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Renova Energia: ação deve disparar com ascensão de tecnologias limpas

Crescimento de energia eólica nacional deve impulsionar ação em 35% até dezembro deste ano, diz banco de investimentos em inicio de cobertura

Líder de mercado, Renova deve absorver os ganhos do crescimento da energia eólica no Brasil (Luis Morais/VOCÊ S/A)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2011 às 18h50.

São Paulo - Carregado pelo franco crescimento das tecnologias limpas, o setor de geração de energia eólica é um dos que crescem com maior velocidade no mundo. No Brasil, ainda que o potencial do setor resista a decolar, a realidade deve mudar em breve. Ponto para a Renova Energia (RNEW11), cuja ação é uma aposta positiva para quem deseja pegar carona na expansão do setor, diz o Santander em relatório de inicio de cobertura do papel nesta sexta-feira (7).

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O banco de investimentos recomendou a compra dos papéis e atribuiu preço alvo de 30,45 reais para a ação, um potencial de valorização de 35% potencial de valorização. As estimativas para o setor são promissoras: dadas as necessidades de expansão de energia do Brasil, o governo federal estima que a capacidade de geração de energia eólica irá quadriplicar nos próximos dez anos. “Acreditamos num cenário ainda mais forte de crescimento que o projetado pelo governo, diante dos baixos preços e da alta competitividade do setor”, dizem os analistas André Rezende, Márcio Prado e Ana Carolina Carneiro.

Liderança

Ocupando posição dianteira no mercado nacional, a Renova tem sido a principal ganhadora de leilões do segmento, construindo importante rede de cooperação com fornecedores como a GE e bancos, como o BNDES. Além das parcerias estratégicas, outra vantagem competitiva da companhia está em seu portfólio de projetos fortes e fazendas de vento bem localizadas, refletindo o pioneirismo da companhia no Brasil.

“O pioneirismo da companhia em energias renováveis a credenciou a construir um caixa forte, com uma sólida base de acionistas e fácil acesso a capital, apesar do seu IPO recente”, afirmam os analistas. As expectativas para as margens da companhia é de 17,9 milhões durante até dezembro deste ano. Entre os riscos teóricos considerados para o papel estão licenças ambientais, vendas de energias e riscos climáticos.

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