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Plano da Apple alivia pressão sobre o presidente Tim Cook

Ele quer que investidores pensem na Apple menos como uma iniciante de hiper crescimento, e mais como uma companhia madura com o dividendo mais lucrativo do mundo

Apple: na terça-feira, a empresa disse que retornaria 100 bilhões de dólares a acionistas até o final de 2015 (REUTERS/David Gray/Files)
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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 17h10.

São Paulo - Tim Cook quer que os investidores "pensem diferente" sobre a Apple : menos como uma empresa iniciante de hiper crescimento, e mais como uma companhia de tecnologia madura e robusta com o dividendo mais lucrativo do mundo.

Se Wall Street acompanhar este slogan, isso pode aliviar um pouco a pressão sobre o presidente-executivo da companhia, deixar os investidores tranquilos sobre a recente queda do preço de suas ações e dar tempo para a empresa fazer o que diz que faz de melhor: inventar e comercializar novos produtos.

Na terça-feira, a Apple disse que retornaria 100 bilhões de dólares a acionistas até o final de 2015, parte por aumentar seus dividendos em 15 % e parte com o crescimento de seu programa de recompra de ações para 60 bilhões de dólares.

Até certo ponto, o programa de retorno de capital expandido ajudou a mascarar a sua primeira queda de lucro trimestral em uma década, embora analistas digam que a questão mais importante agora é o futuro da Apple em relação aos seus aparelhos.

Cook está tentando redefinir expectativas elevadas em torno de uma empresa universalmente aclamada por sua capacidade de cativar os consumidores e Wall Street.

Mas na terça-feira, Cook fez uma rara admissão a analistas em uma teleconferência -- que o crescimento e as margens da Apple diminuíram.

Roger Kay, presidente da consultoria Endpoint Technologies Associates, disse que a expansão da recompra de ações e o esquema de dividendos deve manter os investidores satisfeitos por um tempo.

No longo prazo, a Apple precisa de outro aparelho de grande sucesso para acelerar seu momento -- e ganhar investidores de volta no longo prazo.

"Eles precisam de algo para entrar em novos setores, seja de TV ou algo que seja fácil de usar, que abra um novo fluxo de receita", disse Epps.

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Se Wall Street acompanhar este slogan, isso pode aliviar um pouco a pressão sobre o presidente-executivo da companhia, deixar os investidores tranquilos sobre a recente queda do preço de suas ações e dar tempo para a empresa fazer o que diz que faz de melhor: inventar e comercializar novos produtos.

Na terça-feira, a Apple disse que retornaria 100 bilhões de dólares a acionistas até o final de 2015, parte por aumentar seus dividendos em 15 % e parte com o crescimento de seu programa de recompra de ações para 60 bilhões de dólares.

Até certo ponto, o programa de retorno de capital expandido ajudou a mascarar a sua primeira queda de lucro trimestral em uma década, embora analistas digam que a questão mais importante agora é o futuro da Apple em relação aos seus aparelhos.

Cook está tentando redefinir expectativas elevadas em torno de uma empresa universalmente aclamada por sua capacidade de cativar os consumidores e Wall Street.

Mas na terça-feira, Cook fez uma rara admissão a analistas em uma teleconferência -- que o crescimento e as margens da Apple diminuíram.

Roger Kay, presidente da consultoria Endpoint Technologies Associates, disse que a expansão da recompra de ações e o esquema de dividendos deve manter os investidores satisfeitos por um tempo.

No longo prazo, a Apple precisa de outro aparelho de grande sucesso para acelerar seu momento -- e ganhar investidores de volta no longo prazo.

"Eles precisam de algo para entrar em novos setores, seja de TV ou algo que seja fácil de usar, que abra um novo fluxo de receita", disse Epps.

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