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Taxas futuras têm discreto viés de alta

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para julho de 2014 (191.660 contratos) estava em 10,830%, de 10,827% no ajuste anterior

Bovespa: DI para janeiro de 2015 marcava 10,89%, igual ao ajuste de ontem (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 17h18.

São Paulo - Após a queda firme registrada nesta quinta-feira, 22, pelos juros , sobretudo de longo prazo, o pregão desta sexta-feira, 23, foi marcado por uma discreta recomposição de prêmios, em meio à valorização do dólar ante o real.

A moeda do EUA engatou o segundo dia consecutivo de alta e encerrou o pregão cotada acima de R$ 2,22.

O déficit em transações correntes maior do que o esperado em abril garantiu o avanço de 0,36% do dólar no mercado a vista, a R$ 2,2240.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para julho de 2014 (191.660 contratos) estava em 10,830%, de 10,827% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2015 (59.955 contratos) marcava 10,89%, igual ao ajuste de ontem.

Na ponta mais longa da curva de juros, o DI para janeiro de 2017 (132.360 contratos) apontava 11,81%, também igual ao ajuste da véspera.

E o DI para janeiro de 2021 (28.315 contratos) registrava 12,19%, de 12,17% no ajuste anterior.

Pela manhã, o Banco Central informou que o saldo das transações correntes do país ficou negativo em US$ 8,291 bilhões em abril, resultado pior que o esperado pelos analistas consultados pelo AE Projeções, que estimavam déficit entre US$ 5,6 bilhões e US$ 8 bilhões.

Já os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) totalizaram US$ 5,233 bilhões em abril, ficando dentro do intervalo das previsões, entre US$ 4,5 bilhões e US$ 6 bilhões.

Vale notar que a desvalorização do real hoje considera ainda a aposta majoritária do mercado de juros futuros na manutenção da taxa Selic em 11% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, na próxima semana.

Mas, por outro lado, esse movimento do câmbio fez com que os juros futuros experimentassem leve viés de alta.

E, vale destacar, esse movimento técnico de recomposição de prêmios ocorreu em meio a dados de inflação menos pressionados.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,69% na terceira quadrissemana de maio, abaixo da alta de 0,78% na segunda leitura do mês.

Segundo o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, o novo recuo da inflação de Alimentação dentro do índice, somado à expectativa de desaceleração dos preços administrados, reforça a percepção de que o IPC-S caminha mesmo para fechar o mês na marca de 0,60% esperada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Além disso, a coleta diária do IPCA no critério ponta feita pela FGV mostrou estabilidade, conforme fontes do mercado financeiro, tendo permanecido em 0,43% ontem e anteontem. O grupo Alimentação e Bebidas mostrou desaceleração, de 0,33% para 0,26%, entre quarta-feira e ontem.

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São Paulo - Após a queda firme registrada nesta quinta-feira, 22, pelos juros , sobretudo de longo prazo, o pregão desta sexta-feira, 23, foi marcado por uma discreta recomposição de prêmios, em meio à valorização do dólar ante o real.

A moeda do EUA engatou o segundo dia consecutivo de alta e encerrou o pregão cotada acima de R$ 2,22.

O déficit em transações correntes maior do que o esperado em abril garantiu o avanço de 0,36% do dólar no mercado a vista, a R$ 2,2240.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para julho de 2014 (191.660 contratos) estava em 10,830%, de 10,827% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2015 (59.955 contratos) marcava 10,89%, igual ao ajuste de ontem.

Na ponta mais longa da curva de juros, o DI para janeiro de 2017 (132.360 contratos) apontava 11,81%, também igual ao ajuste da véspera.

E o DI para janeiro de 2021 (28.315 contratos) registrava 12,19%, de 12,17% no ajuste anterior.

Pela manhã, o Banco Central informou que o saldo das transações correntes do país ficou negativo em US$ 8,291 bilhões em abril, resultado pior que o esperado pelos analistas consultados pelo AE Projeções, que estimavam déficit entre US$ 5,6 bilhões e US$ 8 bilhões.

Já os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) totalizaram US$ 5,233 bilhões em abril, ficando dentro do intervalo das previsões, entre US$ 4,5 bilhões e US$ 6 bilhões.

Vale notar que a desvalorização do real hoje considera ainda a aposta majoritária do mercado de juros futuros na manutenção da taxa Selic em 11% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, na próxima semana.

Mas, por outro lado, esse movimento do câmbio fez com que os juros futuros experimentassem leve viés de alta.

E, vale destacar, esse movimento técnico de recomposição de prêmios ocorreu em meio a dados de inflação menos pressionados.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,69% na terceira quadrissemana de maio, abaixo da alta de 0,78% na segunda leitura do mês.

Segundo o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, o novo recuo da inflação de Alimentação dentro do índice, somado à expectativa de desaceleração dos preços administrados, reforça a percepção de que o IPC-S caminha mesmo para fechar o mês na marca de 0,60% esperada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Além disso, a coleta diária do IPCA no critério ponta feita pela FGV mostrou estabilidade, conforme fontes do mercado financeiro, tendo permanecido em 0,43% ontem e anteontem. O grupo Alimentação e Bebidas mostrou desaceleração, de 0,33% para 0,26%, entre quarta-feira e ontem.

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