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Tombini na CAE e reabertura de Nova York têm atenção local

O presidente do Banco Central deve falar sobre a execução da política monetária, com as apostas ainda divididas sobre o encerramento do ciclo de elevação da Selic

Tombini irá em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 08h07.

São Paulo - As praças financeiras globais oscilavam sem uma tendência definida nesta terça-feira, com as atenções voltadas para a reabertura de Wall Street, após o fim de semana prolongado pelo feriado do Dia da Independência na véspera. Dados econômicos na Europa e China, desta vez sobre o setor de serviços, voltaram a mostrar desaceleração, reforçando o foco nos Estados Unidos, que vêm apresentando números melhores nas últimas divulgações. Nesta sessão, a pauta norte-americana traz as encomendas às indústrias do país.

O índice Markit sobre o setor de serviços da zona do euro caiu para 53,7 junho, o menor em oito meses, ante 54,2 na leitura preliminar do mês e 56 em maio. O índice dos gerentes de compra (PMI) da China apurado pelo HSBC para o setor de serviços recuou para 54,1 em junho ante 54,3 em maio.

O contrato futuro do S&P-500 subia 0,08 por cento --1,10 ponto-- às 7h35. Na Europa, o FTSEurofirst 300 ganhava 0,23 por cento. O MSCI para ações globais e para emergentes oscilavam ao redor da estabilidade, enquanto o MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão cedia 0,2 por cento. Em Tóquio, o Nikkei encerrou com variação positiva de 0,07 por cento. O índice da bolsa de Xangai ganhou apenas 0,13%.

Entre as moedas, o euro recuava 0,41%, a 1,4484 dólar, influenciando a alta de 0,24 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais. Frente à moeda japonesa, o dólar avançava 0,5 por cento, a 81,15 ienes. No caso das commodities, o petróleo transacionado nas operações eletrônicas em Nova York subia 0,32 por cento, a 95,24 dólares. Em Londres, o Brent registrava acréscimo de 0,57 por cento, a 112,03 dólares. Também na City londrina, o cobre era cotado em baixa de 0,11 por cento.

No Brasil, a participação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado a partir das 9h30 para falar sobre a execução da política monetária merece atenção, com as apostas ainda divididas sobre o encerramento do ciclo de elevação da Selic. Desdobramentos sobre a proposta de fusão entre as operações brasileiras de Pão de Açúcar e Carrefour e a negociação entre a Brasil Foods e o Cade também devem seguir sendo monitoradas.

O Carrefour negou nesta terça-feira ter qualquer plano hostil com relação ao rival Casino. Os grupos travam uma batalha em torno das operações de varejo no Brasil. "O Carrefour não tem intenções hostis ante o Casino; a Gama submeteu sua proposta simultaneamente para o Carrefour e para a o Pão de Açúcar e a transação proposta está sujeita à aprovação do Pão de Açúcar", afirmou o Carrefour em comunicado.

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São Paulo - As praças financeiras globais oscilavam sem uma tendência definida nesta terça-feira, com as atenções voltadas para a reabertura de Wall Street, após o fim de semana prolongado pelo feriado do Dia da Independência na véspera. Dados econômicos na Europa e China, desta vez sobre o setor de serviços, voltaram a mostrar desaceleração, reforçando o foco nos Estados Unidos, que vêm apresentando números melhores nas últimas divulgações. Nesta sessão, a pauta norte-americana traz as encomendas às indústrias do país.

O índice Markit sobre o setor de serviços da zona do euro caiu para 53,7 junho, o menor em oito meses, ante 54,2 na leitura preliminar do mês e 56 em maio. O índice dos gerentes de compra (PMI) da China apurado pelo HSBC para o setor de serviços recuou para 54,1 em junho ante 54,3 em maio.

O contrato futuro do S&P-500 subia 0,08 por cento --1,10 ponto-- às 7h35. Na Europa, o FTSEurofirst 300 ganhava 0,23 por cento. O MSCI para ações globais e para emergentes oscilavam ao redor da estabilidade, enquanto o MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão cedia 0,2 por cento. Em Tóquio, o Nikkei encerrou com variação positiva de 0,07 por cento. O índice da bolsa de Xangai ganhou apenas 0,13%.

Entre as moedas, o euro recuava 0,41%, a 1,4484 dólar, influenciando a alta de 0,24 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais. Frente à moeda japonesa, o dólar avançava 0,5 por cento, a 81,15 ienes. No caso das commodities, o petróleo transacionado nas operações eletrônicas em Nova York subia 0,32 por cento, a 95,24 dólares. Em Londres, o Brent registrava acréscimo de 0,57 por cento, a 112,03 dólares. Também na City londrina, o cobre era cotado em baixa de 0,11 por cento.

No Brasil, a participação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado a partir das 9h30 para falar sobre a execução da política monetária merece atenção, com as apostas ainda divididas sobre o encerramento do ciclo de elevação da Selic. Desdobramentos sobre a proposta de fusão entre as operações brasileiras de Pão de Açúcar e Carrefour e a negociação entre a Brasil Foods e o Cade também devem seguir sendo monitoradas.

O Carrefour negou nesta terça-feira ter qualquer plano hostil com relação ao rival Casino. Os grupos travam uma batalha em torno das operações de varejo no Brasil. "O Carrefour não tem intenções hostis ante o Casino; a Gama submeteu sua proposta simultaneamente para o Carrefour e para a o Pão de Açúcar e a transação proposta está sujeita à aprovação do Pão de Açúcar", afirmou o Carrefour em comunicado.

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