Tesouro: taxa de títulos reflete expectativa sobre Selic
Analista do órgão acredita que redução das taxas nos leilões de títulos públicos mostram que o mercado espera nova queda nos juros
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 12h01.
Brasília - A redução das taxas dos títulos públicos nos leilões, verificada há dois meses, reflete a expectativa do mercado de que o Banco Central continuará em processo de redução da Selic (taxa básica de juros da economia), segundo afirmou hoje o coordenador de Operação da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido. "Isso é o que leva, a cada leilão, à queda nas taxas pedidas nos títulos prefixados", disse.
No primeiro leilão feito em outubro, de acordo com o coordenador, o papel com maior volume de negociação, a LTN (Letra do Tesouro Nacional, título prefixado) com vencimento em janeiro de 2014, foi vendido a 10,82% ao ano. No último leilão do mês, realizado no dia 27, o papel foi comercializado a 10,86%. "Houve uma pequena elevação, mas, no primeiro de novembro, na semana passada, foi vendido a 10,38%", comparou.
Garrido apresentou também os títulos negociados com as menores taxas. No último dia 10, o Tesouro Nacional vendeu LTN com vencimento em outubro de 2012 a 10,06%. O papel prefixado com vencimento em abril de 2012 ficou em 10,55%. "As taxas dos prefixados têm caído com a Selic menor e a expectativa de mais queda", disse.
Isso, de acordo com o coordenador, é positivo porque tem impacto no custo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi). Além do mais, segundo ele, contribuem para a trajetória de queda os indicadores de inflação de outubro de 2011, que também recuaram ante os índices vistos em igual mês do ano passado.
Brasília - A redução das taxas dos títulos públicos nos leilões, verificada há dois meses, reflete a expectativa do mercado de que o Banco Central continuará em processo de redução da Selic (taxa básica de juros da economia), segundo afirmou hoje o coordenador de Operação da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido. "Isso é o que leva, a cada leilão, à queda nas taxas pedidas nos títulos prefixados", disse.
No primeiro leilão feito em outubro, de acordo com o coordenador, o papel com maior volume de negociação, a LTN (Letra do Tesouro Nacional, título prefixado) com vencimento em janeiro de 2014, foi vendido a 10,82% ao ano. No último leilão do mês, realizado no dia 27, o papel foi comercializado a 10,86%. "Houve uma pequena elevação, mas, no primeiro de novembro, na semana passada, foi vendido a 10,38%", comparou.
Garrido apresentou também os títulos negociados com as menores taxas. No último dia 10, o Tesouro Nacional vendeu LTN com vencimento em outubro de 2012 a 10,06%. O papel prefixado com vencimento em abril de 2012 ficou em 10,55%. "As taxas dos prefixados têm caído com a Selic menor e a expectativa de mais queda", disse.
Isso, de acordo com o coordenador, é positivo porque tem impacto no custo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi). Além do mais, segundo ele, contribuem para a trajetória de queda os indicadores de inflação de outubro de 2011, que também recuaram ante os índices vistos em igual mês do ano passado.