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S&P põe fundo de resgate europeu sob revisão com perspectiva negativa

A decisão é consequência da revisão para um possível rebaixamento da nota atribuída à dívida soberana a longo prazo de 15 países da zona do euro

A agência anunciou a possibilidade rebaixamento da nota de seis países europeus que contam com a qualificação máxima (Stan Honda/AFP)

A agência anunciou a possibilidade rebaixamento da nota de seis países europeus que contam com a qualificação máxima (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 13h03.

Bruxelas - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) pôs sob revisão com perspectiva negativa a nota 'AAA' do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) para a dívida a longo prazo.

Esta decisão, segundo a S&P explicou em uma teleconferência, é consequência da revisão para um possível rebaixamento da nota atribuída à dívida soberana a longo prazo de 15 países da zona do euro, incluindo os seis que contam com a máxima qualificação: Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo.

O FEEF poderia perder o triplo A, e sua qualificação a longo prazo cair um ou dois números, advertiu S&P em comunicado. 'Dependendo do resultado de nossa revisão das notas de Governos membros do FEEF, poderíamos diminuir a nota a longo prazo do FEEF em um ou dois degraus', afirmou.

O mais provável é que a nota do fundo temporário de resgate cairia à qualificação mais baixa que seria dada aos países da eurozona com 'AAA' se o rebaixamento for realizado, afirmou.

O FEEF poderia atuar perfeitamente com uma nota mais baixa, disse Moritz Kraemer, responsável pelas qualificações das notas soberanas da Europa, na teleconferência.

Se a agência tirar o triplo A dos seis países privilegiados, Áustria, Finlândia, Alemanha, Luxemburgo e Holanda provavelmente teriam sua nota reduzida em um degrau, enquanto a qualificação da França poderia cair até dois degraus.

A ameaça da S&P, que supõe 50% de chances de rebaixar a qualificação do FEEF, será resolvida nos próximos 90 dias, coincidindo com a decisão sobre as seis nações da zona do euro que possuem a máxima qualificação.

A agência reafirmou a qualificação A-1+ do FEEF a curto prazo, que funciona com as garantias dadas pelos Estados-membros da eurozona, principalmente os seis que possuem a triplo A.

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