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Tóquio fecha em alta com enfraquecimento do iene

Depois de abrir em forte baixa, as ações viraram para o território positivo após o intervalo da sessão

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei avançou 0,7%, fechando o pregão com 11.385,94 pontos, após queda de 1,4% na sessão anterior (REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 06h15.

Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em alta uma vez que a resistência nos papéis da China e uma interrupção da recente tendência de alta do iene ajudaram empresas como a Fast Retailing e a Softbank tirarem o mercado de uma liquidação antecipada.

O índice Nikkei avançou 0,7%, fechando o pregão com 11.385,94 pontos, após queda de 1,4% na sessão anterior. Na semana, o Nikkei subiu 0,2%, e, agora, apresenta 9,5% de ganhos no acumulado do ano. Desde meados de novembro, quando começou o rali atual, o índice avançou 31%.

Depois de abrir em forte baixa, as ações viraram para o território positivo após o intervalo da sessão, estimuladas por recompras futuras e cobertura de vendas a descoberto, em resposta a resistência na bolsa de Xangai assim como um enfraquecimento renovado do iene.

"A volatilidade do iene forçou os jogadores a serem muito cautelosos em relação a irem longe demais na aposta contra as ações japonesas", disse Hiroyuki Fukunaga, CEO da Investrust. "A marca 93 ienes para o dólar parece ser psicologicamente importante para muitos jogadores".

As ações fortemente ponderadas e indexadas, como as da Fast Retailing, Softbank e Fanuc, ajudaram a estimular o mercado no período da segunda metade do pregão. O trio fechou em alta de 1,0%, 1,1% e 1,4%, respectivamente.

A Komatsu e Hitachi Construction Machinery, que têm ações altamente expostas na China e são sensíveis aos movimentos do mercado de ações da China, subiram 1,7% e 1,9%, respectivamente.

As ações de grandes montadoras perderam terreno. A Toyota Motor perdeu 0,7%,a Honda Motor caiu de 0,1% e a fabricante de peças Denso recuou 0,3%.

"O declínio do iene em relação ao dólar, impulsionada pelas expectativas para a política fiscal e monetária japonesa, pode ser excessivo e o mercado pode estar caminhando para uma correção", alertou o analista do Credit Suisse, Issei Takahashi, ressaltando o impasse das negociações do Congresso dos EUA sobre o "sequestro" como o último obstáculo no debate do abismo fiscal. As informações são da Dow Jones.

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O índice Nikkei avançou 0,7%, fechando o pregão com 11.385,94 pontos, após queda de 1,4% na sessão anterior. Na semana, o Nikkei subiu 0,2%, e, agora, apresenta 9,5% de ganhos no acumulado do ano. Desde meados de novembro, quando começou o rali atual, o índice avançou 31%.

Depois de abrir em forte baixa, as ações viraram para o território positivo após o intervalo da sessão, estimuladas por recompras futuras e cobertura de vendas a descoberto, em resposta a resistência na bolsa de Xangai assim como um enfraquecimento renovado do iene.

"A volatilidade do iene forçou os jogadores a serem muito cautelosos em relação a irem longe demais na aposta contra as ações japonesas", disse Hiroyuki Fukunaga, CEO da Investrust. "A marca 93 ienes para o dólar parece ser psicologicamente importante para muitos jogadores".

As ações fortemente ponderadas e indexadas, como as da Fast Retailing, Softbank e Fanuc, ajudaram a estimular o mercado no período da segunda metade do pregão. O trio fechou em alta de 1,0%, 1,1% e 1,4%, respectivamente.

A Komatsu e Hitachi Construction Machinery, que têm ações altamente expostas na China e são sensíveis aos movimentos do mercado de ações da China, subiram 1,7% e 1,9%, respectivamente.

As ações de grandes montadoras perderam terreno. A Toyota Motor perdeu 0,7%,a Honda Motor caiu de 0,1% e a fabricante de peças Denso recuou 0,3%.

"O declínio do iene em relação ao dólar, impulsionada pelas expectativas para a política fiscal e monetária japonesa, pode ser excessivo e o mercado pode estar caminhando para uma correção", alertou o analista do Credit Suisse, Issei Takahashi, ressaltando o impasse das negociações do Congresso dos EUA sobre o "sequestro" como o último obstáculo no debate do abismo fiscal. As informações são da Dow Jones.

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