Tóquio fecha em alta com ações do setor financeiro
Os investidores se mostraram esperançosos sobre a possibilidade do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) anunciar mais medidas de flexibilização monetária
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2013 às 06h17.
Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em terreno positivo nesta terça-feira, puxadas para cima por bancos e corretoras. Os investidores se mostraram esperançosos sobre a possibilidade do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) anunciar mais medidas de flexibilização monetária.
Marcando o seu melhor desempenho desde 15 de maio, o índice Nikkei subiu 2,1%, para 13.533,76 pontos, após uma acentuada queda de 3,7% na segunda-feira. O índice havia cedido 17% entre 23 de maio e 3 de junho.
A sessão desta terça-feira foi volátil, com os principais índices abrindo em baixa seguindo a queda acentuada do dólar sob a marca de 100 ienes na segunda-feira. A moeda norte-americana despencou com dados mais fraco do que o esperado do setor industrial dos EUA.
Mas as ações em Tóquio passaram a subir à medida que o dólar recuperava terreno. Logo após o fechamento da Bolsa de Tóquio, o dólar havia voltado a operar acima da marca 100 ienes.
Os níveis de participação foram robustos, com mais de 5,1 bilhões de ações negociadas sob o valor de quase 3,6 trilhões de ienes.
Um dos principais motivos para a reviravolta na Bolsa de Tóquio foi uma reportagem do Nikkei. Segundo o jornal, o Banco do Japão deverá discutir a introdução de medidas adicionais de flexibilização para conter uma alta ainda maior das taxas de juros de longo prazo.
A reportagem ofereceu um alívio para ações do setor financeiro, que também se beneficiaram de uma busca por barganhas sob a expectativa de que a fase de correção acabou, disse Yoshihiro Okumura, gerente geral de pesquisa da Chibagin Asset Management.
"A história de hoje foca-se muito menos sobre as taxas de câmbio e mais sobre as expectativas de maior flexibilização do Banco do Japão, que afeta principalmente os bancos, corretoras e imobiliárias", disse o estrategista Nicholas Smith, da CLSA.
"É preciso pensar sobre a postura do governo no período antes das cruciais eleições da Câmara Alta. Poucos no governo desejam que os investidores fiquem realmente decepcionados".
Diversas corretoras e incorporadoras avançaram. A Daiwa Securities Group adicionou 12% e a Nomura Securities ganhou 7,6% A Sumitomo Realty & Development subiu 6,4% e a Tokyu Land teve alta de 11%. Entre os bancos, o Mizuho Financial Group avançou 9,3%. A Aiful teve ganho de 17%. Fonte: Dow Jones Newswires.
Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em terreno positivo nesta terça-feira, puxadas para cima por bancos e corretoras. Os investidores se mostraram esperançosos sobre a possibilidade do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) anunciar mais medidas de flexibilização monetária.
Marcando o seu melhor desempenho desde 15 de maio, o índice Nikkei subiu 2,1%, para 13.533,76 pontos, após uma acentuada queda de 3,7% na segunda-feira. O índice havia cedido 17% entre 23 de maio e 3 de junho.
A sessão desta terça-feira foi volátil, com os principais índices abrindo em baixa seguindo a queda acentuada do dólar sob a marca de 100 ienes na segunda-feira. A moeda norte-americana despencou com dados mais fraco do que o esperado do setor industrial dos EUA.
Mas as ações em Tóquio passaram a subir à medida que o dólar recuperava terreno. Logo após o fechamento da Bolsa de Tóquio, o dólar havia voltado a operar acima da marca 100 ienes.
Os níveis de participação foram robustos, com mais de 5,1 bilhões de ações negociadas sob o valor de quase 3,6 trilhões de ienes.
Um dos principais motivos para a reviravolta na Bolsa de Tóquio foi uma reportagem do Nikkei. Segundo o jornal, o Banco do Japão deverá discutir a introdução de medidas adicionais de flexibilização para conter uma alta ainda maior das taxas de juros de longo prazo.
A reportagem ofereceu um alívio para ações do setor financeiro, que também se beneficiaram de uma busca por barganhas sob a expectativa de que a fase de correção acabou, disse Yoshihiro Okumura, gerente geral de pesquisa da Chibagin Asset Management.
"A história de hoje foca-se muito menos sobre as taxas de câmbio e mais sobre as expectativas de maior flexibilização do Banco do Japão, que afeta principalmente os bancos, corretoras e imobiliárias", disse o estrategista Nicholas Smith, da CLSA.
"É preciso pensar sobre a postura do governo no período antes das cruciais eleições da Câmara Alta. Poucos no governo desejam que os investidores fiquem realmente decepcionados".
Diversas corretoras e incorporadoras avançaram. A Daiwa Securities Group adicionou 12% e a Nomura Securities ganhou 7,6% A Sumitomo Realty & Development subiu 6,4% e a Tokyu Land teve alta de 11%. Entre os bancos, o Mizuho Financial Group avançou 9,3%. A Aiful teve ganho de 17%. Fonte: Dow Jones Newswires.