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Queda de empresas de petróleo pressiona ações europeias

Royal Dutch Shell, Total e Repsol caíram entre 0,6 por cento e 1,3 por cento, enquanto o Brent perdia mais de 2 dólares o barril


	Bolsa de Madri: índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,2 por cento, a 1.228 pontos, recuando da máxima em 3 semanas e meia alcançada na sexta-feira
 (Wikimedia Commons)

Bolsa de Madri: índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,2 por cento, a 1.228 pontos, recuando da máxima em 3 semanas e meia alcançada na sexta-feira (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 14h34.

São Paulo - As ações europeias caíram nesta segunda-feira, pressionadas pelos papéis de empresas do setor petrolífero após a queda nos preços de petróleo devido à diminuição das expectativas de um ataque iminente contra a Síria.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,2 por cento, a 1.228 pontos, recuando da máxima em 3 semanas e meia alcançada na sexta-feira. O índice das blue-chips da zona do euro Euro STOXX 50 perdeu 0,2 por cento, para 2.798 pontos.

Royal Dutch Shell, Total e Repsol caíram entre 0,6 por cento e 1,3 por cento, enquanto o Brent perdia maios de 2 dólares o barril, para pouco mais de 114 dólares, após o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmar que a Síria poderia evitar um ataque se entregar as armas químicas dentro de uma semana.

No mesmo setor, a BG teve a maior perda entre as blue-chips europeias, caindo 5,1 por cento depois de cortar sua perspectiva de produção pela terceira vez em um ano, citando atrasos em colocar em operação novos projetos no Egito e na Noruega.

As ações de empresas petrolíferas vinham tendo performance melhor desde meados de agosto, mas a diminuição de expectativas de uma ação militar contra o governo sírio incentivaram investidores a embolsar lucros.

"A situação síria é bem volátil e existe algum embolso de lucro nas apostas que as pessoas fizeram quando uma ação militar parecia iminente", afirmou o chefe de vendas quantitativas da Global Equities, David Thebault.

"No entanto, as tensões não desapareceram e a Síria continua o maior risco para o mercado no momento".

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