Planner: sem geração de caixa, Eletrobras tende a zero
Segundo analistas da corretora, empresa não vai gerar caixa no ano que vem, e o preço das ações deve seguir a tendência de queda
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2012 às 13h49.
São Paulo - As perdas contábeis resultantes do processo de renovação das concessões vão levar a Eletrobras a nocaute em 2013. Em relatório enviado a clientes, analistas da corretora Planner afirmam que a empresa não vai gerar caixa no ano que vem, e o preço das ações deve seguir essa tendência.
Segundo a análise, “a geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) tenderá a zero, sensibilizada, principalmente, por perda de receita de R$ 8,7 bilhões”.
Os analistas observam ainda que “geração de caixa igual a zero justifica, por exemplo, a redução de preço justo para algo semelhante”. Na segunda-feira, analistas do banco de investimentos Barclays já haviam soado o alarme, cortando sua recomendação para as ações da Eletrobras, e reduzindo o preço justo das ações para 2013 a R$ 1.
Mas, as notícias ruins não param por aí. O prejuízo acumulado que a companhia terá com o ajuste contábil do valor dos ativos que passarão pela renovação das concessões será coberto pela reserva de lucro e reserva de capital. Mas, se toda a reserva de lucro for consumida para abater o prejuízo, a empresa não terá como pagar dividendos.
Hoje, as ações, depois de um dia duro no pregão de segunda-feira, com perda de mais de 15%, voltam a derreter. Às 13h, as ações ON (com direito a voto) tinham queda de 16,73% e as preferenciais classe B (PNB, sem voto) perdiam 16,31%. O Índice Bovespa recuava 0,40%, para 56.225 pontos.
São Paulo - As perdas contábeis resultantes do processo de renovação das concessões vão levar a Eletrobras a nocaute em 2013. Em relatório enviado a clientes, analistas da corretora Planner afirmam que a empresa não vai gerar caixa no ano que vem, e o preço das ações deve seguir essa tendência.
Segundo a análise, “a geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) tenderá a zero, sensibilizada, principalmente, por perda de receita de R$ 8,7 bilhões”.
Os analistas observam ainda que “geração de caixa igual a zero justifica, por exemplo, a redução de preço justo para algo semelhante”. Na segunda-feira, analistas do banco de investimentos Barclays já haviam soado o alarme, cortando sua recomendação para as ações da Eletrobras, e reduzindo o preço justo das ações para 2013 a R$ 1.
Mas, as notícias ruins não param por aí. O prejuízo acumulado que a companhia terá com o ajuste contábil do valor dos ativos que passarão pela renovação das concessões será coberto pela reserva de lucro e reserva de capital. Mas, se toda a reserva de lucro for consumida para abater o prejuízo, a empresa não terá como pagar dividendos.
Hoje, as ações, depois de um dia duro no pregão de segunda-feira, com perda de mais de 15%, voltam a derreter. Às 13h, as ações ON (com direito a voto) tinham queda de 16,73% e as preferenciais classe B (PNB, sem voto) perdiam 16,31%. O Índice Bovespa recuava 0,40%, para 56.225 pontos.