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Síria faz maioria das bolsas europeias fechar em baixa

Em dia de agenda macroeconômica fraca na Europa e EUA, os negócios foram mais influenciados pelos acontecimentos relacionados à Síria

Mulher olha painel com movimento do índice FTSE 100: em Londres, o índice terminou a sessão com queda de 0,25% (Lionel Healing/Stringer)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 14h14.

Londres - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, 09, com as incertezas em torno da questão síria ainda pesando no sentimento do investidor. O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou o dia com baixa marginal de 0,08%, a 305,84 pontos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, vem tentando ganhar apoio para uma ofensiva militar norte-americana contra alvos do governo da Síria, em resposta ao suposto ataque com armas químicas que teria deixado mais de 1.400 mortos nos arredores de Damasco no mês passado. A Casa Branca diz ter provas de que o regime de Bashar Assad usou gás sarin em um ataque contra civis em 21 de agosto.

Em dia de agenda macroeconômica fraca na Europa e EUA, os negócios foram mais influenciados pelos acontecimentos relacionados à Síria. Dados positivos da Ásia, que deram suporte às bolsas em Nova York e ao cobre, tiveram fraca repercussão no continente europeu.

Em Londres, o índice FTSE 100 terminou a sessão com queda de 0,25%, a 6.530,74 pontos. A petrolífera BG Group registrou um tombo de 5,1%, após anunciar que sua produção em 2014 será menor do que esperava anteriormente em razão da turbulência social no Egito, do atraso no início da produção no projeto Knarr, na Noruega, e de baixos volumes produzidos nos EUA.

No mercado francês, o índice CAC-40 caiu 0,22%, a 4.040,33 pontos. A Bouygues Télécom, que foi rebaixada pelo Société Générale, e a Danone, cujo preço-alvo foi reduzido pelo UBS, perderam 2,1% e 1,6%, respectivamente, em Paris.

Influenciado pelo setor de construção, que reagiu à derrota de Madri na disputa para sediar a Olimpíada de 2020, o índice IBEX-35, das ações espanholas mais negociadas, recuou 0,26%, a 8.276,32 pontos. Entre as construtoras, perderam a FCC (-2,4%), Acciona (-1%) e ACS (-0,9%). Já a Telefónica cedeu 0,4%. Em Lisboa, o índice PSI-20 mostrou baixa de 0,40%, a 5.953,90 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX teve um pregão volátil e acabou fechando praticamente estável, com ligeiro ganho de 0,01%, a 8.276,32 pontos. Os destaques de alta foram a K+S (+8,2%), em meio à esperança de que os preços do potássio não vão sofrer tanto quanto se temia, e a Munich Re (+3,1%), que fez uma previsão encorajadora para a renovação de contratos importantes em janeiro.

A Bolsa de Milão seguiu na tendência contrária e avançou 1,16%, com o índice FTSE Mib encerrando na máxima do pregão, a 17.244,74 pontos. A ajuda veio de ações financeiras e da Fiat, que saltou 6,02% após o anúncio de que seu executivo-chefe, Sergio Marchionne, não iria participar do salão do automóvel de Frankfurt nesta semana devido a outros compromissos de negócios. A notícia gerou expectativas de que a Fiat feche a compra de uma participação na Chrysler com a Veba, uma gerenciadora de benefícios de saúde. As negociações estão em andamento, mas a questão do preço ainda não permitiu a assinatura de um acordo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O presidente dos EUA, Barack Obama, vem tentando ganhar apoio para uma ofensiva militar norte-americana contra alvos do governo da Síria, em resposta ao suposto ataque com armas químicas que teria deixado mais de 1.400 mortos nos arredores de Damasco no mês passado. A Casa Branca diz ter provas de que o regime de Bashar Assad usou gás sarin em um ataque contra civis em 21 de agosto.

Em dia de agenda macroeconômica fraca na Europa e EUA, os negócios foram mais influenciados pelos acontecimentos relacionados à Síria. Dados positivos da Ásia, que deram suporte às bolsas em Nova York e ao cobre, tiveram fraca repercussão no continente europeu.

Em Londres, o índice FTSE 100 terminou a sessão com queda de 0,25%, a 6.530,74 pontos. A petrolífera BG Group registrou um tombo de 5,1%, após anunciar que sua produção em 2014 será menor do que esperava anteriormente em razão da turbulência social no Egito, do atraso no início da produção no projeto Knarr, na Noruega, e de baixos volumes produzidos nos EUA.

No mercado francês, o índice CAC-40 caiu 0,22%, a 4.040,33 pontos. A Bouygues Télécom, que foi rebaixada pelo Société Générale, e a Danone, cujo preço-alvo foi reduzido pelo UBS, perderam 2,1% e 1,6%, respectivamente, em Paris.

Influenciado pelo setor de construção, que reagiu à derrota de Madri na disputa para sediar a Olimpíada de 2020, o índice IBEX-35, das ações espanholas mais negociadas, recuou 0,26%, a 8.276,32 pontos. Entre as construtoras, perderam a FCC (-2,4%), Acciona (-1%) e ACS (-0,9%). Já a Telefónica cedeu 0,4%. Em Lisboa, o índice PSI-20 mostrou baixa de 0,40%, a 5.953,90 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX teve um pregão volátil e acabou fechando praticamente estável, com ligeiro ganho de 0,01%, a 8.276,32 pontos. Os destaques de alta foram a K+S (+8,2%), em meio à esperança de que os preços do potássio não vão sofrer tanto quanto se temia, e a Munich Re (+3,1%), que fez uma previsão encorajadora para a renovação de contratos importantes em janeiro.

A Bolsa de Milão seguiu na tendência contrária e avançou 1,16%, com o índice FTSE Mib encerrando na máxima do pregão, a 17.244,74 pontos. A ajuda veio de ações financeiras e da Fiat, que saltou 6,02% após o anúncio de que seu executivo-chefe, Sergio Marchionne, não iria participar do salão do automóvel de Frankfurt nesta semana devido a outros compromissos de negócios. A notícia gerou expectativas de que a Fiat feche a compra de uma participação na Chrysler com a Veba, uma gerenciadora de benefícios de saúde. As negociações estão em andamento, mas a questão do preço ainda não permitiu a assinatura de um acordo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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