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Unidas desiste de IPO; veja as empresas que fugiram da Bolsa

Dúvidas quanto ao rumo dos mercados nos próximos meses têm derrubado algumas companhias na Bovespa e inibido a entrada de outras

Seca de IPOs pela frente? (Getty Images/ David McNew)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 15h25.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h19.

São Paulo – As inúmeras dúvidas quanto ao rumo dos mercados nos próximos meses têm derrubado algumas companhias na Bovespa e inibido a entrada de outras. Em janeiro, o Ibovespa , principal termômetro da bolsa brasileira, registra queda de 6,6%, após terminar 2013 com um tombo de 15,50%. No ano passado, 17 companhias recorreram ao mercado de ações, com 10 IPOs e 7 follow-ons. Veja a seguir quais foram as empresas que, recentemente, desistiram de listar suas ações devido a condições adversas do mercado.
  • 2. Unidas

    2 /9(Divulgação/Sérgio Sampaio)

  • Veja também

    A empresa de locação e venda de veículos Unidas informou na última sexta-feira que desistiu de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), devido a condições desfavoráveis, segundo fato relevante. A empresa disse ter enviado carta à Comissão de Valores Mobilários (CVM) informando sua desistência do pedido de oferta apresentado em julho do ano passado. Em novembro de 2013, a empresa havia pedido que a CVM interrompesse até 14 de fevereiro o pedido de oferta, para a qual havia contratado Banco Espírito Santo, Bank of America Merrill Lynch, Bradesco, BTG Pactual e JP Morgan como coordenadores.
  • 3. Sascar

    3 /9(Paulo Fridman/Bloomberg)

  • A empresa comunicou, em outurbo, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que desistiu de sua oferta inicial de ações. Fontes afirmaram que o preço que o mercado estava disposto a pagar pelos papéis não era condizente com o que a companhia queria com a operação – a empresa não comentou. A Sascar havia pedido registro para o IPO no fim de agosto. A operação destinava-se, principalmente, a engordar o caixa para financiar o plano de aquisições da companhia.
  • 4. Azul

    4 /9(Dado Galdieri/Bloomberg)

    Em agosto de 2013, a empresa desistiu de seu IPO sob a alegação de que as condições macroeconômicas eram desfavoráveis. Em setembro, em um cenário de alta nos custos do setor aéreo, a Azul havia afirmado que não via urgência no IPO e estava se viabilizando sem a oferta pública de ações. No mês seguinte, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) cancelou o pedido da Azul de registro de companhia aberta. Com o IPO, a Azul pretendia expandir seus negócios.
  • 5. Votorantim Cimentos

    5 /9(Marcos Rosa/VEJA)

    A Votorantim Cimentos também alegou a “deterioração das condições do mercado” para afastar seu IPO em agosto. A oferta distribuiria 400 milhões de units, podendo ser aumentada em 15% (lote suplementar) e outros 20% (lote adicional), totalizando 540 milhões de papéis. A faixa de preço sugerida por unit era de 16,00 reais a 19,00 reais. No teto dessa faixa, e incluindo os lotes extras, poderia alcançar 10,26 bilhões de reais.
  • 6. Nova Cedae

    6 /9(Dado Galdieri/Bloomberg)

    Após 16 dias do começo de 2013, a Nova Cedae, empresa estatal de saneamento do Rio de Janeiro, desistiu de realizar sua oferta inicial de ações. Na época, comentou-se que as condições de mercado e as incertezas sobre setores regulados como o de saneamento teriam motivado a desistência.
  • 7. Vix Logística

    7 /9(BM&FBovespa/Divulgação)

    Também em janeiro, a Vix Logística havia anunciou que desistiu de realizar seu IPO, planejado para ocorrer em abril. A oferta pública inicial de ações era estimada em torno de 600 milhões de reais. O motivo para o cancelamento? Novamente as tais "momentâneas condições desfavoráveis do mercado de capitais nacional e internacional".
  • 8. Queiroz Galvão Óleo e Gás

    8 /9(REUTERS/Nacho Doce)

    Fora da Bovespa, em fevereiro, a Queiroz Galvão Óleo e Gás Constellation (QGOG) resolveu adiar uma oferta pública de ações nos Estados Unidos. O motivo teria sido a demanda baixa pelos papéis, segundo fontes.A operação era estimada em 550 milhões de dólares e as ações da empresa seriam negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). O objetivo inicial era vender 27,5 milhões de ações a um preço por papel no intervalo de 19 dólares a 21 dólares. O comentário no mercado na época era que havia demanda para ações a uma faixa menor que isso e os bancos de investimento optaram por não reduzir a faixa de preços e adiar a operação.
  • 9. Veja agora as maiores altas da última década; ganhos passam de 3.000%

    9 /9(Getty Images/Matt Stroshane)

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