Mercados

Tóquio cai 1,7% temendo desaceleração e fator político

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em queda expressiva, ante o medo de uma desaceleração da economia e a turbulência política em torno do primeiro-ministro Naoto Kan. As ações das empresas exportadoras lideraram o declínio do índice Nikkei, que perdeu 164,57 pontos, ou 1,7%, e fechou aos 9.555,04 pontos. Já na abertura, o pregão […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 07h33.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em queda expressiva, ante o medo de uma desaceleração da economia e a turbulência política em torno do primeiro-ministro Naoto Kan. As ações das empresas exportadoras lideraram o declínio do índice Nikkei, que perdeu 164,57 pontos, ou 1,7%, e fechou aos 9.555,04 pontos.

Já na abertura, o pregão exibiu perdas profundas, pois as exportadoras foram atingidas particularmente pelas renovadas preocupações acerca de uma desaceleração econômica global, deflagradas pelos dados da atividade industrial dos EUA. O sentimento foi exacerbado pela escalada da turbulência política doméstica relacionada à votação de uma moção de desconfiança contra o primeiro-ministro Naoto Kan, que ocorreu no final do dia.

"Eu acho que o mercado subestimou por um tempo o efeito das medidas de contenção do crédito tomadas pelas economias emergentes para protegê-las de um superaquecimento, mas que agora estão tendo um efeito sobre o mercado de trabalho dos EUA", observou Tsuyoshi Segawa, estrategista da Mizuho Securities. Ele acrescentou que a desaceleração das economias emergentes não representa um "risco sério" para o crescimento global, a menos que isso provoque uma espiral de deterioração em outras economias importantes. As informações são da Dow Jones

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Otimismo das ações na China esfria com quebra de expectativa sobre novos estímulos

Escalada de conflito no Oriente Médio faz petróleo Brent ultrapassar US$ 80

Azul firma acordos de R$ 3 bi com arrendadores de aeronaves e fabricantes de equipamentos

Petrobras bate recordes de produção em refinarias no terceiro trimestre de 2024