Mercados

Vale sobe forte na Bolsa após novo acordo de acionistas

O novo acordo passa a vigorar em maio deste ano

A proposta será submetida à aprovação dos órgãos societários (Yusuf Ahmad/Reuters)

A proposta será submetida à aprovação dos órgãos societários (Yusuf Ahmad/Reuters)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 10h59.

São Paulo - As ações da Vale abriram o pregão em alta na manhã desta segunda-feira (20). Os papéis ordinários subiam 6,81% e os preferenciais 5,86%.

A companhia anunciou, por meio de fato relevante, um novo acordo de acionistas entre  entre Litel Participações, Litela, Bradespar, Mitsui & Co e BNDESPar.

O novo acordo, que passa a vigorar no dia 10 de maio deste ano,  dispõe de proposta para listagem da Vale no segmento especial Novo Mercado da BM&FBovespa e transformá-la em sociedade sem controle definido, além de regras de voto e direito de preferência.

A proposta será submetida à aprovação dos órgãos societários e tem prazo de seis meses, a partir do início da vigência.

Uma das mudanças da operação é a conversão voluntária das ações preferenciais classe A em ordinárias, na relação de 0,9342 ON por PNA, definida com base no preço de fechamento dos últimos 30 pregões anteriores a 17 de fevereiro, ponderada pelo volume de ações.

Também deverá ocorrer a alteração do estatuto social da Vale para adequá-lo às regras do Novo Mercado, e a incorporação da Valepar pela Vale, com uma relação de substituição que contemple um acréscimo do número de ações detido pelos acionistas da Valepar de 10% em relação à posição acionária atual da Valepar na Vale, e represente uma diluição de cerca de 3% da participação dos demais acionistas da Vale em seu capital social.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresMercado financeiroVale

Mais de Mercados

Balanço do Santander, PMI dos EUA e da zona do euro, Tesla e Campos Neto: o que move o mercado

Santander Brasil tem alta de 44,3% no lucro, que vai a R$ 3,3 bilhões no 2º tri

Ações da Tesla caem no aftermarket após queda de 45% no lucro do 2º tri

Biden sai e Kamala entra? Como o turbilhão nos EUA impacta as ações americanas, segundo o BTG

Mais na Exame