Semana abre com cautela externa e vencimento de opções

São Paulo - A semana começa com vencimento de contratos de opções sobre ações na bolsa de valores brasileira, tendo como pano de fundo um quadro externo mais cauteloso neste início de segunda-feira.

Notícias menos favoráveis sobre empréstimos e o setor imobiliário na China corroboravam ajustes, enquanto agentes aguardam mais sinais sobre a recuperação na zona do euro e nos Estados Unidos para dar continuidade ao rali nos índices de ações dos últimos dois meses.

Os preços de residências na China recuaram em média 0,1 por cento em fevereiro ante janeiro, de acordo com cálculos da Reuters a partir de dados divulgados pela Agência Nacional de Estatística (NBS) do país no domingo. Foi o quinto mês seguido de queda. Conforme a NBS, os preços de novas moradias caíram em 45 das 70 maiores cidades monitoradas e ficou estável em 22, aumentando nas cidades de Jinan, Xining e Baotou.

Ainda, os novos empréstimos em iuane concedidos pelos bancos na China devem atingir cerca de 800 bilhões de iuanes (US$ 126,53 bilhões) em março, de acordo com reportagem do China Securities Journal, citando fontes da indústria e analistas. Se a estimativa estiver correta, isso significa que o total de empréstimos liberados no primeiro trimestre pode ficar abaixo da meta de 2,4 trilhões de iuanes, informou a publicação.

Às 7h25, o índice europeu FTSEurofirst 300 caía 0,34 por cento e o futuro do norte-americano S&P 500 retraia 0,23 por cento - 3,2 pontos. O MSCI para ações globais cedia 0,12 por cento e para emergentes, 0,25 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão verificava decréscimo de 0,19 por cento. Em Tóquio, o Nikkei ainda fechou em alta de 0,12 por cento.

O índice da bolsa de Xangai terminou com elevação de 0,12 por cento. Entre as moedas, o euro era cotado a 1,3159 dólar, ante 1,3172 dólar na sexta-feira. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, registrava variação positiva de 0,04 por cento. Em relação ao iene, o dólar cedia a 83,15 ienes, ante 83,41 ienes na última sessão.

No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent caía 0,64 por cento em Londres, a 125,01 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova York recuava 0,38 por cento, a 106,64 dólares. Ainda na pauta local, o ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior, Fernando Pimentel, reúne-se com associações do setor siderúrgico à tarde em Brasília, e a Gol divulga resultado trimestral após fechamento do mercado.

Da agenda macroeconômica, além das tradicionais divulgações de início de semana (Focus e parcial da balança comercial), a segunda-feira traz prévia de inflação do IGP-M.

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Veja como ficaram os principais mercados financeiros nesta sexta-feira:

CÂMBIO - O dólar fechou a 1,8034 real, com variação negativa de 0,02 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa caiu 0,1 por cento, para 67.684 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,97 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 0,22 por cento, a 34.484 pontos.

JUROS - No call das 16h, o DI janeiro de 2014 estava em 9,640 por cento ao ano, ante 9,560 por cento no ajuste anterior.

EURO - Às 18h56, a moeda comum europeia era cotada a 1,3173 dólar, ante 1,3082 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 131,938 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,369 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil subia 2 pontos, para 171 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 1 ponto, a 301 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones fechou em queda de 0,15 por cento, a 13.232 pontos, o S&P 500 registrou valorização de 0,11 por cento, a 1.404 pontos, e o Nasdaq teve ligeira queda de 0,04 por cento, aos 3.055 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto terminou em alta de 1,95 dólar, ou 1,86 por cento, a 107,06 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,2976 por cento, frente a 2,279 por cento no fechamento anterior.