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Resultado do varejo derruba taxas dos juros futuros

As vendas no varejo subiram 0,5% em setembro ante agosto, abaixo da mediana das projeções

Fachada da Bovespa: por volta das 9h35, no entanto, o juro para janeiro de 2015 já era negociado a 10,85%, de 10,96% no ajuste de ontem (Bloomberg News/Paulo Fidman)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 10h11.

São Paulo - Com mais um sinal de fraqueza da economia brasileira no terceiro trimestre, desta vez vindo do comércio varejista, o mercado futuro de juros iniciou a sessão em baixa, ensaiando a retirada de parte dos elevados prêmios de risco embutidos na curva a termo.

As vendas no varejo subiram 0,5% em setembro ante agosto, abaixo da mediana das projeções (+0,7%). No conceito ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, as vendas recuaram 0,7% no mesmo período, também abaixo do esperado (estabilidade).

Após o fechamento de terça-feira, 12, os contratos de DI futuro negociados na BM&F precificavam três altas consecutivas de 0,50 ponto porcentual da Selic, o que levaria a taxa básica para 11% ao ano em fevereiro de 2014.

Por volta das 9h35, no entanto, o juro para janeiro de 2015 já era negociado a 10,85%, de 10,96% no ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2017 apontava 11,96%, de 12,08% no ajuste de ontem.

A correção segue também o ambiente externo, já que os yields dos Treasuries apontam para baixo, no aguardo das declarações dos dirigentes do Federal Reserve ao longo do dia.

Ontem, Dennis Lockhart, dirigente do Fed de Atlanta, disse que a redução dos estímulos pode ser discutida em dezembro, o que ampliou a aversão ao risco global, mesmo tendo ponderado, em seguida, que acha que a economia do EUA ainda está muito fraca para que as compras de ativos sejam reduzidas.

Por aqui, o dólar à vista no mercado de balcão abriu em queda, com um ajuste de posições para realização parcial de ganhos recentes, o que colabora para a queda dos juros futuros. Por volta das 9h35, a moeda norte-americana era negociada a R$ 2,3280 (-0,26%).

O mercado financeiro internacional também repercute a deflação na Espanha, pela primeira vez em quatro anos, o que reforça a preocupação dos analistas após a inesperada redução das taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) na semana passada. Contribui para o mau humor a queda de 0,5% da produção industrial na zona do euro em setembro, na margem, pior do que o previsto (-0,3%).

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Após o fechamento de terça-feira, 12, os contratos de DI futuro negociados na BM&F precificavam três altas consecutivas de 0,50 ponto porcentual da Selic, o que levaria a taxa básica para 11% ao ano em fevereiro de 2014.

Por volta das 9h35, no entanto, o juro para janeiro de 2015 já era negociado a 10,85%, de 10,96% no ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2017 apontava 11,96%, de 12,08% no ajuste de ontem.

A correção segue também o ambiente externo, já que os yields dos Treasuries apontam para baixo, no aguardo das declarações dos dirigentes do Federal Reserve ao longo do dia.

Ontem, Dennis Lockhart, dirigente do Fed de Atlanta, disse que a redução dos estímulos pode ser discutida em dezembro, o que ampliou a aversão ao risco global, mesmo tendo ponderado, em seguida, que acha que a economia do EUA ainda está muito fraca para que as compras de ativos sejam reduzidas.

Por aqui, o dólar à vista no mercado de balcão abriu em queda, com um ajuste de posições para realização parcial de ganhos recentes, o que colabora para a queda dos juros futuros. Por volta das 9h35, a moeda norte-americana era negociada a R$ 2,3280 (-0,26%).

O mercado financeiro internacional também repercute a deflação na Espanha, pela primeira vez em quatro anos, o que reforça a preocupação dos analistas após a inesperada redução das taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) na semana passada. Contribui para o mau humor a queda de 0,5% da produção industrial na zona do euro em setembro, na margem, pior do que o previsto (-0,3%).

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