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S&P e Moody's afirmam que acordo fiscal não resolve dívida

Para as duas agências de classificação, o acordo obtido nos EUA não fornece uma base significativa para resolver o problema a médio e longo prazo

Capitólio dos EUA: o Congresso americano aprovou na terça-feira um acordo para evitar o "abismo fiscal" (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 11h14.

Washington - O acordo fiscal fechado nos Estados Unidos não resolve o problema da dívida, avaliaram paralelamente esta quarta-feira as qualificadoras de risco Moody's e Standard and Poor's .

Segundo comunicado da Moody's, o acordo entre democratas e republicanos "não dá nenhuma base para uma melhora significativa da razão de endividamento dos Estados Unidos a médio prazo e mais".

"O acordo de ontem não faz grande coisa para endireitar as finanças públicas para uma trajetória mais viável a médio prazo", avaliou a qualificadora S&P em nota.

O Congresso americano aprovou na terça-feira um acordo para evitar o "abismo fiscal", uma medida de austeridade forçada, embora tenha adiado as decisões mais complexas sobre a fórmula para rebaixar o déficit público.

Para a Moody's são necessárias outras medidas para cortar o déficit e a agência avalia que estas serão "discutidas nos próximos meses" nas novas negociações entre as duas partes.

A qualificadora de riscos lembrou que destas negociações dependerá a evolução creditícia do país, que se mantém em "Aaa", mas que a agência advertiu em setembro que poderia baixar para "Aa1" na falta de um acordo no Congresso.

A S&P, por sua vez, que tinha reduzido a nota dos Estados Unidos para "AA+" (um degrau abaixo do máximo), depois que a falta de um acordo aproximou a data limite para terminar as negociações que permitem elevar o limite de endividamento em 2011, manteve sua avaliação.

Segundo as últimas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida soberana dos Estados Unidos deveria chegar a 107,2% do PIB em 2012, com uma projeção de que atingirá 114% em 2015.

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Segundo comunicado da Moody's, o acordo entre democratas e republicanos "não dá nenhuma base para uma melhora significativa da razão de endividamento dos Estados Unidos a médio prazo e mais".

"O acordo de ontem não faz grande coisa para endireitar as finanças públicas para uma trajetória mais viável a médio prazo", avaliou a qualificadora S&P em nota.

O Congresso americano aprovou na terça-feira um acordo para evitar o "abismo fiscal", uma medida de austeridade forçada, embora tenha adiado as decisões mais complexas sobre a fórmula para rebaixar o déficit público.

Para a Moody's são necessárias outras medidas para cortar o déficit e a agência avalia que estas serão "discutidas nos próximos meses" nas novas negociações entre as duas partes.

A qualificadora de riscos lembrou que destas negociações dependerá a evolução creditícia do país, que se mantém em "Aaa", mas que a agência advertiu em setembro que poderia baixar para "Aa1" na falta de um acordo no Congresso.

A S&P, por sua vez, que tinha reduzido a nota dos Estados Unidos para "AA+" (um degrau abaixo do máximo), depois que a falta de um acordo aproximou a data limite para terminar as negociações que permitem elevar o limite de endividamento em 2011, manteve sua avaliação.

Segundo as últimas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida soberana dos Estados Unidos deveria chegar a 107,2% do PIB em 2012, com uma projeção de que atingirá 114% em 2015.

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