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Petróleo tem pior semana desde 2008 com coronavírus e guerra de preços

No acumulado da semana, o petróleo cedeu 25%; nesta sexta, o barril fechou em 33,85 dólares

Petróleo: coronavírus e guerra de preços afetaram o preço do barril (Angus Mordant/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 13 de março de 2020 às 17h56.

Última atualização em 13 de março de 2020 às 18h01.

Nova York - Os preços do petróleo encerraram nesta sexta-feira a pior semana desde a crise financeira de 2008, abalados pela pandemia de coronavírus e por esforços da Arábia Saudita e aliados para inundar o mercado com níveis recordes de oferta.

A rara combinação de choques severos tanto de oferta quanto de demanda levou o mercado de petróleo ao colapso, à medida que produtores de todo o mundo se preparam para um inesperado excesso do combustível fóssil a partir das próximas semanas.

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"O problema é uma guerra de preços em meio a um mercado que já se contraía, com as paredes se fechando", disse Daniel Yergin, historiador norte-americano especializado em energia.

Nesta sexta-feira, as cotações registraram alta, recuperando-se depois de os Estados Unidos e outros países assinarem planos de suporte a economias em enfraquecimento.

No acumulado da semana, porém, o Brent cedeu 25%, maior queda semanal desde a crise financeira global de 2008. O valor de referência internacional fechou esta sexta-feira em alta de 0,63 dólar, a 33,85 dólares por barril.

Os contratos futuros do petróleo dos EUA despencaram cerca de 23% na semana, também maior recuo percentual desde 2008. Nesta sexta-feira, o WTI avançou 0,23 dólar, a 31,73 dólares o barril, depois de ter atingido máxima de 33,87 dólares na sessão.

"Há expectativas de que todos os estímulos estabilizem a economia e compensem parte das preocupações relacionadas ao enfraquecimento da demanda, mantendo partes da economia fortes o suficiente para sustentar os preços do petróleo", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group em Chicago.

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