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Samsung amplia valor de mercado com maior retorno aos acionistas

Papéis da companhia em Seul subiram 4,2 por cento na máxima da sessão, para um patamar recorde de 1,747 milhão de wons (1.496,74 dólares)

Bolsa de Seul: empresa sul-coreana informou na terça-feira que planejava devolver a acionistas 50 por cento do fluxo de caixa livre em 2016 e 2017 (Choi Jae-gu/Yonhap/Reuters)
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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 09h55.

Seul - A Samsung Electronics ampliou em 9 bilhões de dólares seu valor de mercado na quarta-feira, para 224 bilhões de dólares, depois que suas ações atingiram máximas recordes, impulsionadas por promessas de retornos maiores aos acionistas e revisão na estrutura corporativa.

Os papéis da companhia subiram 4,2 por cento na máxima da sessão, para um patamar recorde de 1,747 milhão de wons (1.496,74 dólares). Até agora neste ano, a alta acumulada é de 38 por cento.

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Pressionada pelo fundo de hedge norte-americano Elliott Management, a empresa sul-coreana informou na terça-feira que planejava devolver 50 por cento do fluxo de caixa livre em 2016 e 2017, bem como ofereceu elevar em 36 por cento os dividendos totais a serem distribuídos neste ano.

A Samsung ainda prometeu expandir os esforços para recompra de ações, depois de ter recomprado um recorde de 11,4 trilhões de wons (9,8 bilhões de dólares) neste ano.

Ainda que as medidas tenham ficado aquém do proposto pelo Elliot em outubro, analistas e investidores avaliam que o anúncio da maior fabricante de smartphones do mundo vieram em linha com o esperado e é um passo na direção certa.

A Elliot pediu à Samsung que pagasse 30 trilhões de wons em dividendos extraordinários e retornasse 75 por cento do fluxo de caixa livre.

"Enquanto a Samsung mantiver níveis de fluxo de caixa saudáveis e conseguir recomprar e cancelar mais ações, os dividendos por ação continuarão subindo", comentou Kim Hyun-su, gestor de fundos do IBK Asset Management.

Para o Elliot, as medidas anunciadas pela Samsung são um "passo inicial construtivo", mas o fundo de hedge sinalizou querer mais e sugeriu manter a empresa sul-coreana sob pressão.

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