Pharol prepara reação a investidas de Tanure na Oi
A antiga Portugal Telecom (PT) monitora se Tanure está agindo em conjunto com outros acionistas sem informar ao mercado de capitais
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2016 às 10h01.
Rio - A Pharol, principal acionista individual da Oi , prepara a reação aos recentes ataques do empresário Nelson Tanure, que adquiriu recentemente participação relevante na tele.
A antiga Portugal Telecom (PT) monitora se Tanure está agindo em conjunto com outros acionistas sem informar ao mercado de capitais.
O que a empresa portuguesa quer saber é se na verdade o empresário teria um poder maior de voto em assembleias ao atuar em conjunto com outros acionistas que teriam adquirido ou aumentado significativamente a posição na tele recentemente, entre eles a PetroRio e o fundo Discovery.
Pelo estatuto da Oi, cada acionista, independente de participação, tem voto limitado a 15% do capital social.
O grupo português possui 22,24% da Oi, por meio da subsidiária Bratel, enquanto Tanure tem apenas 6,63% por meio do fundo Société Mondiale.
Um executivo da Pharol disse à reportagem que Tanure terá de assumir os riscos que corre. O empresário tenta afastar do conselho da Oi os membros ligados à antiga Portugal Telecom.
Procurado, Tanure, que também é um dos principais acionistas da PetroRio, negou qualquer acordo de voto. Informou ainda que a petroleira, como qualquer companhia aberta, aplica suas reservas em ações e títulos.
Segundo ele, o Discovery, que já teve participação na PetroRio, é "um fundo que tem ativo de US$ 30 bilhões, e participação em mais de 100 empresas de todo o mundo".
Em outra frente, a portuguesa Pharol pode atacar Tanure em seu posicionamento sobre consulta feita nesta semana pelo Société Mondiale à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Tanure pediu à autarquia que ela se manifeste sobre a suspensão do direito de voto da Pharol em decisões da Oi. Ele defende que as empresas têm participação relevante uma na outra e exercem direitos de controle recíprocos.
O executivo da empresa portuguesa nega a tese. "Nem a Oi controla a Pharol nem a Pharol controla a Oi", disse.
O representante da antiga PT não descartou que a empresa participe de um possível aumento de capital da Oi, o que "dependerá das condições".
A Pharol decidiu nesta quinta-feira, 28, processar o acionista da Oi Aurélio Valporto, vice-presidente da Associação de Investidores Minoritários do Brasil, após declarações feitas à imprensa contra a companhia portuguesa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rio - A Pharol, principal acionista individual da Oi , prepara a reação aos recentes ataques do empresário Nelson Tanure, que adquiriu recentemente participação relevante na tele.
A antiga Portugal Telecom (PT) monitora se Tanure está agindo em conjunto com outros acionistas sem informar ao mercado de capitais.
O que a empresa portuguesa quer saber é se na verdade o empresário teria um poder maior de voto em assembleias ao atuar em conjunto com outros acionistas que teriam adquirido ou aumentado significativamente a posição na tele recentemente, entre eles a PetroRio e o fundo Discovery.
Pelo estatuto da Oi, cada acionista, independente de participação, tem voto limitado a 15% do capital social.
O grupo português possui 22,24% da Oi, por meio da subsidiária Bratel, enquanto Tanure tem apenas 6,63% por meio do fundo Société Mondiale.
Um executivo da Pharol disse à reportagem que Tanure terá de assumir os riscos que corre. O empresário tenta afastar do conselho da Oi os membros ligados à antiga Portugal Telecom.
Procurado, Tanure, que também é um dos principais acionistas da PetroRio, negou qualquer acordo de voto. Informou ainda que a petroleira, como qualquer companhia aberta, aplica suas reservas em ações e títulos.
Segundo ele, o Discovery, que já teve participação na PetroRio, é "um fundo que tem ativo de US$ 30 bilhões, e participação em mais de 100 empresas de todo o mundo".
Em outra frente, a portuguesa Pharol pode atacar Tanure em seu posicionamento sobre consulta feita nesta semana pelo Société Mondiale à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Tanure pediu à autarquia que ela se manifeste sobre a suspensão do direito de voto da Pharol em decisões da Oi. Ele defende que as empresas têm participação relevante uma na outra e exercem direitos de controle recíprocos.
O executivo da empresa portuguesa nega a tese. "Nem a Oi controla a Pharol nem a Pharol controla a Oi", disse.
O representante da antiga PT não descartou que a empresa participe de um possível aumento de capital da Oi, o que "dependerá das condições".
A Pharol decidiu nesta quinta-feira, 28, processar o acionista da Oi Aurélio Valporto, vice-presidente da Associação de Investidores Minoritários do Brasil, após declarações feitas à imprensa contra a companhia portuguesa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.