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PIB americano, taxa de desemprego e o que mais move o mercado

Bolsas internacionais oscilam entre queda e estabilidade à espera de dados dos Estados Unidos

EUA: PIB do primeiro trimestre deve crescer 6,5%, segundo estimativas do mercado | Foto: Jonathan Bachman/Getty Images (Jonathan Bachman/Getty Images)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 27 de maio de 2021 às 07h03.

Última atualização em 27 de maio de 2021 às 10h25.

O tom de cautela predomina no mercado financeiro internacional na manhã desta quinta-feira, 27, com os índices futuros americanos operando em queda e as bolsas europeias, próximas da estabilidade.

Em dia de agenda cheia, no radar dos investidores estarão os dados da economia dos dos Estados Unidos que serão divulgados ainda nesta manhã e podem dar algum direcionamento sobre o nível da atividade e pressões inflacionárias no país.

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O principal dado do dia é o PÌB americano do primeiro trimestre. No entanto, não deve haver grandes surpresas, já que as expectativas estão bem balizadas pela primeira prévia do PIB, que registrou crescimento de 6,4% no país. Para esta divulgação, economistas esperam uma leve correção para 6,5%.

Com maior possibilidade de surpreender, os dados semanais de pedidos de seguro desemprego nos Estados Unidos devem ficar 425.000, de acordo com as estimativas do mercado. Caso confirmado, o número será o menor já registrado desde março de 2020, renovando a marca da semana passada, quando foram apresentados 444.000 pedidos.

Para tentar entender a dinâmica da inflação no país, investidores também estarão atentos aos pedidos de bens duráveis referentes a abril. A expectativa é de alta mensal de 0,8%

Com investidores temendo a possibilidade de a alta da inflação americana levar o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a reduzir os estímulos monetários, dados fortes podem ser interpretados como um mau sinal para o mercado.

Taxa de desemprego

No Brasil, o IBGE irá divulgar a taxa de desemprego referente a março, para a qual é esperada a manutenção do nível de 14,4%. O período abrange o pico da pandemia no país, com a economia sendo afetada pela retomada de medidas mais duras de isolamento.

Em abril, quando as quarentenas voltaram a ser afrouxadas, foram criados 120.935 empregos formais, segundo dados do Caged divulgados na véspera.

No mercado, economistas vêm elevando as estimativas de PIB para este ano, com o boletim Focus revisando as projeções há mais de um mês de forma consecutiva. Na última divulgação, a expectativa para o PIB de 2021 era de 3,52%.

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