Preocupações sobre China pressionam Bolsas da Ásia
O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) deixou de injetar liquidez no sistema por meio de suas operação de mercado aberto nesta terça-feira
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2013 às 07h07.
Tóquio - Os mercados de ações da Ásia fecharam em queda nesta terça-feira, com preocupações sobre a escassez de liquidez no sistema bancário da China.
O índice Xangai Composto chegou a cair mais de 5% durante a sessão, no entanto reduziu perdas em meio a especulações de que o governo chinês pediu a investidores institucionais que comprassem ações de grandes bancos.
O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), mais uma vez, deixou de injetar liquidez no sistema por meio de suas operação de mercado aberto nesta terça-feira, o que, segundo analistas, não surpreendeu os investidores.
O índice Xangai Composto fechou em queda de 0,2%, aos 1.959,51 pontos, depois de recuar para 1.849,65 pontos durante a sessão, o nível mais baixo desde dezembro de 2008. O índice Shenzhen Composto caiu 0,2%, para 879,93 pontos, e o índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,2%, para 19.855,72 pontos. Em Taipé, o índice Taiwan Weighted fechou em queda de 1,2%, aos 7.663,23 pontos.
Grandes instituições financeiras lideraram a recuperação na China em meio a especulações de que fundos relacionados ao governo passaram a comprar ações para ajudar a elevar a confiança dos investidores.
O Shanghai Pudong Development Bank subiu 3,7%, o Industrial & Commercial Bank of China ganhou 1,5% e o Agricultural Bank of China fechou em alta de 1,2%.
"Parece que o governo está pedindo que investidores institucionais comprem ações de pesos pesados, mas isso não vai durar, a tendência é de queda, logo, mais quedas estão chegando", disse o investidor de varejo Jerry Chen, em Xangai.
Influenciado pela crise na China e pelas preocupações sobre o cronograma do Federal Reserve, dos EUA, em reduzir o seu programa de estímulo monetário, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, recuou 1,0%, para 1.780,63 pontos, o nível mais baixo em um ano. Os investidores estrangeiros mantiveram a série de vendas pela 13ª sessão seguida em meio ao nervosismo no mercado.
Já as ações nas Filipinas entraram em território de baixa nesta terça-feira, uma vez que os investidores realizaram os lucros que podiam, acabando com todos os ganhos do mercado até agora neste ano.
O índice PSEi caiu 3,1%, para 5.789,06 pontos, o menor nível desde 19 de dezembro e cerca de 22% abaixo do fechamento em 15 de maio. Depois de subir 27% neste ano, o PSEi passou a acumular uma queda de 0,4% nesta terça-feira.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,3%, para 4.656,00 pontos, com mineradoras pesando sobre o mercado devido aos preços mais baixos das commodities. A BHP Billiton caiu 1,7% e a Rio Tinto perdeu 2,5%. Fonte: Dow Jones Newswires.
Tóquio - Os mercados de ações da Ásia fecharam em queda nesta terça-feira, com preocupações sobre a escassez de liquidez no sistema bancário da China.
O índice Xangai Composto chegou a cair mais de 5% durante a sessão, no entanto reduziu perdas em meio a especulações de que o governo chinês pediu a investidores institucionais que comprassem ações de grandes bancos.
O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), mais uma vez, deixou de injetar liquidez no sistema por meio de suas operação de mercado aberto nesta terça-feira, o que, segundo analistas, não surpreendeu os investidores.
O índice Xangai Composto fechou em queda de 0,2%, aos 1.959,51 pontos, depois de recuar para 1.849,65 pontos durante a sessão, o nível mais baixo desde dezembro de 2008. O índice Shenzhen Composto caiu 0,2%, para 879,93 pontos, e o índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,2%, para 19.855,72 pontos. Em Taipé, o índice Taiwan Weighted fechou em queda de 1,2%, aos 7.663,23 pontos.
Grandes instituições financeiras lideraram a recuperação na China em meio a especulações de que fundos relacionados ao governo passaram a comprar ações para ajudar a elevar a confiança dos investidores.
O Shanghai Pudong Development Bank subiu 3,7%, o Industrial & Commercial Bank of China ganhou 1,5% e o Agricultural Bank of China fechou em alta de 1,2%.
"Parece que o governo está pedindo que investidores institucionais comprem ações de pesos pesados, mas isso não vai durar, a tendência é de queda, logo, mais quedas estão chegando", disse o investidor de varejo Jerry Chen, em Xangai.
Influenciado pela crise na China e pelas preocupações sobre o cronograma do Federal Reserve, dos EUA, em reduzir o seu programa de estímulo monetário, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, recuou 1,0%, para 1.780,63 pontos, o nível mais baixo em um ano. Os investidores estrangeiros mantiveram a série de vendas pela 13ª sessão seguida em meio ao nervosismo no mercado.
Já as ações nas Filipinas entraram em território de baixa nesta terça-feira, uma vez que os investidores realizaram os lucros que podiam, acabando com todos os ganhos do mercado até agora neste ano.
O índice PSEi caiu 3,1%, para 5.789,06 pontos, o menor nível desde 19 de dezembro e cerca de 22% abaixo do fechamento em 15 de maio. Depois de subir 27% neste ano, o PSEi passou a acumular uma queda de 0,4% nesta terça-feira.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,3%, para 4.656,00 pontos, com mineradoras pesando sobre o mercado devido aos preços mais baixos das commodities. A BHP Billiton caiu 1,7% e a Rio Tinto perdeu 2,5%. Fonte: Dow Jones Newswires.