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Usiminas nega, mas mercado compra a ideia da oferta da CSN

Papéis da siderúrgica avançam mais uma vez nesta sexta-feira

CSN
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 11h51.

São Paulo – A Usiminas e a CSN negam uma oferta que pode transferir 26% de sócios para a siderúrgica de Benjamin Steinbruch, mas as ações não param de subir na bolsa. Os papéis ordinários da Usiminas (USIM3) disparam 5,4% hoje, o que leva a valorização semanal para 12,75%. As ações preferenciais de classe A (USIM5) avançam 1,7% e na semana ganham 4,74%. Os ativos da CSN (CSNA3), por sua vez, têm uma desvalorização de 1,46% hoje e uma alta de 2% nesta semana.

O mercado não comprou a ideia de que a oferta lançada pela CSN para levar a participação da Camargo Corrêa e a Votorantim seja falsa e tem apostado no negócio que pode chegar a 5 bilhões de reais. De acordo com uma fonte ouvida pelo Grupo Estado, a oferta poderá ficar entre 33 e 39 reais por ação ordinária, que possuem 80% de tag along. Ou seja, caso a oferta seja lançada, a CSN precisa estender a operação aos minoritários com um valor de no mínimo 80% do oferecido para as sócias.

“A CSN vem elevando gradualmente sua participação no capital da Usiminas fora do bloco de controle e esta oferta já vem sendo especulada há vários meses”, lembra a analista Daniella Maia, da Ativa Corretora, em relatório. “Em caso de mudança no bloco de controle da Usiminas, a USIM3 teria direito à 80% de tag along, o que pode voltar a movimentar o papel”, ressalta. A Nippon Steel, contudo, possui o direito de preferência para a compra da participação.


A Usiminas disse hoje que, “em virtude das noticias recentemente divulgadas na mídia, vem pela presente esclarecer que não tem conhecimento de qualquer fato que possa confirmar a eventual oferta da Companhia Siderúrgica Nacional para aquisição de ações de emissão da Usiminas”, mostra um comunicado divulgado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com as compras que têm feito em bolsa, a CSN já possui 15,15% das ações preferenciais e 11,29% das ações ordinárias da rival.

Em um relatório publicado ontem, o Citi elencou 4 possibilidades para o impasse:

1 – A Nippon Steel exerce seu direito de preferência. “Vemos este como um cenário bastante provável”.

2 - A CSN compra também a participação da Nippon Steel.

3 - Votorantim e Camargo não vendem sua participação.

4 - Um terceiro comprador aparece. A Gerdau tem sido indicada como candidata, apesar de ter negado a informação.

Para os analistas, o caminho natural seria a Nippon assumir a Usiminas, o que garantiria a continuidade na administração. “Outra opção seria a CSN continuar com suas ações da Usiminas e tentar bloquear qualquer operação entre Gerdau e Usiminas, visando evitar a criação de um competidor mais forte”, afirmam.

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São Paulo – A Usiminas e a CSN negam uma oferta que pode transferir 26% de sócios para a siderúrgica de Benjamin Steinbruch, mas as ações não param de subir na bolsa. Os papéis ordinários da Usiminas (USIM3) disparam 5,4% hoje, o que leva a valorização semanal para 12,75%. As ações preferenciais de classe A (USIM5) avançam 1,7% e na semana ganham 4,74%. Os ativos da CSN (CSNA3), por sua vez, têm uma desvalorização de 1,46% hoje e uma alta de 2% nesta semana.

O mercado não comprou a ideia de que a oferta lançada pela CSN para levar a participação da Camargo Corrêa e a Votorantim seja falsa e tem apostado no negócio que pode chegar a 5 bilhões de reais. De acordo com uma fonte ouvida pelo Grupo Estado, a oferta poderá ficar entre 33 e 39 reais por ação ordinária, que possuem 80% de tag along. Ou seja, caso a oferta seja lançada, a CSN precisa estender a operação aos minoritários com um valor de no mínimo 80% do oferecido para as sócias.

“A CSN vem elevando gradualmente sua participação no capital da Usiminas fora do bloco de controle e esta oferta já vem sendo especulada há vários meses”, lembra a analista Daniella Maia, da Ativa Corretora, em relatório. “Em caso de mudança no bloco de controle da Usiminas, a USIM3 teria direito à 80% de tag along, o que pode voltar a movimentar o papel”, ressalta. A Nippon Steel, contudo, possui o direito de preferência para a compra da participação.


A Usiminas disse hoje que, “em virtude das noticias recentemente divulgadas na mídia, vem pela presente esclarecer que não tem conhecimento de qualquer fato que possa confirmar a eventual oferta da Companhia Siderúrgica Nacional para aquisição de ações de emissão da Usiminas”, mostra um comunicado divulgado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com as compras que têm feito em bolsa, a CSN já possui 15,15% das ações preferenciais e 11,29% das ações ordinárias da rival.

Em um relatório publicado ontem, o Citi elencou 4 possibilidades para o impasse:

1 – A Nippon Steel exerce seu direito de preferência. “Vemos este como um cenário bastante provável”.

2 - A CSN compra também a participação da Nippon Steel.

3 - Votorantim e Camargo não vendem sua participação.

4 - Um terceiro comprador aparece. A Gerdau tem sido indicada como candidata, apesar de ter negado a informação.

Para os analistas, o caminho natural seria a Nippon assumir a Usiminas, o que garantiria a continuidade na administração. “Outra opção seria a CSN continuar com suas ações da Usiminas e tentar bloquear qualquer operação entre Gerdau e Usiminas, visando evitar a criação de um competidor mais forte”, afirmam.

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