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Santander rebaixa recomendação para ações da ALL

De acordo com o relatório, os cálculos de fluxo de caixa descontado trazem um preço-alvo com um potencial de valorização limitado

Trem da ALL: lucro líquido da empresa no 3º trimestre foi de R$ 69,2 milhões (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 15h23.

São Paulo – As ações da ALL Logística (ALLL3) sofreram um novo revés. Os analistas do Santander, que tinham uma recomendação de compra para os papéis da empresa, publicaram um relatório com novos cálculos que resultaram no rebaixamento da indicação para os papéis da empresa para manutenção.

De acordo com o relatório, os cálculos de fluxo de caixa descontado trazem um preço-alvo com um potencial de valorização limitado. A estimativa de preço para o final de 2011 ficou em 18 reais, abaixo dos 19 reais projetados para 2010.
“As inconveniências experimentadas pela ALL recentemente, que afetaram negativamente a performance de volume nos últimos dois anos e nos primeiros nove meses de 2010, indicam que os risco de negócio é maior do que esperávamos. Portanto, em nossa visão, um valuation maior ao que a companhia negocia hoje é injustificável”, explicam os analistas Caio Dias e Alexandre Amson.
Apesar do ceticismo em relação à uma recuperação mais acelerada para as ações da ALL, os analistas veem uma possível melhora dos resultados no último trimestre do ano, o que poderia dar um fôlego de curto prazo para as ações. “Além disso, a administração afirmou que poderia anunciar um novo grande projeto (nos setores de contêineres ou mineração) até o final do ano, o que acreditamos poder acrescentar valor para a companhia”, revela o relatório.

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De acordo com o relatório, os cálculos de fluxo de caixa descontado trazem um preço-alvo com um potencial de valorização limitado. A estimativa de preço para o final de 2011 ficou em 18 reais, abaixo dos 19 reais projetados para 2010.
“As inconveniências experimentadas pela ALL recentemente, que afetaram negativamente a performance de volume nos últimos dois anos e nos primeiros nove meses de 2010, indicam que os risco de negócio é maior do que esperávamos. Portanto, em nossa visão, um valuation maior ao que a companhia negocia hoje é injustificável”, explicam os analistas Caio Dias e Alexandre Amson.
Apesar do ceticismo em relação à uma recuperação mais acelerada para as ações da ALL, os analistas veem uma possível melhora dos resultados no último trimestre do ano, o que poderia dar um fôlego de curto prazo para as ações. “Além disso, a administração afirmou que poderia anunciar um novo grande projeto (nos setores de contêineres ou mineração) até o final do ano, o que acreditamos poder acrescentar valor para a companhia”, revela o relatório.
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