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Reforma fiscal pode acelerar melhora de nota do Brasil, diz S&P

SÃO PAULO, 1o de novembro (Reuters) - A manutenção de políticas fiscais responsáveis, num ambiente de inflação controlada e crescimento econômico, abre espaço para o Brasil conseguir elevações de seu rating soberano, disse a agência de classificação de risco Standard & Poor's, após o resultado da corrida presidencial. "A prudência fiscal em um ambiente de […]

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 12h21.

SÃO PAULO, 1o de novembro (Reuters) - A manutenção de
políticas fiscais responsáveis, num ambiente de inflação
controlada e crescimento econômico, abre espaço para o Brasil
conseguir elevações de seu rating soberano, disse a agência de
classificação de risco Standard & Poor's, após o resultado da
corrida presidencial.

"A prudência fiscal em um ambiente de baixa inflação pode,
através do crescimento do PIB, aumentar as chances de o rating
do Brasil subir na escala ao longo do tempo", diz trecho do
relatório divulgado nesta segunda-feira, comentando a vitória
da candidata governista Dilma Rousseff.

Para a agência, a ausência de alterações mais profundas na
estrutura fiscal pode causar algumas vulnerabilidades, ainda
que o crescimento do Produto Interno Bruto limite os riscos
fiscais.

"No entanto, avanços nas reformas fiscais que deem ao
governo mais flexibilidade definitivamente poderiam acelerar o
ritmo ascendente de crédito do Brasil", acrescentou.

Segundo a S&P, o risco negativo para a classificação
continuará a ser limitado, enquanto o próximo governo reafirma
seu compromisso com a prudência fiscal. "Não esperamos
modificação relevante na abordagem macroeconômica."

A S&P classifica a nota soberana do Brasil como "BBB-", a
menor dentro da faixa considerada como grau de investimento.

(Por Aluísio Alves; Edição de Daniela Machado)

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SÃO PAULO, 1o de novembro (Reuters) - A manutenção de
políticas fiscais responsáveis, num ambiente de inflação
controlada e crescimento econômico, abre espaço para o Brasil
conseguir elevações de seu rating soberano, disse a agência de
classificação de risco Standard & Poor's, após o resultado da
corrida presidencial.

"A prudência fiscal em um ambiente de baixa inflação pode,
através do crescimento do PIB, aumentar as chances de o rating
do Brasil subir na escala ao longo do tempo", diz trecho do
relatório divulgado nesta segunda-feira, comentando a vitória
da candidata governista Dilma Rousseff.

Para a agência, a ausência de alterações mais profundas na
estrutura fiscal pode causar algumas vulnerabilidades, ainda
que o crescimento do Produto Interno Bruto limite os riscos
fiscais.

"No entanto, avanços nas reformas fiscais que deem ao
governo mais flexibilidade definitivamente poderiam acelerar o
ritmo ascendente de crédito do Brasil", acrescentou.

Segundo a S&P, o risco negativo para a classificação
continuará a ser limitado, enquanto o próximo governo reafirma
seu compromisso com a prudência fiscal. "Não esperamos
modificação relevante na abordagem macroeconômica."

A S&P classifica a nota soberana do Brasil como "BBB-", a
menor dentro da faixa considerada como grau de investimento.

(Por Aluísio Alves; Edição de Daniela Machado)

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