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Renda fixa lidera ranking de aplicações em 2011

Por AE São Paulo - Do primeiro dia de janeiro até hoje só as aplicações em renda fixa deram lucro aos investidores. Com a perspectiva de alta no juro para conter a inflação, 2011 configura-se como o ano dos investimentos conservadores, dizem especialistas em finanças pessoais. O topo do ranking das melhores rentabilidades do ano […]

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 07h40.

Por AE

São Paulo - Do primeiro dia de janeiro até hoje só as aplicações em renda fixa deram lucro aos investidores. Com a perspectiva de alta no juro para conter a inflação, 2011 configura-se como o ano dos investimentos conservadores, dizem especialistas em finanças pessoais. O topo do ranking das melhores rentabilidades do ano está com o IGP-M (1,80%), seguido pela caderneta de poupança (1,78%) e os fundos de renda fixa (1,49%). As três últimas posições da mesma listagem estão com o dólar comercial (0,06%), o índice Bovespa (-2,77%) e o ouro (-4,39%).

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Olhando o desempenho dos mesmos investimentos somente em fevereiro, o ouro mostra resultado oposto ao do obtido no ano e ocupa o primeiro lugar no ranking, com alta de 5,52%. "Isso ocorreu sobretudo pelas turbulências nos países árabes. A cotação do ouro é muito impactada por movimentos externos", explica o professor Eduardo Paiva, da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).

Ainda de acordo com o ranking do mês de fevereiro, o Ibovespa aparece em segundo lugar, com alta de 1,22%. De toda a alta obtida no mês, 0,72% foram registrados na sessão de ontem da Bolsa. Na terceira posição mensal está o IGP-M (1%). O dólar comercial mantém-se na última posição, com recuo de 0,54%.

Para especialistas em investimentos, a tendência é de que o cenário visto no ranking anual - e que tem a renda fixa como líder em rentabilidade - seja mantido até, pelo menos, o mês de junho. O administrador de investimentos Fábio Colombo lembra inclusive que o mercado já começou a rever para baixo as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, o que deve ter reflexo principalmente no desempenho dos investimentos em ações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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