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S&P põe rating da Camargo Corrêa em observação negativa

A agência também colocou em observação para possível rebaixamento o rating da subsidiária InterCement Brasil SA e o da Loma Negra

"Poderemos rebaixar os ratings em um ou dois graus", diz o comunicado da S&P (DIVULGAÇÃO/Camargo Correia)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2012 às 23h53.

Nova York - A Standard & Poor's colocou o rating de crédito corporativo da Camargo Corrêa (BB) em observação para possível rebaixamento. A agência também colocou em observação para possível rebaixamento o rating da subsidiária InterCement Brasil SA e o da Loma Negra, cuja dívida é garantida pela InterCement.

"Poderemos rebaixar os ratings em um ou dois graus", diz o comunicado da S&P. "A colocação em CreditWatch se segue ao anúncio da oferta pública da Camargo Corrêa para adquirir os remanescentes 67% da Cimpor Cimentos de Portugal por 5,50 euros por ação, indiretamente, por intermédio da InterCement Brasil. Ainda não está claro o que os outros acionistas da Cimpor vão decidir, mas a Caixa Geral de Depósitos, que controla aproximadamente 10% da Cimpor, já declarou que pretende vender suas ações, dependendo de certas condições", prossegue o texto.

Segundo a S&P, "embora o controle total da Cimpor reforce a posição global da Camargo no negócio de cimento, o investimento certamente elevará a dívida do grupo e as métricas de crédito que não seriam compatíveis com aquelas de sua atual categoria de rating. Acreditamos que um perfil significativamente mais alavancado do grupo poderá contrabalançar os benefícios de uma operação de cimento potencialmente mais global e maior". As informações são da Dow Jones.

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"Poderemos rebaixar os ratings em um ou dois graus", diz o comunicado da S&P. "A colocação em CreditWatch se segue ao anúncio da oferta pública da Camargo Corrêa para adquirir os remanescentes 67% da Cimpor Cimentos de Portugal por 5,50 euros por ação, indiretamente, por intermédio da InterCement Brasil. Ainda não está claro o que os outros acionistas da Cimpor vão decidir, mas a Caixa Geral de Depósitos, que controla aproximadamente 10% da Cimpor, já declarou que pretende vender suas ações, dependendo de certas condições", prossegue o texto.

Segundo a S&P, "embora o controle total da Cimpor reforce a posição global da Camargo no negócio de cimento, o investimento certamente elevará a dívida do grupo e as métricas de crédito que não seriam compatíveis com aquelas de sua atual categoria de rating. Acreditamos que um perfil significativamente mais alavancado do grupo poderá contrabalançar os benefícios de uma operação de cimento potencialmente mais global e maior". As informações são da Dow Jones.

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