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S&P reafirma ratings da Vale, com perspectiva estável

Para a S&P, ratings da Vale refletem expectativa de que a empresa manterá uma política de alocação de capital conservadora e estratégia de crescimento prudente

Minério de ferro da Vale: a S&P ressalta que a Vale tem realizado venda de ativos e cortado projetos de maior risco (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 17h47.

São Paulo - A Standard & Poor's (S&P) reafirmou na terça-feira, 10, os ratings A- na escala global e brAAA na escala nacional Brasil atribuídos à mineradora Vale ( VALE5 ), incluindo seus ratings de crédito corporativo. A perspectiva das notas de emissor em ambas as escalas é estável.

Segundo a S&P, os ratings da Vale refletem a expectativa de que a empresa manterá uma política de alocação de capital conservadora e uma estratégia de crescimento prudente a fim de compensar a tendência de declínio nos preços do minério de ferro.

"Embora esperemos que a Vale conclua seu significativo plano de investimentos até 2016, com a conclusão da expansão da capacidade de seu negócio de minério de ferro, tanto no sistema sul quanto norte do Brasil, acreditamos que a empresa tem adotado uma abordagem mais prudente de crescimento", diz a agência de classificação de risco.

A S&P ressalta que a Vale tem realizado venda de ativos e cortado projetos de maior risco. "Estimamos um declínio moderado nos preços do minério de ferro nos próximos dois a três anos, mas à medida que a Vale melhora sua estrutura de custos ao ganhar escala com os maiores volumes, e também ao reduzir despesas e melhorar a eficiência com a conclusão das expansões de suas minas com novas jazidas e novas plantas em 2013-14, esperamos que a empresa continue a apresentar forte geração de fluxo de caixa", diz a agência.

"Em função da maior concentração de produtos da Vale e do inerente ciclo da indústria de mineração, vemos sua flexibilidade financeira e sua capacidade para ajustar gastos de capital e dividendos como fatores importantes de rating", acrescenta.

A agência destaca também que os ratings da Vale são dois degraus mais altos do que o rating em moeda estrangeira do Brasil.

"Em nossa visão, a qualidade de crédito da Vale não está diretamente vinculada à do país. Em nossa análise de crédito, testamos a qualidade de crédito da empresa ao colocar um estresse hipotético sobre o soberano (incluindo queda no PIB, depreciação da moeda local, um congelamento dos depósitos mantidos no Brasil, aumento da inflação e taxas de juros mais altas)", explica a S&P.

"Em nossa visão, a Vale tem flexibilidade financeira e de negócios suficiente para enfrentar um período de significativo estresse soberano e continuar honrando suas obrigações."

A S&P diz acreditar que o acordo de acionistas na Valepar e a forte administração e governança da Vale limitam o vínculo com o governo brasileiro.

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Segundo a S&P, os ratings da Vale refletem a expectativa de que a empresa manterá uma política de alocação de capital conservadora e uma estratégia de crescimento prudente a fim de compensar a tendência de declínio nos preços do minério de ferro.

"Embora esperemos que a Vale conclua seu significativo plano de investimentos até 2016, com a conclusão da expansão da capacidade de seu negócio de minério de ferro, tanto no sistema sul quanto norte do Brasil, acreditamos que a empresa tem adotado uma abordagem mais prudente de crescimento", diz a agência de classificação de risco.

A S&P ressalta que a Vale tem realizado venda de ativos e cortado projetos de maior risco. "Estimamos um declínio moderado nos preços do minério de ferro nos próximos dois a três anos, mas à medida que a Vale melhora sua estrutura de custos ao ganhar escala com os maiores volumes, e também ao reduzir despesas e melhorar a eficiência com a conclusão das expansões de suas minas com novas jazidas e novas plantas em 2013-14, esperamos que a empresa continue a apresentar forte geração de fluxo de caixa", diz a agência.

"Em função da maior concentração de produtos da Vale e do inerente ciclo da indústria de mineração, vemos sua flexibilidade financeira e sua capacidade para ajustar gastos de capital e dividendos como fatores importantes de rating", acrescenta.

A agência destaca também que os ratings da Vale são dois degraus mais altos do que o rating em moeda estrangeira do Brasil.

"Em nossa visão, a qualidade de crédito da Vale não está diretamente vinculada à do país. Em nossa análise de crédito, testamos a qualidade de crédito da empresa ao colocar um estresse hipotético sobre o soberano (incluindo queda no PIB, depreciação da moeda local, um congelamento dos depósitos mantidos no Brasil, aumento da inflação e taxas de juros mais altas)", explica a S&P.

"Em nossa visão, a Vale tem flexibilidade financeira e de negócios suficiente para enfrentar um período de significativo estresse soberano e continuar honrando suas obrigações."

A S&P diz acreditar que o acordo de acionistas na Valepar e a forte administração e governança da Vale limitam o vínculo com o governo brasileiro.

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