Turbulência política na Itália mina mercados
Uma votação no parlamento italiano sobre as reformas do orçamento na terça-feira está se transformando em um teste decisivo para governo do premiê Silvio Berlusconi
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2011 às 07h25.
São Paulo - Perdas nas praças acionárias globais marcavam o início da semana, com ruídos políticos na Itália amparando a manutenção do viés defensivo.
Uma votação no parlamento italiano sobre as reformas do orçamento na terça-feira está se transformando em um teste decisivo para governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, com a oposição também preparando uma moção de não confiança para o premiê.
Com o nível de dívida italiana preso em 120 por cento do PIB, o problema de endividamento do país representaria um risco muito maior para os mercados financeiros do que a Grécia.
As incertezas em Roma, inclusive, ofuscavam um eventual efeito positivo decorrente do acordo para um novo governo de coalizão em Atenas para aprovar os termos do seu resgate internacional, embora ainda com poucos detalhes. De acordo com nota da presidência do país, o primeiro-ministro George Papandreou deixará o poder quando o novo governo assumir. Uma nova reunião está agenda entre os líderes dos partidos e o presidente da Grécia nesta segunda-feira. Às 7h45, o índice MSCI para ações globais cedia 0,51 por cento e para emergentes, 0,55 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,64 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 0,39 por cento. O índice da bolsa de Xangai perdeu 0,73 por cento. O europeu FTSEurofirst 300 caía 1,44 por cento. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P 500 verificava declínio de 1,24 por cento --15,50 pontos.
Entre as moedas, o euro era cotado a 1,3719 dólar, ante 1,3794 dólar na sexta-feira, o que influenciava a alta de 0,35 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Ante o iene , o dólar era negociado a 78,07 ienes frente a 78,23 ienes na última sessão. Nesse contexto, o petróleo do tipo Brent registrava elevação de 0,09 por cento, a 112,07 dólares, em Londres, enquanto nas operações eletrônicas em Nova York o barril cedia 0,5 por cento, a 93,79 dólares.
No Brasil, números sobre a confiança dos empresários no setor de serviços e a indústria automobilística dividem a atenção com as tradicionais divulgações de segunda-feira --pesquisa Focus e parcial da balança comercial. Da cena corporativa, Hypermarcas reportou logo cedo prejuízo de 190,5 milhões de reais no terceiro trimestre. A agenda do dia ainda contempla o resultado de MMX .
Veja o fechamento dos principais mercados na sexta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,7420 real, com variação positiva de 0,01 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA - O Ibovespa subiu 0,81 por cento, para 58.669 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,31 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros registrou oscilação positiva de 0,04 por cento, a 31.101 pontos.
JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2013 apontava 10,230 por cento ao ano, ante 10,270 por cento no ajuste anterior.
EURO - A moeda comum europeia foi cotada a 1,3835 dólar, ante 1,3813 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.
GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, mostrava estabilidade a 132,438 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,023 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 5 pontos, para 219 pontos-básicos. O EMBI+ tinha estabilidade a 349 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones caiu 0,51 por cento, a 11.983 pontos; o S&P 500 perdeu 0,63 por cento, a 1.253 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,44 por cento, a 2.686 pontos.
PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo fechou em alta de 0,19 dólar, ou 0,2 por cento, a 94,26 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,0380 por cento ante 2,073 por cento no fechamento anterior.
São Paulo - Perdas nas praças acionárias globais marcavam o início da semana, com ruídos políticos na Itália amparando a manutenção do viés defensivo.
Uma votação no parlamento italiano sobre as reformas do orçamento na terça-feira está se transformando em um teste decisivo para governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, com a oposição também preparando uma moção de não confiança para o premiê.
Com o nível de dívida italiana preso em 120 por cento do PIB, o problema de endividamento do país representaria um risco muito maior para os mercados financeiros do que a Grécia.
As incertezas em Roma, inclusive, ofuscavam um eventual efeito positivo decorrente do acordo para um novo governo de coalizão em Atenas para aprovar os termos do seu resgate internacional, embora ainda com poucos detalhes. De acordo com nota da presidência do país, o primeiro-ministro George Papandreou deixará o poder quando o novo governo assumir. Uma nova reunião está agenda entre os líderes dos partidos e o presidente da Grécia nesta segunda-feira. Às 7h45, o índice MSCI para ações globais cedia 0,51 por cento e para emergentes, 0,55 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,64 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 0,39 por cento. O índice da bolsa de Xangai perdeu 0,73 por cento. O europeu FTSEurofirst 300 caía 1,44 por cento. Nos Estados Unidos, o futuro do S&P 500 verificava declínio de 1,24 por cento --15,50 pontos.
Entre as moedas, o euro era cotado a 1,3719 dólar, ante 1,3794 dólar na sexta-feira, o que influenciava a alta de 0,35 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Ante o iene , o dólar era negociado a 78,07 ienes frente a 78,23 ienes na última sessão. Nesse contexto, o petróleo do tipo Brent registrava elevação de 0,09 por cento, a 112,07 dólares, em Londres, enquanto nas operações eletrônicas em Nova York o barril cedia 0,5 por cento, a 93,79 dólares.
No Brasil, números sobre a confiança dos empresários no setor de serviços e a indústria automobilística dividem a atenção com as tradicionais divulgações de segunda-feira --pesquisa Focus e parcial da balança comercial. Da cena corporativa, Hypermarcas reportou logo cedo prejuízo de 190,5 milhões de reais no terceiro trimestre. A agenda do dia ainda contempla o resultado de MMX .
Veja o fechamento dos principais mercados na sexta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,7420 real, com variação positiva de 0,01 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA - O Ibovespa subiu 0,81 por cento, para 58.669 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,31 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros registrou oscilação positiva de 0,04 por cento, a 31.101 pontos.
JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2013 apontava 10,230 por cento ao ano, ante 10,270 por cento no ajuste anterior.
EURO - A moeda comum europeia foi cotada a 1,3835 dólar, ante 1,3813 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.
GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, mostrava estabilidade a 132,438 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,023 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 5 pontos, para 219 pontos-básicos. O EMBI+ tinha estabilidade a 349 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones caiu 0,51 por cento, a 11.983 pontos; o S&P 500 perdeu 0,63 por cento, a 1.253 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,44 por cento, a 2.686 pontos.
PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo fechou em alta de 0,19 dólar, ou 0,2 por cento, a 94,26 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,0380 por cento ante 2,073 por cento no fechamento anterior.