Produtoras de celulose recuam na Bovespa com alta de estoque
As fabricantes Suzano e Fibria lideraram as perdas da bolsa no início da tarde desta terça-feira
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 13h30.
São Paulo - As ações das fabricantes de papel e celulose Suzano e Fibria recuavam fortemente na Bovespa neste início de tarde, liderando as perdas do Ibovespa.
Às 12h33, Suzano caía 4,6 por cento e Fibria perdia 2,7 por cento, enquanto o principal índice da bolsa paulista subia 0,5 por cento.
Em mensagem a clientes, o analista do BTG Pactual Leonardo Correa atribuiu o movimento a dados de estoque de papel e celulose de janeiro divulgados pelo PPPC (Conselho de Produtos de Papel e Celulose), grupo que compila dados sobre a indústria global no setor.
Conforme a nota do BTG que cita os dados do PPPC, os estoques totais de celulose passaram para 40 dias ante 34 dias em dezembro. No caso da fibra curta, os estoques passaram de 36 dias em dezembro para 45 dias em janeiro.
"Nós estamos preocupados em ver tal aumento nos estoques de fibra curta, agora alcançando 45 dias (alta mensal de 9 dias), que é bem acima que a sazonalidade típica implicaria (um aumento de 4 dias em estoques)", escreveram os analistas do BTG.
São Paulo - As ações das fabricantes de papel e celulose Suzano e Fibria recuavam fortemente na Bovespa neste início de tarde, liderando as perdas do Ibovespa.
Às 12h33, Suzano caía 4,6 por cento e Fibria perdia 2,7 por cento, enquanto o principal índice da bolsa paulista subia 0,5 por cento.
Em mensagem a clientes, o analista do BTG Pactual Leonardo Correa atribuiu o movimento a dados de estoque de papel e celulose de janeiro divulgados pelo PPPC (Conselho de Produtos de Papel e Celulose), grupo que compila dados sobre a indústria global no setor.
Conforme a nota do BTG que cita os dados do PPPC, os estoques totais de celulose passaram para 40 dias ante 34 dias em dezembro. No caso da fibra curta, os estoques passaram de 36 dias em dezembro para 45 dias em janeiro.
"Nós estamos preocupados em ver tal aumento nos estoques de fibra curta, agora alcançando 45 dias (alta mensal de 9 dias), que é bem acima que a sazonalidade típica implicaria (um aumento de 4 dias em estoques)", escreveram os analistas do BTG.