Teste nuclear da Coreia do Norte pressiona bolsas europeias
São Paulo - As bolsas europeias operam em queda nesta quarta-feira, com os riscos geopolíticos em foco. A Coreia do Norte anunciou mais cedo que testou com sucesso uma bomba de hidrogênio, enquanto as incertezas no Oriente Médio continuam. Em meio a essas notícias e a incertezas sobre a economia da China, o petróleo Brent […]
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 08h52.
São Paulo - As bolsas europeias operam em queda nesta quarta-feira, com os riscos geopolíticos em foco.
A Coreia do Norte anunciou mais cedo que testou com sucesso uma bomba de hidrogênio, enquanto as incertezas no Oriente Médio continuam.
Em meio a essas notícias e a incertezas sobre a economia da China , o petróleo Brent atingiu a mínima em 11 anos nesta manhã. Com isso, os investidores evitam apostas de mais risco, como ações, privilegiando por exemplo os bônus da Alemanha.
A imprensa estatal norte-coreana anunciou que Pyongyang testou com sucesso uma forma mais poderosa de arma nuclear, a bomba de hidrogênio.
O governo do Reino Unido, por exemplo, já condenou o teste, dizendo que a Coreia do Norte com isso desrespeita resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Segundo Londres, a notícia é uma ameaça à segurança regional e internacional.
No mercado de petróleo e cobre, pesa a fuga do risco, o que faz esses contratos operarem em queda. Com isso, ações do setor de energia estão em foco. Entre as mineradoras em Londres, por exemplo, BHP Billiton caía 5,13%, Antofagasta recuava 3,65% e Rio Tinto tinha queda de 4,28%.
Os sinais negativos da economia da China são outro fator a reduzir o apetite por ações. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) de serviços do país recuou de 51,2 em novembro para 50,2 em dezembro, segundo a Caixin Media e a Markit.
As bolsas chinesas se recuperaram após quedas recentes, mas outros mercados asiáticos fecharam em baixa hoje, ante os temores com a Coreia do Norte e o enfraquecimento econômico da China.
A queda nos mercados europeus ocorre mesmo após alguns indicadores positivos divulgados no continente. O PMI composto da zona do euro subiu de 54,2 em novembro para 54,3 em dezembro, no maior nível em quatro meses e marcando o 30º mês seguido de expansão.
Na Alemanha, o PMI de serviço avançou de 55,6 em novembro para 56,0 em dezembro, no maior nível em 17 meses e acima da previsão de 55,4. O PMI de serviços do Reino Unido caiu de 55,9 em novembro para 55,5 em dezembro, mas seguiu confortavelmente acima da marca de 50, apontando expansão da atividade.
Na França, por outro lado, o PMI de serviços da França caiu de 51,0 em novembro para 49,8 em dezembro, no menor nível em 11 meses. Na zona do euro, o índice de preços ao produtor caiu 0,2% em novembro ante outubro, como previsto.
Às 8h49 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 1,20%, Frankfurt recuava 1,32% e Paris tinha queda de 1,33%. No mercado de câmbio, o euro recuava a US$ 1,0730 e a libra caía a US$ 1,4657.
São Paulo - As bolsas europeias operam em queda nesta quarta-feira, com os riscos geopolíticos em foco.
A Coreia do Norte anunciou mais cedo que testou com sucesso uma bomba de hidrogênio, enquanto as incertezas no Oriente Médio continuam.
Em meio a essas notícias e a incertezas sobre a economia da China , o petróleo Brent atingiu a mínima em 11 anos nesta manhã. Com isso, os investidores evitam apostas de mais risco, como ações, privilegiando por exemplo os bônus da Alemanha.
A imprensa estatal norte-coreana anunciou que Pyongyang testou com sucesso uma forma mais poderosa de arma nuclear, a bomba de hidrogênio.
O governo do Reino Unido, por exemplo, já condenou o teste, dizendo que a Coreia do Norte com isso desrespeita resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Segundo Londres, a notícia é uma ameaça à segurança regional e internacional.
No mercado de petróleo e cobre, pesa a fuga do risco, o que faz esses contratos operarem em queda. Com isso, ações do setor de energia estão em foco. Entre as mineradoras em Londres, por exemplo, BHP Billiton caía 5,13%, Antofagasta recuava 3,65% e Rio Tinto tinha queda de 4,28%.
Os sinais negativos da economia da China são outro fator a reduzir o apetite por ações. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) de serviços do país recuou de 51,2 em novembro para 50,2 em dezembro, segundo a Caixin Media e a Markit.
As bolsas chinesas se recuperaram após quedas recentes, mas outros mercados asiáticos fecharam em baixa hoje, ante os temores com a Coreia do Norte e o enfraquecimento econômico da China.
A queda nos mercados europeus ocorre mesmo após alguns indicadores positivos divulgados no continente. O PMI composto da zona do euro subiu de 54,2 em novembro para 54,3 em dezembro, no maior nível em quatro meses e marcando o 30º mês seguido de expansão.
Na Alemanha, o PMI de serviço avançou de 55,6 em novembro para 56,0 em dezembro, no maior nível em 17 meses e acima da previsão de 55,4. O PMI de serviços do Reino Unido caiu de 55,9 em novembro para 55,5 em dezembro, mas seguiu confortavelmente acima da marca de 50, apontando expansão da atividade.
Na França, por outro lado, o PMI de serviços da França caiu de 51,0 em novembro para 49,8 em dezembro, no menor nível em 11 meses. Na zona do euro, o índice de preços ao produtor caiu 0,2% em novembro ante outubro, como previsto.
Às 8h49 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 1,20%, Frankfurt recuava 1,32% e Paris tinha queda de 1,33%. No mercado de câmbio, o euro recuava a US$ 1,0730 e a libra caía a US$ 1,4657.