Putin mobiliza blindados perto da Crimeia; ações despencam
Presidente Vladimir Putin disse ter o direito de invadir seu vizinho, desencadeando um venda generalizada de ações russas
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 14h27.
Kiev/Balaclava - A Ucrânia afirmou que a Rússia está mobilizando veículos blindados de seu lado da fronteira próximo da região ucraniana da Crimeia desde que o presidente Vladimir Putin disse ter o direito de invadir seu vizinho, desencadeando um venda generalizada de ações russas.
A Ucrânia se mobilizou para a guerra no domingo, e Washington ameaçou isolar a Rússia economicamente depois da declaração de Putin, provocando o maior confronto de Moscou com o Ocidente desde a Guerra Fria.
O banco central russo elevou sua principal taxa de empréstimo em 1,5 ponto percentual depois que o rublo caiu 2,5 por cento diante do dólar na abertura da sessão desta segunda-feira, enquanto o índice Micex das ações em Moscou caiu 10 por cento. A Gazprom, monopólio russo do gás que supre a Europa através da Ucrânia, despencou mais de 13 por cento.
Arseny Yatseniuk, primeiro-ministro ucraniano e líder de um governo pró-Ocidente que assumiu o poder quando o ex-presidente Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, fugiu em 21 de fevereiro depois de três meses de protestos de rua contra seu governo, disse que Putin efetivamente declarou guerra a seu país.
Um porta-voz da guarda de fronteira ucraniana disse nesta segunda que navios russos foram para a cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia, onde a frota russa tem uma base no Mar Negro, e seus arredores, e que forças russas bloquearam os serviços de telefonia móvel em algumas partes da Crimeia.
Ele afirmou que notou um aumento de blindados russos perto de um porto de balsas do lado russo do que é conhecido como Estreito de Kerch, que separa a margem oriental da península da Crimeia e a margem oriental da península de Taman.
O estreito tem 4,5 km de largura em seu trecho mais curto e mais de 18 metros de profundidade.
"Há veículos blindados do outro lado do estreito. Não dá para prever se vão colocar veículos na balsa ou não", disse o porta-voz por telefone.
O porta-voz da fronteira não disse quantos veículos blindados se juntaram no território russo, diante da cidade de Kerch e no lado ucraniano do estreito.
Não houve comentários de imediato do Ministério da Defesa russo.
No sábado Putin obteve a permissão de seu Parlamento para usar força militar para proteger cidadãos russos na Ucrânia e disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que tem o direito de defender cidadãos e interesses russos, despertando apelos ocidentais para que não intervenha.
A Crimeia tem uma maioria étnica russa.
Forças russas já tomaram sem derramamento de sangue a Crimeia --uma península isolada do Mar Negro onde Moscou tem uma base naval.
No domingo, elas cercaram vários pequenos postos militares ucranianos ali e exigiram que as tropas ucranianas se desarmassem. Algumas se recusaram, levando a impasses, embora tiros não tenham siso disparados.
Agora todo o mundo observa se a Rússia fará uma manobra militar no leste ucraniano, onde a maioria de fala russo e manifestantes pró-Moscou marcharam e hastearam bandeiras russas em prédios públicos em várias cidades nos últimos dois dias.
Kiev/Balaclava - A Ucrânia afirmou que a Rússia está mobilizando veículos blindados de seu lado da fronteira próximo da região ucraniana da Crimeia desde que o presidente Vladimir Putin disse ter o direito de invadir seu vizinho, desencadeando um venda generalizada de ações russas.
A Ucrânia se mobilizou para a guerra no domingo, e Washington ameaçou isolar a Rússia economicamente depois da declaração de Putin, provocando o maior confronto de Moscou com o Ocidente desde a Guerra Fria.
O banco central russo elevou sua principal taxa de empréstimo em 1,5 ponto percentual depois que o rublo caiu 2,5 por cento diante do dólar na abertura da sessão desta segunda-feira, enquanto o índice Micex das ações em Moscou caiu 10 por cento. A Gazprom, monopólio russo do gás que supre a Europa através da Ucrânia, despencou mais de 13 por cento.
Arseny Yatseniuk, primeiro-ministro ucraniano e líder de um governo pró-Ocidente que assumiu o poder quando o ex-presidente Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, fugiu em 21 de fevereiro depois de três meses de protestos de rua contra seu governo, disse que Putin efetivamente declarou guerra a seu país.
Um porta-voz da guarda de fronteira ucraniana disse nesta segunda que navios russos foram para a cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia, onde a frota russa tem uma base no Mar Negro, e seus arredores, e que forças russas bloquearam os serviços de telefonia móvel em algumas partes da Crimeia.
Ele afirmou que notou um aumento de blindados russos perto de um porto de balsas do lado russo do que é conhecido como Estreito de Kerch, que separa a margem oriental da península da Crimeia e a margem oriental da península de Taman.
O estreito tem 4,5 km de largura em seu trecho mais curto e mais de 18 metros de profundidade.
"Há veículos blindados do outro lado do estreito. Não dá para prever se vão colocar veículos na balsa ou não", disse o porta-voz por telefone.
O porta-voz da fronteira não disse quantos veículos blindados se juntaram no território russo, diante da cidade de Kerch e no lado ucraniano do estreito.
Não houve comentários de imediato do Ministério da Defesa russo.
No sábado Putin obteve a permissão de seu Parlamento para usar força militar para proteger cidadãos russos na Ucrânia e disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que tem o direito de defender cidadãos e interesses russos, despertando apelos ocidentais para que não intervenha.
A Crimeia tem uma maioria étnica russa.
Forças russas já tomaram sem derramamento de sangue a Crimeia --uma península isolada do Mar Negro onde Moscou tem uma base naval.
No domingo, elas cercaram vários pequenos postos militares ucranianos ali e exigiram que as tropas ucranianas se desarmassem. Algumas se recusaram, levando a impasses, embora tiros não tenham siso disparados.
Agora todo o mundo observa se a Rússia fará uma manobra militar no leste ucraniano, onde a maioria de fala russo e manifestantes pró-Moscou marcharam e hastearam bandeiras russas em prédios públicos em várias cidades nos últimos dois dias.