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Petróleo sobe em NY com dados europeus, cortes e Líbia

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 52,78 por barril, em alta de US$ 1,57 (3,07%)

Petróleo: o Brent ultrapassou a marca dos US$ 60 por barril pela primeira vez neste ano (David Mcnew/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 17h16.

Nova York - Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira, 13, em Nova York, com o Brent ultrapassando a marca dos US$ 60 por barril pela primeira vez neste ano.

Vários fatores contribuíram para a alta: os indicadores econômicos positivos divulgados pela manhã na Europa, anúncios de cortes de investimentos por empresas do setor, nova queda no número de plataformas e poços em atividade nos EUA e o noticiário sobre novos ataques a instalações de petróleo na Líbia.

O PIB da zona do euro cresceu 0,3% no quarto trimestre, com expansão de 0,9% em relação ao mesmo período de 2013; o PIB da Alemanha cresceu 0,7% no quarto trimestre e 1,4% ante o mesmo período do ano passado.

Os dados alimentaram a expectativa de que a demanda por petróleo na Europa vá crescer.

O executivo financeiro chefe da Total, Patrick de la Chevardière, anunciou um corte nos investimentos da empresa.

"Estamos preparando a companhia para enfrentar um período prolongado de preços baixos do petróleo", afirmou.

O Barclays divulgou estudo segundo o qual empresas que respondem por quase metade da produção global devem reduzir seus investimentos em exploração e produção em 16% em 2015.

A Baker Hughes, por sua vez, informou que havia 1.056 plataformas e poços de produção de petróleo em atividade na semana passada nos EUA, 84 a menos do que na semana anterior e 406 a menos do que na mesma semana do ano passado.

Na Líbia, as milícias e grupos guerrilheiros que disputam o poder no país desde a intervenção militar dos EUA e seus aliados, em 2011, atacaram os campos de produção de Bahi e de Mabruk.

"O vigor dos preços do petróleo é intrigante, porque ainda há um excesso considerável de oferta no mercado, como é refletido no crescimento rápido dos estoques dos EUA. A alta dos preços provavelmente está, portanto, mais relacionada à expectativa de que a oferta de petróleo cresça menos rapidamente nos próximos meses, especialmente nos EUA", escreveram os analistas do Commerzbank.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 52,78 por barril, em alta de US$ 1,57 (3,07%).

Na ICE, os contratos do petróleo Brent para abril fecharam a US$ 61,52 por barril, em alta de US$ 2,24 (3,78%). Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira, 13, em Nova York, com o Brent ultrapassando a marca dos US$ 60 por barril pela primeira vez neste ano.

Vários fatores contribuíram para a alta: os indicadores econômicos positivos divulgados pela manhã na Europa, anúncios de cortes de investimentos por empresas do setor, nova queda no número de plataformas e poços em atividade nos EUA e o noticiário sobre novos ataques a instalações de petróleo na Líbia.

O PIB da zona do euro cresceu 0,3% no quarto trimestre, com expansão de 0,9% em relação ao mesmo período de 2013; o PIB da Alemanha cresceu 0,7% no quarto trimestre e 1,4% ante o mesmo período do ano passado.

Os dados alimentaram a expectativa de que a demanda por petróleo na Europa vá crescer.

O executivo financeiro chefe da Total, Patrick de la Chevardière, anunciou um corte nos investimentos da empresa.

"Estamos preparando a companhia para enfrentar um período prolongado de preços baixos do petróleo", afirmou.

O Barclays divulgou estudo segundo o qual empresas que respondem por quase metade da produção global devem reduzir seus investimentos em exploração e produção em 16% em 2015.

A Baker Hughes, por sua vez, informou que havia 1.056 plataformas e poços de produção de petróleo em atividade na semana passada nos EUA, 84 a menos do que na semana anterior e 406 a menos do que na mesma semana do ano passado.

Na Líbia, as milícias e grupos guerrilheiros que disputam o poder no país desde a intervenção militar dos EUA e seus aliados, em 2011, atacaram os campos de produção de Bahi e de Mabruk.

"O vigor dos preços do petróleo é intrigante, porque ainda há um excesso considerável de oferta no mercado, como é refletido no crescimento rápido dos estoques dos EUA. A alta dos preços provavelmente está, portanto, mais relacionada à expectativa de que a oferta de petróleo cresça menos rapidamente nos próximos meses, especialmente nos EUA", escreveram os analistas do Commerzbank.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 52,78 por barril, em alta de US$ 1,57 (3,07%).

Na ICE, os contratos do petróleo Brent para abril fecharam a US$ 61,52 por barril, em alta de US$ 2,24 (3,78%). Fonte: Dow Jones Newswires.

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