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Vendas de iPhone 5C deixarão Apple na mira de analistas

Companhia deve divulgar vendas de 33 milhões a 36 milhões de iPhones no quarto trimestre fiscal encerrado em setembro

iPhone 5s exposto em loja da Apple: de acordo com números da empresa, foram vendidas 9 milhões de unidades de iPhones 5s e 5c em apenas 3 dias (Lam Yik Fei/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 09h37.

São Paulo - As previsões de vendas e receita para o iPhone que serão divulgadas pela Apple nesta segunda-feira poderão oferecer sinais sobre se o modelo mais barato 5C ficou abaixo da meta ou se a maior companhia de tecnologia do mundo pode continuar com sua bem-sucedida série de lançamentos de dispositivos eletrônicos.

Nas últimas semanas surgiram sinais de que a demanda pelo modelo mais barato do iPhone está abaixo do modelo mais caro 5S uma vez que a diferença de preço de 100 dólares é insuficiente para motivar compradores de mercados emergentes e consumidores com restrições de orçamento.

Mas alguns analistas afirmam que as preocupações são exageradas e que uma maior proporção de vendas do iPhone 5S vai se traduzir em margens de lucro melhores para a companhia.

A Apple vai divulgar os resultados apenas uma semana depois de revelar o modelo iPad Air melhorado. Mas é o iPhone, que representa mais da metade do lucro da companhia e é o aparelho de maior margem para a companhia, que concentra as atenções.

A companhia deve divulgar vendas de 33 milhões a 36 milhões de iPhones no quarto trimestre fiscal encerrado em setembro, subindo para mais de 50 milhões no forte trimestre de compras de fim de ano. O período será o primeiro completo de vendas dos novos modelos do celular da Apple.

"Informações da imprensa sobre cortes na produção do 5C são equivocados, na nossa visão, dado que acreditamos que está havendo fortalecimento na produção do 5S/5C com vetores do 5S continuando a se fortalecer", disse Timothy Arcuri, analista da Cowen & Co, em relatório.


A Apple tem estado sob pressão no último ano ou dois para impulsionar as vendas de iPhones e iPads em um momento em que aparelhos da sul-coreana Samsung e de rivais que produzem dispositivos baseados no sistema operacional Android, do Google, corroem a participação de mercado da companhia norte-americana.

Mas as ações da Apple subiram 12,5 por cento desde agosto, quando o agressivo investidor Carl Icahnn revelou que assumiu uma participação relevante na Apple e começou a cobrar que a empresa lance um programa de recompra de ações de 150 bilhões de dólares.

Porém, no ano, as ações da Apple ainda acumulam queda de cerca de 1 por cento, ficando bem atrás do ganho de 23 por cento do índice acionário S&P 500.

No longo prazo, investidores se perguntam se a companhia que revolucionou a indústria do celular e popularizou o tablet poderá lançar outro dispositivo marcante.

A Apple deve ter registrado vendas de 15 milhões de iPads no trimestre encerrado em setembro ante 14 milhões de unidades um ano antes.

Um mês atrás, após fortes vendas iniciais dos dois novos iPhones, a Apple havia informado que esperava que a receita no seu quarto trimestre fiscal fique no topo de sua expectativa de entre 34 bilhões e 37 bilhões de dólares.

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São Paulo - As previsões de vendas e receita para o iPhone que serão divulgadas pela Apple nesta segunda-feira poderão oferecer sinais sobre se o modelo mais barato 5C ficou abaixo da meta ou se a maior companhia de tecnologia do mundo pode continuar com sua bem-sucedida série de lançamentos de dispositivos eletrônicos.

Nas últimas semanas surgiram sinais de que a demanda pelo modelo mais barato do iPhone está abaixo do modelo mais caro 5S uma vez que a diferença de preço de 100 dólares é insuficiente para motivar compradores de mercados emergentes e consumidores com restrições de orçamento.

Mas alguns analistas afirmam que as preocupações são exageradas e que uma maior proporção de vendas do iPhone 5S vai se traduzir em margens de lucro melhores para a companhia.

A Apple vai divulgar os resultados apenas uma semana depois de revelar o modelo iPad Air melhorado. Mas é o iPhone, que representa mais da metade do lucro da companhia e é o aparelho de maior margem para a companhia, que concentra as atenções.

A companhia deve divulgar vendas de 33 milhões a 36 milhões de iPhones no quarto trimestre fiscal encerrado em setembro, subindo para mais de 50 milhões no forte trimestre de compras de fim de ano. O período será o primeiro completo de vendas dos novos modelos do celular da Apple.

"Informações da imprensa sobre cortes na produção do 5C são equivocados, na nossa visão, dado que acreditamos que está havendo fortalecimento na produção do 5S/5C com vetores do 5S continuando a se fortalecer", disse Timothy Arcuri, analista da Cowen & Co, em relatório.


A Apple tem estado sob pressão no último ano ou dois para impulsionar as vendas de iPhones e iPads em um momento em que aparelhos da sul-coreana Samsung e de rivais que produzem dispositivos baseados no sistema operacional Android, do Google, corroem a participação de mercado da companhia norte-americana.

Mas as ações da Apple subiram 12,5 por cento desde agosto, quando o agressivo investidor Carl Icahnn revelou que assumiu uma participação relevante na Apple e começou a cobrar que a empresa lance um programa de recompra de ações de 150 bilhões de dólares.

Porém, no ano, as ações da Apple ainda acumulam queda de cerca de 1 por cento, ficando bem atrás do ganho de 23 por cento do índice acionário S&P 500.

No longo prazo, investidores se perguntam se a companhia que revolucionou a indústria do celular e popularizou o tablet poderá lançar outro dispositivo marcante.

A Apple deve ter registrado vendas de 15 milhões de iPads no trimestre encerrado em setembro ante 14 milhões de unidades um ano antes.

Um mês atrás, após fortes vendas iniciais dos dois novos iPhones, a Apple havia informado que esperava que a receita no seu quarto trimestre fiscal fique no topo de sua expectativa de entre 34 bilhões e 37 bilhões de dólares.

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