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Wall Street cai com dados da China, S&P ainda sobe na semana

Na China, dados da balança comercial e novos empréstimos bancários sugeriram que políticas pró-crescimento têm tido um lento impacto e mais ações podem ser necessárias

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 12h23.

Nova York - As bolsas norte-americanas caíam nesta sexta-feira depois de notícias de um crescimento menor do que o esperado das exportações chinesas, mas o índice S&P 500 permanecia no caminho para encerrar a sua quinta semana consecutiva de ganhos.

Às 12h12 (horário de Brasília), o índice Dow Jones tinha queda de 0,27 por cento, para 13.129 pontos. O S&P 500 tinha perdas de 0,28 por cento, para 1.398 pontos, enquanto o Nasdaq tinha desvalorização de 0,31 por cento, aos 3.009 pontos.

Na China, dados da balança comercial e novos empréstimos bancários sugeriram que políticas pró-crescimento têm tido um lento impacto e mais ações urgentes podem ser necessárias para estabilizar a economia.

"Os dados não foram ruins, foram horríveis", disse o estrategista-chefe de investimentos na Windham Financial Services em Charlotte, Vermont, Paul Mendelsohn.

"Esses dados chineses provavelmente podem parar o mercado por enquanto e nós podemos ter problemas para voltar aos 1.400 pontos (do S&P 500)", disse ele.

O S&P 500 fechou a quinta-feira na sua máxima em mais de três meses e acima dos 1.400 pontos pelo terceiro dia.

Investidores continuam a achar que uma economia global mais fraca irá desencadear ações de bancos centrais, incluindo do Federal Reserve, banco central norte-americano.

O recente rali no indicador ocorreu em função das expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) irá logo tomar medidas para reduzir os yields da Espanha e Itália como forma de estabilizar a economia do bloco. A queda do crescimento das exportações chinesas foi em parte devido à demanda menor da Europa.

"As exportações da China é um problema externo e está ligado à Europa", disse Mendelsohn. "Depois desses números, investidores podem querer ver (estímulos) para a atividade, especialmente por parte do BCE." (Reportagem de Rodrigo Campos) REUTERS DF TP

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