Mercados

Queda de títulos assusta investidor e bolsas europeias caem

Índices acionários europeus recuavam com força nesta terça-feira, com o tombo dos bônus em todo o mundo


	Ações: os rendimentos dos bônus da Alemanha subiam à medida que os mercados globais de renda fixa retomavam as perdas
 (thinkstock)

Ações: os rendimentos dos bônus da Alemanha subiam à medida que os mercados globais de renda fixa retomavam as perdas (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 08h49.

Londres - Os índices acionários europeus recuavam com força nesta terça-feira, com o tombo dos bônus em todo o mundo levando investidores a reduzir sua exposição a risco.

Às 8h14 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 caía 1,35 por cento, a 1.574 pontos, com investidores reduzindo suas posições em ações após a forte alta dos rendimentos de títulos públicos.

"É uma questão preocupante para o mercado", disse o estrategista-chefe global de ações da Exane BNP Paribas, Ian Richards.

"Quando qualquer classe de ativo atravessa períodos de volatilidade extrema em um curto espaço de tempo, as pessoas se sentem pressionadas a reduzir suas exposições a risco.

Claro, há um contágio do que acontece no mercado de bônus sobre o que acontece nos mercados de ações".

Os rendimentos dos bônus da Alemanha subiam à medida que os mercados globais de renda fixa retomavam as perdas.

A forte queda tem confundido investidores e analistas desde o final de abril.

Operadores atribuíram o movimento à alta das expectativas de inflação, preços mais altos de petróleo e liquidez restrita, mas o quadro completo ainda está longe de estar claro.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEuropa

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame