Crédito: crise fez com que empresas tenham parado de buscar empréstimos ou que tivessem pedido negado (GettyImages)
Luísa Granato
Publicado em 1 de março de 2017 às 07h32.
Última atualização em 1 de março de 2017 às 08h07.
São Paulo – Leia as principais notícias desta quarta-feira (01) para começar o dia bem informado:
Pela primeira vez, crédito a famílias supera o de empresas. Com a crise, as empresas pararam de buscar empréstimos ou tiveram pedidos recusados. Parte da alta do crédito para pessoa física, ainda, é efeito de uma taxa de juros mais alta para o consumidor.
Supervia pede indenização à Light por ação de falência. A concessionária de trens, controlada pela Odebrecht, contestou as bases do pedido de falência e argumentou que os R$ 46 milhões pagos à distribuidora deveriam ter sido quitados pelo governo do Rio.
Oi e vivo devem ficar com maiores indenizações por fim das concessões. No total, as indenizações às concessionárias de telefonia fixa custariam quase R$ 20 bilhões ao governo hoje.
Mudanças em reforma da Previdência devem custar caro, segundo o Itaú. As alterações que os deputados pretendem fazer na proposta, como aumentar a idade mínima, terão um alto custo para o governo, segundo o banco.
Principais Bolsas da Ásia fecham em alta, com investidores mais focados em juros do que no discurso de Trump. A Bolsa do Japão subiu 1,44%, a 19.393,54 pontos; a da China teve alta de 0,16%, a 3.246,93 pontos; e a de Hong Kong ganhou 0,15%, a 23.776,49 pontos.
Brasileiro Roberto Azevêdo é reeleito para dirigir a OMC. O segundo mandato de Azevêdo começa no próximo dia 1º de setembro e durará quatro anos.
Trump adota tom conciliador em discurso no Congresso. Presidente defendeu as próprias medidas de início de mandato, mas baixou o tom em relação à campanha e falou a favor da união entre democratas e republicanos.
PwC assume que trocou envelope e pede desculpas por erro no Oscar. No momento mais esperado do Oscar 2017, o ator Warren Beatty anunciou La La Land como o melhor filme do ano, ao invés de Moonlight, o verdadeiro vencedor, cometendo uma gafe histórica na cerimônia.
Fnac anuncia que irá se retirar do Brasil. O grupo "começou um processo ativo para buscar um sócio que dê lugar à retirada do país", segundo comunicado. A Fnac está presente no Brasil desde o fim dos anos 1990, mas, há alguns anos, já tinha apontado dificuldades no país.
Acordo entre Votorantim e ArcelorMittal é positivo, diz Moody’s. O documento, divulgado na segunda-feira (27), frisa que, com a transação, a companhia brasileira retirará de seu balanço cerca de R$ 850 milhões de dívida bruta, sem custo para sua geração de caixa.
Lava Jato ameaça contratos de quase US$ 16 bilhões da Odebrecht no exterior. Até setembro de 2016, dois terços da carteira de obras da empreiteira tinham origem lá fora, em países como Venezuela, Angola e Panamá.
China registra déficit na balança de serviços de US$ 20,9 bilhões. No comércio de bens, o país asiático teve superávit de US$ 53,5 bilhões em janeiro, ante resultado positivo em US$ 43,9 bilhões no mês anterior.
Base monetária da zona do euro tem expansão anual de 4,9%. Na média móvel de três meses até janeiro, a oferta monetária também registrou acréscimo de 4,9%, igualmente superando a previsão do mercado, de +4,8%.
Nesta quarta-feira de cinzas, o Banco Central divulga o Boletim Focus e o Ministério do Desenvolvimento, a Balança Comercial Mensal de fevereiro. Nos Estados Unidos, o Fed divulga seu livro bege. Também sai o índice de gastos de construção e o de consumidores de janeiro e a avaliação da renda dos americanos.