Próximos meses serão decisivos para rating do Brasil
O risco de um impeachment contra a presidente Dilma Rousseff aumentou recentemente, avaliou Shetty, mas a agência acredita que ela permanecerá no cargo
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2015 às 15h42.
São Paulo - A Fitch terá nos próximos meses mais condições de avaliar o ambiente político no Brasil, elemento chave para sua decisão de tirar ou não o grau de investimento do país, disse a analista sênior da agência Shelly Shetty.
Em teleconferência, Shelly disse que o impacto do aumento da crise política será negativo para a nota do Brasil. A Fitch rebaixou a classificação do país na quinta-feira para "BBB-", o menor patamar dentro do grau de investimento, com perspectiva negativa.
O risco de um impeachment contra a presidente Dilma Rousseff aumentou recentemente, avaliou Shetty, mas a agência acredita que ela permanecerá no cargo.
A Fitch já espera que o Brasil registre déficit primário neste ano, mas vai observar de perto o cenário fiscal para 2016 e 2017 antes de decidir sobre a nota do país.
O governo brasileiro deve desistir da meta de superávit primário equivalente a 0,15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no orçamento deste ano e reconhecer que as contas serão deficitárias, em meio às dificuldades para aprovar medidas para aumentar as receitas federais, informaram à Reuters quatro fontes do governo.
A aprovação da CPMF é improvável, mas a Fitch vai ficar de olho nas alternativas que o governo apresenta para melhorar as finanças, completou Shetty.
São Paulo - A Fitch terá nos próximos meses mais condições de avaliar o ambiente político no Brasil, elemento chave para sua decisão de tirar ou não o grau de investimento do país, disse a analista sênior da agência Shelly Shetty.
Em teleconferência, Shelly disse que o impacto do aumento da crise política será negativo para a nota do Brasil. A Fitch rebaixou a classificação do país na quinta-feira para "BBB-", o menor patamar dentro do grau de investimento, com perspectiva negativa.
O risco de um impeachment contra a presidente Dilma Rousseff aumentou recentemente, avaliou Shetty, mas a agência acredita que ela permanecerá no cargo.
A Fitch já espera que o Brasil registre déficit primário neste ano, mas vai observar de perto o cenário fiscal para 2016 e 2017 antes de decidir sobre a nota do país.
O governo brasileiro deve desistir da meta de superávit primário equivalente a 0,15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no orçamento deste ano e reconhecer que as contas serão deficitárias, em meio às dificuldades para aprovar medidas para aumentar as receitas federais, informaram à Reuters quatro fontes do governo.
A aprovação da CPMF é improvável, mas a Fitch vai ficar de olho nas alternativas que o governo apresenta para melhorar as finanças, completou Shetty.