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Standard & Poors pode diminuir nota dos EUA em até 90 dias

Agência considera que falta de acordo sobre o aumento do limite da dívida americana faz o país ter 50% de chances de perder a qualificação 'AAA'

Obama tem até o dia 2 de agosto para resolver a questão (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 14h37.

Nova York - A agência de classificação de risco Standard & Poors anunciou nesta quinta-feira que há "50% de chances" de nos próximos 90 dias rebaixar a qualificação da dívida a longo prazo dos Estados Unidos, que goza da nota mais alta de seu índice, 'AAA'.

A agência indicou em comunicado que desde que, em 18 de abril, rebaixou a perspectiva da qualificação da dívida americana de "estável" para "negativa", o debate político sobre a necessidade de elevar o limite de endividamento do país "aumentou ainda mais".

A Standard & Poors reiterou, como já havia feito em 14 de julho, quando decidiu colocar a nota da dívida dos EUA sob vigilância, que "apesar dos meses de negociações, ambas as partes (no Congresso) continuam em desacordo sobre temas fundamentais de política fiscal".

A nova ameaça da agência de classificação de risco põe ainda mais pressão sobre o Congresso americano, onde estão sendo feitas intensas negociações para se chegar a um acordo que permita elevar o teto de endividamento público do país, limitado por lei a US$ 14,29 trilhões, antes de 2 de agosto, e evitar assim que o país entre em uma moratória sem precedentes.

Apesar de o S&P ver como "pequeno" o risco de que o governo descumpra com suas obrigações de pagamento, a agência avalia que esse perigo aumenta à medida que a data limite para que republicanos e democratas cheguem a um consenso se aproxima.

A pressão das agências de classificação de risco vai aumentando à medida que 2 de agosto se aproxima, e em 13 de julho a Moody's decidiu colocar a dívida dos Estados Unidos sob revisão para um possível rebaixamento. Já a Fitch realizou a mesma ameaça em 8.

Diante dessas advertências, nesta quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, redobrou seus esforços para chegar a um pacto bipartidário com uma nova convocação dos líderes republicanos e democratas no Congresso para um encontro na Casa Branca.

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A agência indicou em comunicado que desde que, em 18 de abril, rebaixou a perspectiva da qualificação da dívida americana de "estável" para "negativa", o debate político sobre a necessidade de elevar o limite de endividamento do país "aumentou ainda mais".

A Standard & Poors reiterou, como já havia feito em 14 de julho, quando decidiu colocar a nota da dívida dos EUA sob vigilância, que "apesar dos meses de negociações, ambas as partes (no Congresso) continuam em desacordo sobre temas fundamentais de política fiscal".

A nova ameaça da agência de classificação de risco põe ainda mais pressão sobre o Congresso americano, onde estão sendo feitas intensas negociações para se chegar a um acordo que permita elevar o teto de endividamento público do país, limitado por lei a US$ 14,29 trilhões, antes de 2 de agosto, e evitar assim que o país entre em uma moratória sem precedentes.

Apesar de o S&P ver como "pequeno" o risco de que o governo descumpra com suas obrigações de pagamento, a agência avalia que esse perigo aumenta à medida que a data limite para que republicanos e democratas cheguem a um consenso se aproxima.

A pressão das agências de classificação de risco vai aumentando à medida que 2 de agosto se aproxima, e em 13 de julho a Moody's decidiu colocar a dívida dos Estados Unidos sob revisão para um possível rebaixamento. Já a Fitch realizou a mesma ameaça em 8.

Diante dessas advertências, nesta quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, redobrou seus esforços para chegar a um pacto bipartidário com uma nova convocação dos líderes republicanos e democratas no Congresso para um encontro na Casa Branca.

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