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Prêmio de risco da Espanha supera de novo 500 pontos básicos

Este é o primeiro dia em que a bolsa abriu depois que o Eurogrupo colocou à disposição do país uma linha de crédito de até 100 bilhões de euros para recapitalizar bancos

Às 13h30 local (8h30 de Brasília), o prêmio de risco espanhol alcançava 510 pontos (©AFP / Mychele Daniau)
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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 10h48.

Madri - O prêmio de risco da Espanha superou nesta segunda-feira, pouco depois das 13h local (8h de Brasília) os 500 pontos básicos, mais de 40 pontos acima da abertura, no primeiro dia em que a bolsa abriu depois que o Eurogrupo colocou à disposição da Espanha uma linha de crédito de até 100 bilhões de euros para recapitalizar os bancos do país.

Às 13h30 local (8h30 de Brasília), o prêmio de risco espanhol alcançava 510 pontos. A rentabilidade do bônus espanhol a dez anos, cujo diferencial com o alemão de mesmo prazo permite medir o risco-país, subia a essa hora 6,445%, após ter caído no início do sessão 6,07%.

O entusiasmo com o qual o mercado recebeu a ajuda europeia aos bancos espanhóis se esfriou diante das dúvidas sobre a origem dos fundos, segundo disse à Agência Efe um dos diretores do grupo financeiro Ahorro Corporación, que lembrou que ainda não se sabe a quantidade exata que as instituições necessitam.

No sábado passado, os ministros de Finanças da zona do euro concordaram em colocar à disposição da Espanha um empréstimo de até 100 bilhões de euros, procedentes do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE).

Segundo informou o ministro espanhol de Economia, Luis de Guindos, não é o Tesouro Público que administrará esta operação, mas o Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), que diretamente distribuirá a quantia, com garantia do Estado, entre as entidades financeiras que solicitarem.

Embora investidores e analistas tenham avaliado positivamente o apoio da Europa à Espanha, também advertiram sobre a falta de detalhes do processo de recapitalização do setor financeiro.

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Às 13h30 local (8h30 de Brasília), o prêmio de risco espanhol alcançava 510 pontos. A rentabilidade do bônus espanhol a dez anos, cujo diferencial com o alemão de mesmo prazo permite medir o risco-país, subia a essa hora 6,445%, após ter caído no início do sessão 6,07%.

O entusiasmo com o qual o mercado recebeu a ajuda europeia aos bancos espanhóis se esfriou diante das dúvidas sobre a origem dos fundos, segundo disse à Agência Efe um dos diretores do grupo financeiro Ahorro Corporación, que lembrou que ainda não se sabe a quantidade exata que as instituições necessitam.

No sábado passado, os ministros de Finanças da zona do euro concordaram em colocar à disposição da Espanha um empréstimo de até 100 bilhões de euros, procedentes do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE).

Segundo informou o ministro espanhol de Economia, Luis de Guindos, não é o Tesouro Público que administrará esta operação, mas o Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), que diretamente distribuirá a quantia, com garantia do Estado, entre as entidades financeiras que solicitarem.

Embora investidores e analistas tenham avaliado positivamente o apoio da Europa à Espanha, também advertiram sobre a falta de detalhes do processo de recapitalização do setor financeiro.

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