Exame Logo

Salto de 95% da Brazil Pharma aquece febre de aquisições

A sequência de aquisições orquestrada pelo bilionário André Esteves estabeleceu um modelo de crescimento que vem sendo seguido por outras redes de farmácias

Esteves aproveita o aumento de 31 por cento na renda per capita nos sete anos até 2011 que impulsiona a demanda por medicamentos no país (Brian Hoskins/SXC)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 10h33.

São Paulo - A sequência de aquisições orquestrada pelo bilionário André Esteves na Brazil Pharma SA nos últimos dois anos quase dobrou o preço da ação e estabeleceu um modelo de crescimento que vem sendo seguido por outras redes de farmácias.

A Brazil Pharma, controlada pelo Grupo BTG Pactual, saltou 95 por cento, para R$ 15,30 reais, desde a abertura do capital, em junho de 2011. A empresa multiplicou sua receita por seis no período com seis aquisições.

Essa disparada supera o retorno de 12 por cento do índice Small Cap da BM&FBovespa no período e a queda de 8,3 por cento do Ibovespa.

Esteves aproveita o aumento de 31 por cento na renda per capita nos sete anos até 2011 que impulsiona a demanda por medicamentos no País.

Seu sucesso está ajudando a levar empresas locais e internacionais, como a Hypermarcas SA, a buscar maior participação de mercado no País por meio de aquisições de concorrentes menores, segundo o Banco Bradesco SA e a corretora Coinvalores, sediada em São Paulo.

“A estratégia e a notável performance da Brazil Pharma atraíram atenções não apenas de empresas nacionais como de grandes companhias de outros países”, disse Sandra Peres, analista da Coinvalores, em entrevista por telefone. “Considerando o lucro potencial e o fato de que o mercado ainda é bastante fragmentado em pequenos estabelecimentos, o processo de consolidação apresenta muitas oportunidades.”

As assessorias de imprensa da Hypermarcas e do BTG não quiseram fazer comentários.

"O interesse recente de outras empresas em nosso mercado é só o último avanço na tendência de consolidação, disse Otavio Lyra, gerente de relações com investidores da Brazil Pharma. ''É natural, considerando que as vendas têm crescido a uma taxa anual de 10 por cento por mais de uma década no Brasil. Nem mesmo a crise econômica afetou o desempenho do setor porque remédios serão sempre uma necessidade básica.''

*Matéria atualizada em 26/02/2013 às 10h33

Veja também

São Paulo - A sequência de aquisições orquestrada pelo bilionário André Esteves na Brazil Pharma SA nos últimos dois anos quase dobrou o preço da ação e estabeleceu um modelo de crescimento que vem sendo seguido por outras redes de farmácias.

A Brazil Pharma, controlada pelo Grupo BTG Pactual, saltou 95 por cento, para R$ 15,30 reais, desde a abertura do capital, em junho de 2011. A empresa multiplicou sua receita por seis no período com seis aquisições.

Essa disparada supera o retorno de 12 por cento do índice Small Cap da BM&FBovespa no período e a queda de 8,3 por cento do Ibovespa.

Esteves aproveita o aumento de 31 por cento na renda per capita nos sete anos até 2011 que impulsiona a demanda por medicamentos no País.

Seu sucesso está ajudando a levar empresas locais e internacionais, como a Hypermarcas SA, a buscar maior participação de mercado no País por meio de aquisições de concorrentes menores, segundo o Banco Bradesco SA e a corretora Coinvalores, sediada em São Paulo.

“A estratégia e a notável performance da Brazil Pharma atraíram atenções não apenas de empresas nacionais como de grandes companhias de outros países”, disse Sandra Peres, analista da Coinvalores, em entrevista por telefone. “Considerando o lucro potencial e o fato de que o mercado ainda é bastante fragmentado em pequenos estabelecimentos, o processo de consolidação apresenta muitas oportunidades.”

As assessorias de imprensa da Hypermarcas e do BTG não quiseram fazer comentários.

"O interesse recente de outras empresas em nosso mercado é só o último avanço na tendência de consolidação, disse Otavio Lyra, gerente de relações com investidores da Brazil Pharma. ''É natural, considerando que as vendas têm crescido a uma taxa anual de 10 por cento por mais de uma década no Brasil. Nem mesmo a crise econômica afetou o desempenho do setor porque remédios serão sempre uma necessidade básica.''

*Matéria atualizada em 26/02/2013 às 10h33

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresBrasil PharmaEmpresasFarmáciasFusões e AquisiçõesSetor de saúdeSetor farmacêutico

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame