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S&P afirma rating B da GOL, com perspectiva negativa

Segundo a S&P, os fluxos de caixa da empresa vão melhorar gradualmente no decorrer do ano, impulsionando a lucratividade, em meio a uma redução de custos

A S&P destacou ainda que a GOL perdeu parte de sua participação no mercado e que cortou sua capacidade de forma mais agressiva que as concorrentes (Divulgação/Facebook)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 19h20.

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) afirmou, nesta sexta-feira, 05, o rating B da GOL e o retirou da observação para um possível rebaixamento. A perspectiva do rating, no entanto, é negativa. Segundo a S&P, os fluxos de caixa da empresa vão melhorar gradualmente no decorrer do ano, impulsionando a lucratividade, em meio a uma redução de custos.

O rating reflete a avaliação de que a demanda doméstica continuará positiva no longo prazo, com a melhora da renda e do nível de emprego dos brasileiros. "Porém, a desaceleração econômica do País manteve as tarifas aéreas baixas, enquanto os preços do combustível prejudicaram a lucratividade da GOL e sua geração de caixa", disse a agência.

A S&P destacou ainda que a GOL perdeu parte de sua participação no mercado e que cortou sua capacidade de forma mais agressiva que as concorrentes.

A agência afirmou que a perspectiva negativa reflete as fracas métricas de crédito da GOL e o ambiente potencialmente volátil no Brasil durante os próximos meses, devido à desvalorização do real, o que afeta os custos do combustível.

"Os custos continuam a pressionar as margens devido à desvalorização do real de cerca de 10% até agora em 2013. A fraqueza da moeda local acentua as despesas denominadas em dólar como manutenção e combustível - cerca de 50% dos custos totais da companhia -, enquanto 90% da receita da GOL é em moeda local", disse a analista de crédito da S&P Rafaela Vitória. Fonte: Dow Jones Newswires.

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São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) afirmou, nesta sexta-feira, 05, o rating B da GOL e o retirou da observação para um possível rebaixamento. A perspectiva do rating, no entanto, é negativa. Segundo a S&P, os fluxos de caixa da empresa vão melhorar gradualmente no decorrer do ano, impulsionando a lucratividade, em meio a uma redução de custos.

O rating reflete a avaliação de que a demanda doméstica continuará positiva no longo prazo, com a melhora da renda e do nível de emprego dos brasileiros. "Porém, a desaceleração econômica do País manteve as tarifas aéreas baixas, enquanto os preços do combustível prejudicaram a lucratividade da GOL e sua geração de caixa", disse a agência.

A S&P destacou ainda que a GOL perdeu parte de sua participação no mercado e que cortou sua capacidade de forma mais agressiva que as concorrentes.

A agência afirmou que a perspectiva negativa reflete as fracas métricas de crédito da GOL e o ambiente potencialmente volátil no Brasil durante os próximos meses, devido à desvalorização do real, o que afeta os custos do combustível.

"Os custos continuam a pressionar as margens devido à desvalorização do real de cerca de 10% até agora em 2013. A fraqueza da moeda local acentua as despesas denominadas em dólar como manutenção e combustível - cerca de 50% dos custos totais da companhia -, enquanto 90% da receita da GOL é em moeda local", disse a analista de crédito da S&P Rafaela Vitória. Fonte: Dow Jones Newswires.

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