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Private equity resgata Rede Energia e freia queda de títulos

Os US$ 497 milhões em títulos perpétuos denominadas em dólar da Rede Energia subiram 6,74 centavos para 25,13 centavos de dólar

Depois que a Rede Energia dobrou o nível de endividamento em cinco anos, a presidente Dilma Rousseff ordenou a intervenção na companhia (Bruno Vincent/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 07h54.

São Paulo - Os títulos inadimplentes da distribuidora Rede Energia SA estão se recuperando após o anúncio de aquisição do controle por investidores de private equity alimentar as apostas de uma reestruturação mais favorável aos credores.

A CPFL Energia SA e a Equatorial Energia SA, parcialmente detida pelo fundo de private equity Vinci Partners, anunciaram que comprariam a distribuidora por R$ 1 em 19 de dezembro.

Desde então, os US$ 497 milhões em títulos perpétuos denominadas em dólar da Rede Energia subiram 6,74 centavos para 25,13 centavos de dólar.

Enquanto os títulos apresentam queda de 72 por cento desde a máxima do ano passado, a alta recente do preço é 29 vezes a média dos títulos corporativos inadimplentes de mercados emergentes no mesmo período, de acordo com o Credit Suisse Group AG.

Depois que a Rede Energia dobrou o nível de endividamento em cinco anos e teve dificuldades para pagar os credores, a presidente Dilma Rousseff ordenou a intervenção na companhia e em suas controladas em agosto.

A venda da Rede Energia a um preço nominal mostra o compromisso do governo de salvar a companhia e evitar interrupções nos serviços para 4,9 milhões de usuários, segundo Luiz Campos, gestor da Dinosaur Securities LLC.


“A Rede Energia não é como o Cruzeiro do Sul, no qual o governo não estava envolvido e era visto como um problema entre bancos privados”, disse Campos em entrevista por telefone de São Paulo.

Um representante da Equatorial, que pediu para não ser identificado em obediência à política interna, se recurou a comentar sobre a aquisição ou qualquer reestruturação de dívida.

A assessoria de imprensa da CPFL Energia disse por e-mail que não vai se manifestar. A assessoria do Ministério de Minas e Energia não respondeu ao e-mail com perguntas e a Rede Energia não retornou os telefonemas com pedidos de comentário.

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São Paulo - Os títulos inadimplentes da distribuidora Rede Energia SA estão se recuperando após o anúncio de aquisição do controle por investidores de private equity alimentar as apostas de uma reestruturação mais favorável aos credores.

A CPFL Energia SA e a Equatorial Energia SA, parcialmente detida pelo fundo de private equity Vinci Partners, anunciaram que comprariam a distribuidora por R$ 1 em 19 de dezembro.

Desde então, os US$ 497 milhões em títulos perpétuos denominadas em dólar da Rede Energia subiram 6,74 centavos para 25,13 centavos de dólar.

Enquanto os títulos apresentam queda de 72 por cento desde a máxima do ano passado, a alta recente do preço é 29 vezes a média dos títulos corporativos inadimplentes de mercados emergentes no mesmo período, de acordo com o Credit Suisse Group AG.

Depois que a Rede Energia dobrou o nível de endividamento em cinco anos e teve dificuldades para pagar os credores, a presidente Dilma Rousseff ordenou a intervenção na companhia e em suas controladas em agosto.

A venda da Rede Energia a um preço nominal mostra o compromisso do governo de salvar a companhia e evitar interrupções nos serviços para 4,9 milhões de usuários, segundo Luiz Campos, gestor da Dinosaur Securities LLC.


“A Rede Energia não é como o Cruzeiro do Sul, no qual o governo não estava envolvido e era visto como um problema entre bancos privados”, disse Campos em entrevista por telefone de São Paulo.

Um representante da Equatorial, que pediu para não ser identificado em obediência à política interna, se recurou a comentar sobre a aquisição ou qualquer reestruturação de dívida.

A assessoria de imprensa da CPFL Energia disse por e-mail que não vai se manifestar. A assessoria do Ministério de Minas e Energia não respondeu ao e-mail com perguntas e a Rede Energia não retornou os telefonemas com pedidos de comentário.

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