ações diminuiu ao passo que os investidores passaram a aguardar o anúncio do Fed esperado para a tarde de quinta-feira.

"Os mercados estão operando em alta por causa das notícias do (fundo de) resgate europeu", afirmou o chefe da mesa de operações do BNY ConvergEx, uma filial do Bank of New York, Anthony Conroy. "Tivemos uma boa subida nas últimas duas semanas, e algumas pessoas irão realizar lucros." O Comitê de Mercado Aberto (Fomc) enfrenta a decisão sobre se irá lançar uma terceira rodada de compra de títulos para diminuir os custos de empréstimo e ajudar a reanimar a economia do país, que não está crescento rápido o suficiente para reduzir o desemprego.

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