PF na JBS; Petro lucra R$ 4,4 bi…

Petro lucra R$4,4 bi

A Petrobras divulgou um lucro de 4,4 bilhões de reais no primeiro trimestre, ante o prejuízo de 1,24 bilhão de reais no mesmo período de 2016. De acordo com a petroleira, o resultado foi determinado por menores gastos com importações de petróleo e gás natural; pelo aumento de 72% nas exportações e pela redução de 27% nas despesas com vendas.

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Ibovespa sobe com empresas

O Ibovespa subiu 0,28% nesta quinta-feira, em mais um dia marcado por notícias corporativas. O destaque de alta ficaram com as ações do setor de energia elétrica. os papéis ordinários da Eletrobras subiram 10% e os preferenciais, 6,4% – as maiores altas do dia. A alta aconteceu após notícia do jornal Valor Econômico de que o governo Michel Temer prepara uma reforma do setor setor elétrico para alterar a forma de venda da energia produzida pela usina binacional de Itaipu, na qual a Eletrobras tem participação. Entre os papéis mais negociados, as ações preferenciais da Petrobras subiram 1,15% enquanto as preferenciais da Vale caíram 1,7%.

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Lucro do BB dobra

As ações do Banco do Brasil tiveram a terceira maior alta do dia no Ibovespa, de 3%. O movimento aconteceu depois que o banco praticamente dobrou seu lucro no primeiro trimestre do ano. Com uma combinação de aumento da receita e queda nas despesas, excluindo ganhos extraordinários, o banco lucrou 2,8 bilhões de reais — alta de 95,6%. Na teleconferência de resultados, o presidente do banco, Paulo Caffarelli, disse que ganhos com tarifas de conta-corrente (11,3% em um ano) e com a administração de fundos de investimento (29,3%) foram os principais responsáveis pela alta de 12,3% da receita na comparação anual. A carteira de crédito do banco encolheu 11,4% em relação ao primeiro trimestre de 2016, para 688,6 bilhões de reais.

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Francesa desiste do Maracanã

A empresa francesa Lagardère informou que desistiu de compras as ações majoritárias da concessionária Maracanã, atualmente em poder da Odebrecht, que administra o estádio homônimo. “Ficou impossível sustentar junto à matriz o que o governo fez”, diz o comunicado, referindo-se à possibilidade de nova licitação, admitida pelo governo fluminense em audiência pública recente. No comunicado, a Lagardère cita “a instabilidade que a [Secretaria Estadual da] Casa Civil criou ao admitir voltar atrás no processo que ele [governo] escolheu como ideal. Isso depois de mais de um ano, centenas de documentos e garantias, quando o pré-contrato entre as empresas [Lagardère e Odebrecht] já estava assinado e tínhamos 30 pessoas no estádio há 20 dias. Esse fato repercutiu muito mal na França”.

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Operação nas empresas da J&F

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a quarta fase da operação Lama Asfáltica, que envolveu mandados de busca e apreensão na produtora de celulose Eldorado e em uma unidade da empresa de alimentos JBS em Campo Grande. Ambas as companhias são controladas pela holding J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. A operação apura desvio de recursos públicos por meio licitações viciadas, superfaturamento de obras, compra fictícia ou ilícita de produtos e corrupção de agentes públicos. Segundo a PF, a fase das investigações lançada nesta quinta-feira envolveu 3 mandados de prisão preventiva, 9 de condução coercitiva, 32 de busca e apreensão. Segundo a PF, o prejuízo causado pelo grupo foi de 150 milhões de reais.

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ANP arrecada R$ 7,9 mi

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis arrecadou 7,97 milhões de reais nesta quinta-feira com a venda de oito dos nove campos de petróleo oferecidos. O valor representa um ágio de 1.991% com relação ao preço mínimo das áreas. O leilão reuniu áreas de peuno porte localizadas em bacias terrestres no país. A maior parte dos vencedores foram empresas de bens e serviços para o setor que ainda não atuam na produção de petróleo. Já a maior parte do valor arrecadado veio de apenas uma oferta, feita pela empresa Newo Óleo e Gás para a área de Itaparica, na Bahia. Foram 5,71 milhões de reais, um ágio de 8.020%. O campo foi disputado por quatro empresas.

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Varejo piora
O varejo brasileiro teve sua maior queda em 14 anos, com um recuo de 1,9% na comparação com fevereiro. Em comparação com março de 2016, a queda foi de 4% – a 24ª taxa negativa consecutiva. Analistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam uma baixa de 0,60% na comparação mensal e de 1,80% na anual. Com o resultado, o varejo acumulou queda de 3% no primeiro trimestre de 2017, comparado com igual período de 2016. O IBGE apontou que o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tem peso importante no consumo das famílias, teve queda de 6,2% em março, ante a queda de 1,7% em fevereiro.